Livro Concluído
Anne Cameron era uma mulher dona de si, de personalidade forte, que sempre foi muito julgada pela sua profissão. Seus pais ainda a renegam por causa do caminho que ela escolheu seguir, ela é atriz de filmes adultos e eles nunca aceit...
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CAPÍTULO 24
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- A comida está deliciosa, Anne. - Kurt elogia.
- Obrigada, mas o mérito é todo da Mari. Foi ela quem fez esse almoço delicioso...
-Você não cozinha? - a mãe de Marco me questiona.
- Eu sei me virar, mas ainda tenho muito o que aprender. - a respondo, que continua séria me encarando.
- A Anne está sendo modesta, ela é ótima cozinhando sim. - meu namorado me elogia pegando minha mão que estava encima da mesa depositando um beijo. - Além de...
- Sabe quem era ótima na cozinha? A Judith. Lembra filho? Ela fazia cada gostosura sempre que ia lá em casa. Era uma ótima cozinheira, inclusive perguntou de você.
- Mãe... - Marco olha bravo para a mãe.
- Quem é Judith? - questiono.
- A noiva do Marco. - Helena responde.
- Como assim noiva?
- Nada disso que você está pensando, amor. - ele disse. - Judith foi minha noiva, mas nós nos separamos já tem bastante tempo, eu não tenho mais qualquer vínculo com ela! Não sei o que deu na cabeça da minha mãe pra trazer isso à tona.
- O que deu na minha cabeça? - ela se levanta irada. - O que deu na minha cabeça? Eu estou tentando trazer você a si! Você está namorando uma vadia como essa mulher que se deita com qualquer um por dinheiro...
- Helena, para com isso agora! - o marido a interrompe.
- Não vou parar e muito menos aceitar esse circo todo! Eu não criei meu filho pra isso! Namorando uma vagabunda! Não posso aceitar isso!
- Você não tem que aceitar nada! Eu avisei a você que não aceitaria que dirigisse qualquer insulto à minha mulher...
- Por favor, saia da minha casa imediatamente. - peço educadamente a ela, não permitindo que meu namorado conclua a sua frase.
- O que?
- Estou pedindo educadamente. - ela direciona seu olhar para o filho.
- Você vai deixar que ela faça isso comigo?
- Você a ofendeu! Quer que eu repita o que ela acabou de dizer? - pergunta ao meu lado.
- Tudo bem, eu vou! Mas jamais vou esquecer o que você fez comigo aqui hoje, Marco. - ela diz e dá as costas para nós.
Kurt direciona seu olhar para mim e caminha em minha direção.
- Eu sinto muito por tudo isso. - lamenta. - Quero que saiba que não possuo os mesmos pensamentos da minha mulher, gostei muito de conhecer você. Meu filho tem sorte de tê-la. Eu preciso ir atrás dela agora. Me desculpem por todo esse escândalo.
Assim que ele se vai, desabo no chão e começo a chorar. Sabia que isso iria acontecer.
- Ei, ei. - Marco se ajoelha ao meu lado e me abraça. - Me desculpe por isso tudo, meu amor.
- Uma hora ou outra eles iriam saber, não é? - enxugo minhas lágrimas. - E mãe nenhuma vai pular de alegria ao saber que o que filho está namorando uma atriz pornô. Me ajude levantar, por favor. Estou ficando um pouco tonta.
Ele coloca seus braços em volta da minha cintura me ajudando a levantar enquanto começar a falar.
- Amor, ela não... - tudo fica escuro e não lembro de mais nada.
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- O que houve aqui? Cadê seus pais? - Mariana surge, ela e Hugo preferiram sair para almoçar fora.
- Mariana, por favor, pegue o carro. Hospital...ela tem que ir para o hospital. - falo nervoso caminhando rapidamente com minha Anne nos braços.
A amiga da minha namorada abre a porta de trás do carro para mim e em seguida toma o lugar do motorista saindo rapidamente da garagem.
- O que houve? - pergunta nervosa enquanto dirige veloz pela estrada.
- Uma longa história. Te explico depois.
[...] Ando de um lado para o outro na pequena sala de espera e enquanto Mari está encostada na parede esperando notícias da minha Anne.
- Eu vou matar a sua mãe! - Mari vem até mim. - Eu não sei o que aconteceu com a minha amiga, mas se tiver qualquer relação com ela...
- Familiares de Anne Cameron. - uma mulher loira chama por nós.
- Como ela está?
- Ela está bem, lúcida. - diz apenas sem explicar o quadro de saúde de Anne. - Me acompanhem, por favor.
Seguimos a médica pelo corredor passando por algumas pessoas até pararmos em frente a uma porta que é aberta pela loira nos dando a visão da minha mulher acomodada na cama de hospital.
- Entrem, por favor.
Enquanto me aproximo da minha namorada, ela me dá um sorriso nervosa e estende a mão para mim.
- Vem aqui, meu amor. - me chama e seguro a sua mão.
- Você está bem agora?
- Estou sim. - me responde. - E tenho novidades, mas não tenho certeza se você vai gostar.
