Capítulo 3

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Minerva point of view

Quando acordei, Cheryl não estava no meu lado, mas eu estava tampada, pela janela podia se ver as pequenas gotinhas de chuva escorrendo, era uma noite quase perfeita exceto por um motivo, faz tempo estava pensando em me propor a Cheryl, queria viajar com ela e em algum lugar lindo e romântico pedir ela em casamento, ela merece isso, mas nossos cronogramas nunca batiam para tirar nossas férias no último ano. Quando estive de viajem no último mês, compre o anel, não era o mais caro nem o mais grande do mundo, mas era perfeito para Cher, tinha umas cerejas em diamante e a penas o vi soube que era ele. Levante e peguei a caixinha que tinha escondida esse tempo todo na minha bolsa e coloquei embaixo da almofada e novamente deitei esperando-a chegar. Iria ser agora.
Ouvi ela abrir a porta e sorri largo olhando para o teto, tentando parecer tranquila demais. Na verdade, estava nervosa, sim, eu Minerva Marble nervosa. As palavras começaram a sair da minha boca e quando olhei para Cheryl ela estava com os olhos marejados, deixou a bandeja com comida na mesinha de cabeceira e sentou do meu lado. -Sim Min-min eu aceito ser sua esposa. Meu sorriso abriu amplamente e gritei que a amava, ato seguido coloquei o anel de noivado no dedo dela que encaixou perfeitamente. Eu estava tão feliz que poderia morrer ali mesmo. Nos abraçamos e beijamos. Comemos o que ela trouxe porque eu também estava morrendo de fome e logo nos acomodamos para dormir novamente.

Cheryl estava dormindo deitada no meu peito, a noite anterior tinha sido perfeita e agora estávamos noivas. Nunca pensei sentir tanta felicidade na minha vida.

- Minmin, eu tenho que te contar uma coisa-. Ouvi ela falar e brincar com a ponta dos seus dedos na minha clavícula. -Ontem eu encontrei com Toni, ela vai ser minha fotógrafa, nem eu sabia que ia ser ela... Jones irá a tomar conta de outra parte da revista e ela estava trabalhando lá na Vogue com ele, eu não tinha ideia amor... - ela falou um pouco triste, preocupada talvez com o qual seria minha reação, eu tinha ódio da Toni, pois Cheryl tinha me contado tudo o que aconteceu entre elas, também sabia e estava ciente que Toni foi o primeiro amor da Cheryl, e que aparecesse assim novamente, logo de muitos anos realmente me pegou de surpresa mas também me senti feliz por Cheryl ter me contado.

-Minmin, eu amo você e vamos nos casar, você é o amor da minha vida toda-. Ela levantou-se e sentou no meu quadril, estávamos nuas, eu sabia que ela sentiu minha tensão ao falar de Toni novamente, mas minha ruivinha sabia como deixar tudo isso pra lá, ela começou uma trilha de beijos desde minha testa até meus lábios, os quais beijou devagarinho, suas mãos acariciavam meus cabelos com total calma enquanto me beijava. – Eu não sei como você consegue ser tão gostosa e me deixar com tesão com só um beijo inocente Cher-.

Queria inverter nossas posições, mas a deixei guiar os movimentos. Começou a mexer seu quadril sobre minha intimidade lentamente tão lenta e provocadoramente que me deixava mais ansiosa pelo contanto, ela enquanto se movimentava para frente e para trás, colocou suas mãos nos próprios cabelos desgrenhados para logo descer suas mãos até seus seios e apertando-os, mordendo seu lábio inferior e me olhando fixamente. Tentei me controlar, mas não consegui, peguei as cadeiras dela para sentir mais contanto, ela puxou a língua para fora, estava me matando com toda essa provocação, sem paciência para joguinhos peguei a língua dela e a suguei, ela soltou um gemido gostoso e logo começamos a nos beijar em total sincronia mas eu precisava dessa língua dela em outro lugar, minha intimidade pulsava de desejo, ela me empurrou de costas na cama novamente, se afastou do meu quadril engatilhando do meu lado, deitou-se e assim colocou seu joelho na minha intimidade o qual começou a mover tortuosamente, ela lambia meus seios e mordia os bicos deles sua mão esquerda apoiada no colchão e a outra descendo pelo meus costados, logo começou uma trilha de beijos e mordidas desde meu pescoço, o vale dos meus seios, meu ventre até chegar onde eu tanto a necessitava, sua língua entrou em contato com meu clitóris e massageou com total perfeição, em círculos, colocando mais pressão na minha entrada, sugando de vez em quando provocando esse barulhinho mais do que provocante, eu gemia seu nome, eu gemia e implorava por mais, estava consumida pelo desejo e luxuria, Cheryl me provocava todas essas sensações. Senti dois dedos entrar em mim com muita facilidade pois estava totalmente encharcada, as estocadas que Cheryl me dava eram certeiras, entrava e saia devagar e fundo, logo mudava a velocidade das estocadas, eu sentia meu orgasmo vir, meu ventre começou a contrair e Cheryl o notou, foi mais rápida em seus movimentos com sua mão e sua língua, até me ouvir gritar e me desmanchar em seus dedos, logo sugou todo o liquido, deu um selinho no local e foi subindo pela mesma trilha de beijos que fez para chegar lá até minha boca e meu um selinho demorado e sonoro. Senhora Marble, eu a amo. Falou olhando meus olhos.

Era por volta das 10:00 da manhã quando o meu telefone tocou, já era tarde e eu ainda não tinha chegado ao meu trabalho, no museu de arte contemporâneo de Los Angeles, eu era a chefe então não tinha horário definido, mas supus se tratar de alguma urgência, minha assistente nunca me ligava a não ser por uma boa razão.

-Senhorita Marble, tivemos um problema, uma das nossas obras foi vandalizada.

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Capítulo curtinho pois tinha esquecido de atualizar, maaas, se preparem porque os próximos capítulos teremos fogo no parquinho.

OxytocinOnde histórias criam vida. Descubra agora