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Tenham uma boa leitura e não se esqueçam de votar e comentar ok!?

Marco

Não achei que poderia ficar tão decepcionado com alguém que amo tanto. Ao ver minha mãe indo embora daquela forma desprezando um momento tão feliz para mim por puro capricho.

- Não acredito que você está me fazendo por algo desse tipo. - falei após vir atrás dela. - Você tem ideia do que você fez? Eu e Anne acabamos de anunciar que você vai ter um neto e você simplesmente deu as costas como se fosse nada!

- Não é o que eu queria pra você! Aquela mulher, o trabalho dela e o seu filho vai ter uma mãe desse jeito, ela nem será uma boa mãe! - grita. - Esse coitado desse bebê não é meu neto! Ele nem deve ser seu!

- Você entende que quando ofende aquela mulher, a mulher que eu amo, está me ofendendo também? Eu tentei e, principalmente, a Anne tentou novamente quando você já tinha passado dos limites naquela primeira vez, mas você não cansa disso! Mãe, entenda, aquela mulher lá dentro é a mulher que meu coração escolheu amar e com quem estou construindo uma família, mas cabe a você escolher se quer fazer parte de tudo isso ou não. O que você escolhe?

Ela fica parada a minha frente com os olhos cheios de lágrimas e depois de alguns minutos ela responde:

- Eu não posso aceitar isso. Sinto muito, não posso! - dito isso ela se vai sem se quer dizer adeus.

Não posso acreditar.

- Com o tempo ela vai aceitar, meu filho. - ouço a voz do meu pai atrás de mim. - Dê tempo a ela.

- Acho que não, pai. - nego com a cabeça.

- Espere, filho. Ela vai voltar atrás. - me abraça pelo ombro. - Já eu sou o avô mais feliz do mundo e sempre estarei aqui pra vocês, assim como a Hellena em breve estará.

[...]

ANNE

Cinco meses depois...

Acaricio minha barriga de oito meses e sinto Vicenzzo mexer animadamente, observo seu quartinho que enfim está ganhando cor graças a seu pai está todo suado e sem camisa pintando as parades.

- Nem sei dizer o quanto ver você assim todo suado me excita. - falo atrás dele e mordo sua nuca. - Ainda temos alguns lugares dessa casa para inaugurar.

Nos mudamos a um mês atrás quando encontramos essa casa perfeita em frente ao mar como sempre desejei, não é uma casa grande, é do tamanho perfeito para nós três.

- Pelo que me lembro o médico falou pra você pegar leve, repousar. - ele diz e se vira para mim. - Então nada de sexo pra você, raposinha. Pode ficar ali bem quietinha.

- Affs. - reviro os olhos e o empurro de leve, mas ele nem se move.

- E como está esse carinha? - toca em minha barriga fazendo nosso filho mexer ainda mais.

- Fazendo festa nas minhas costelas. - apoio minha mão em minha coluna.

- Vicenzzo, meu filho, o que já conversamos? - ele se ajoelha e com rosto em minha barriga dando bronca em nosso filho. - Nas costelas da mamãe não.

ACEITE-ME (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora