Livro Concluído
Anne Cameron era uma mulher dona de si, de personalidade forte, que sempre foi muito julgada pela sua profissão. Seus pais ainda a renegam por causa do caminho que ela escolheu seguir, ela é atriz de filmes adultos e eles nunca aceit...
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Está sendo ótimo ter a presença de Marco na minha casa essa noite, nós dois já demos boa gargalhadas e houve muitas trocas de olhares, ele me faz muito bem.
- Até agora estou impressionado com sua casa, me sinto até sem jeito para falar a verdade. - ele fala me fazendo franzir o cenho.
- Mas porque você fica sem jeito? É uma casa como outra qualquer. - falo dando de ombros.
- Eu nunca estive em uma casa desse tamanho, devo está parecendo até um idiota. - ri.
- Claro que não. - rio também. - Demorei muito para compra-la e quando consegui, demorou muito para cair a ficha de que essa casa era minha. Uma casa desse tamanho.
- Tudo fruto do seu trabalho. - ele sorri para mim.
- A Mari e o Hugo saíram, depois de eu insistir muito, pra ter um momento como casal...- mudo de assunto. - Que tal nós pedirmos alguma coisa?
- Que tal nós dois preparamos alguma coisa, se você não se importar é claro. - ele propõe.
- Que bom porque sou uma negação na cozinha. - rio. - E me contento em ser apenas sua ajudante.
- A ajudante mais linda de todas.
[...]
- Vejamos o que iremos preparar para esse jantar. - Marco fala assim que abro a geladeira para que ele possa ver quais alimentos tem.
- O que o brilhante chef de cozinha quer preparar? - brinco.
- Sua cirurgia está muito recente não é? - se vira para mim e me pergunta.
- Tem um mês.
- Então, eu estava pensando em preparar um salmão grelhado que é um alimento rico em Ômega 3 e sem contar que ele reduz a inflamação facilitando a cicatrização, temperado com ervas e brócolis cozido, que rico em Vitamina K, acompanhado de um suco de laranja. - explica atentamente.
- Impressionante! - falo surpresa.
- O que? - me olha atentamente.
- Você com todas essas informações. - falo. - Como você sabe de tudo isso?
- Eu estudei alguns semestre de nutrição. - conta. - Mas não consegui concluir.
- E porque? Não precisa responder, se não quiser.
- Sem problemas. Parei porque as contas estavam muito altas e não tinha mais dinheiro pra pagar. - contar.
- E você nunca pensou em voltar?
- Acho que não, já tenho 33 anos. - responde. - Vou me sentir um coroa estando lá. - ri.
- Ah, por favor. O que é isso? Vou não é velho. - falo.
- Eu sei disso, mas é assim que me sentiria perto daquele adolescente recém-saídos da escola. - ele fala. - Mas vamos mudar de assunto, vamos começar a preparar esse nosso jantar?
- Vamos, estou louca pra ver seus dotes culinários. - falo indo até o armário e pego algumas panelas. - Vamos lá, como eu já disse antes meus talentos culinários são muito limitados então espero que você saiba o que está fazendo.
Enquanto Marco começa a cortar o salmão, começo a contar os temperos que ele havia separado e assim começamos a preparar o nosso jantar.
[...]
- Meu Deus! Isso aqui está excelente. - elogio. - Está perfeito!
- Você fez parte disso, então é você que está de parabéns. - fala.
- Ah, não me iluda. - rio. - Eu só cortei os temperos.
- E sem os temperos nosso jantar não seria nada. - dá de ombros. - Nós dois somos uma boa dupla.
- Nisso eu tenho que concordar.
Por alguns instantes ficamos rindo igual dois bobos um para outro até sermos interrompidos pelo telefone tocando na sala.
- Só instante, eu vou radipinho. - vou atender o telefone e gelo assim que escuto aquela voz.
