ACEITE-ME (CONCLUÍDO)

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CAPÍTULO 23
MARCO

- Meu filho, esse seu namoro com essa mulher é sério mesmo? - minha mãe começa seus questionamentos assim que retorno a minha casa.

- É, dona Helena. Muito sério. - afirmo. - Porque a pergunta?

- Outro dia eu entrei no quarto do Nicolas, filho da minha patroa, e ele tinha deixado o notebook ligado. - conta e já imagino o que vem por aí. - E eu vi essa moça lá no vídeo que estava passando e estava tendo relações com dois homens. É com esse tipo de mulher que você se envolver, meu filho? Porque eu não admito que o filho que criei com tanto sacrifício esteja tendo um relacionamento com esse tipo de mulher tanto promíscua! A Judith sempre foi perfeita pra você! A mulher eu sonhei que você se casasse, uma mulher de Deus! Aí você me vem pra cá e eu descubro que você está de casinho com essa vadia!

- Eu não admito que a senhora fale assim da mulher que eu amo! Não admito! - me descontrolo.

- Isso é verdade, filho? - meu pai espera minha confirmação.

Suspiro e então o respondo.

- Ela já trabalhou nesse meio sim, pai. - confirmo. - Mas já não trabalha tem um tempo, e mesmo que trabalhasse, é uma escolha dela escolher com o que trabalha, e outra coisa mãe, esses são assuntos que dizem respeito somente a nós dois, e Anne e eu já conversamos o assunto.

- Eu não posso aceitar isso, meu filho. Não mesmo! E olha como você já está me tratando por causa dessa mulher. Não aceito isso! - protesta.

- Você só tem que respeitar apenas. Esse assunto já deu pra mim, tem jantar na geladeira, vocês podem ficar a vontade. Boa noite. - os deixo na sala e sigo para o meu quarto.

- Eu estou um pouco nervosa. - confesso a Mari enquanto estamos escolhendo alguns produtos para comprarmos no supermercado. - Mesmo tendo-os conhecido ontem, foi uma coisa rápida.

- Meu amor, já falei a você que é normal ficar com esse nervosismo. - riu. - Quando fui conhecer os pais do Hugo, eu quase morri de tão nervosa que eu estava, mas no fim tudo deu certo. Não vá sofrer por antecipação, por favor.

Depois que compramos todos os produtos que estavam na lista, minha amiga e eu voltamos para casa e começamos a dar andamento no preparo do nosso almoço.

[...]

Me olho no espelho e finalizo minha simples maquiagem passando um pouco de blush, preferi vestir um vestido godê azul claro e um salto não tão alto na cor nude. Passo as mãos pelos meus cabelos alinhando-os como quero e dou um longo suspiro olhando minha imagem no espelho.

- Anne, seus sogros chegaram. - ouço minha amiga falar do outro lado da porta.

-Tudo bem, tudo vai dar certo. - digo para mim mesma. - Já estou indo. - respondo à Mari.

Ando rapidamente até a porta e a abro, encontrando minha amiga à minha espera.

- Eles acabaram de chegar, estão na sala. - ela conta.

Andamos pelo corredor e é então que vejo meu lindo namorado andando em minha direção.

- Meu amor. - lhe dou um selinho assim que o alcanço.

- Minha raposinha. - sorri para mim. - Que carinha é essa?

- Ela está nervosa desde ontem. - Mariana responde por mim. - Já tentei tranquiliza-la, mas nada admita.

- Meu amor, não tem nada o que temer, eu amo você, nós nos amamos e é somente isso que importa. Você está linda! - suas mãos tocam minhas bochechas e ele beija minha testa. - Agora vamos, tem um almoço delicioso à nossa espera.

Assim que descemos as escadas, vejo os pais de Marco sentados no sofá conversando nos esperando.

- Olá, sejam bem-vindos! - falo assim que me aproximo. - Me desculpem a demora.

- Não tem problema nenhum, querida. - o pai de Marco fala e me abraça. - Seja bem-vinda a nossa família. E obrigado por nos convidar para sua casa, estão muito felizes, não é Helena?

- Se você diz. - ela dá de ombros e me olha de cima a baixo.

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O que será que vai acontecer nesse almoço? Será que a Helena vai aprontar alguma?