Livro Concluído
Anne Cameron era uma mulher dona de si, de personalidade forte, que sempre foi muito julgada pela sua profissão. Seus pais ainda a renegam por causa do caminho que ela escolheu seguir, ela é atriz de filmes adultos e eles nunca aceit...
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Os raios solares entram pela janela do meu quarto e me despertam, assim que abro os olhos vejo o peitoral forte que minha cabeça descansava e assim que desço meu olhar observo a mão de Marco por cima da minha descansando encima de seu abdômen sarado.
Depois que permiti que Marco ficasse ontem em minha casa quase não trocamos muitas palavras, mas ele cuidou de mim, assim como os meus amigos. Não estava preparada pra ter qualquer tipo de conversar com ele e ele entendeu, mas por causa do estado que me viu quando cheguei, ele quis ficar.
Me levanto da cama devagar tentando não acordar Marco e sigo para o meu banheiro, me olho no espelho por alguns instantes e em seguida ligo a torneira esperando que encha a "concha" que fiz com minhas mãos e lavo minha face. Faço um coqur em meus cabelos e sigo para o box para tomar uma ducha.
Quando saio do banheiro envolta de um roupão, encontro o homem lindo de cabelos bagunçados que até a pouco estava dormindo, já desperto sentado com seu olhar voltado para mim.
- Um pouco melhor do que tenho dormido à uns cincos dias. - se refere ao tempo que sumi sem dar qualquer tipo de notícias a ele.
- Me desculpe. - falo constrangida. - Acho que já está na hora de conversarmos. Eu tenho muito o que te explicar e sei que isso não pode ser adiado.
- Escuta, eu acredito que já sei o que você me contar. - ele se levanta da cama. - É sobre sua verdadeira profissão, não é? Na semana passada, no mesmo dia que você foi até minha casa, alguém deixou um envelope na minha casa. Eu não abri no mesmo dia, porque você apareceu e eu acabei deixando qualquer outra coisa de lado, e só o abri no dia seguinte. Nesse envelope continha vídeos e reportagens sobre você. Anne Cameron, atriz de filmes adultos.
- Posso explicar, eu...- tento falar, mas ele me interrompe.
- Talvez se eu tivesse conversado com você no mesmo momento que descobri as coisas teriam sido um pouco diferentes, mas quando eu falei naquele dia que você se entregou pra mim que não teria volta, eu falei sério. Não importa o que aconteça. - suspira. - Enquanto você esteve fora por todos esses dias, eu tive tempo pra pensar e compreendi que essa é a sua profissão, não é algo me faça dar pulos de alegrias, mas foram escolhas suas. Confesso que pra mim ainda é um pouco difícil de lidar, mas estou tentando.
- Eu não esperava esse tipo de reação. - confesso. - Achei que você iria explodir e nunca mais querer me ver. E só pontuando, eu estou limpa, eu faço exames constantemente e estou limpa, antes que você se preocupe com isso também. Não quis contar logo de cara porque me senti constrangida e como não tivemos um bom início achei melhor esperar um pouco pra te contar. Me desculpe por isso. A Mari sempre insistia que eu falasse a verdade, mas sempre tive medo. Nós começamos a ficar mais próximo e eu comecei sentir coisas por você que eu não sentia por ninguém a um tempo, acho nunca senti por ninguém pra falar a verdade. E depois que eu encerrei a minha carreira, eu estava pensando na melhor forma de contar, mas aconteceram tantas coisas...
- Você encerrou?
- Sim, eu já não estava bem a muito tempo e depois de muito pensar, criei coragem e rescindi o contrato. - explico. - Outras coisas bem pesadas aconteceram na minha vida, antes e depois do fim da minha carreira, e uma delas foi o Karl, aquele cara da boate, lembra?
- O que levantou a mão pra você. Lembro bem e deveria ter batido mais nele. - fala.
- Em um dia quando finalizamos algumas fotos para divulgação, ele me agrediu no estacionamento do lugar e acabei indo parar no hospital, e tive que passar aquela cirurgia...
- Eu devia ter matado aquele desgraçado quando tive a chance! - ele fala irado.
- Ele já foi morto. - ele me olha com os olhos arregalados.
- Você...
- Não. Foi o meu pai. - começo a contar tudo o que havia ocorrido e Marco fica com mais raiva.
- E você não disse nada, eu poderia ter ajudado. - reclama enquanto me abraça.
- Não, você poderia ter se machucado e eu não iria suportar isso. Eu não iria me perdoar.
Depois consegui contar tudo ao Marco foi como se um peso saísse dos meus ombros e estava me sentindo bem melhor. As coisas enfim estava se encaixando para mim, até que uma semana depois, meus pais me fizeram uma visita.
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