Capítulo 13

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Continuando pov Toni...


Fui até o banheiro do bar, mas não achei Cheryl dentro dele. Saí dali e me dirigi até a saída traseira, ela estava apoiada no capo do seu conversível vermelho cereja. Ela amava esse carro, que por sinal ainda estava como novo. Fez um sinal com a mão me convidando para entrar e deu a volta até ela entrar no banco do motorista, fui até lá, abri a porta e entrei, parecia que todos meus movimentos eram controlados como se estive baixo o efeito de algum feitiço, era claro que essa hipnose tinha nome e sobrenome, Cheryl Marjorie Blossom. Logo que entrei ela sorriu para mim, ligou o carro e fomos embora para onde? eu não tinha certeza. O caminho foi silencioso, mas aquele silencio que causa uma sensação agradável, de paz. Ela sabia o que estava fazendo e eu sabia perfeitamente onde isso iria parar, alguma cama de motel ou ainda no banco traseiro do conversível, aquele pensamento me fez viajar até um dos nossos primeiros encontros no seu carro, entre risadas e beijos torpes terminamos nuas na beira de uma das estradas pouco movimentadas no interior da cidade. Ri para mim e ela o notou, acredito que também teve a mesma lembrança.
Me sentia cômoda e nostálgica ao mesmo tempo e antes que eu falasse alguma palavra, Cheryl tirou sua mão direita do volante e a repousou sobre minha coxa, fazendo um carinho suave, quase imperceptível, coloquei minha mão sobre a dela entrelaçando nossos dedos e a apertei. Pude ver de relance sua boca se abrir em um sorriso longo e carregado de saudade. Peguei sua mão e beijei as costas dela, para logo com meus lábios fazer uma trilha de beijinhos até seus dedos, onde peguei com minha boca o dedo índice e lambi, sugestivamente. Ela desacelerou a velocidade e foi encostando na beira da calçada. Não eram necessárias as palavras nesse ponto, eu queria beijá-la. Ela deteve o carro e sem olhar para mim diretamente pude ver aquele brilho em seus olhos, eu não me detive, continuei lambendo e chupando seus dedos, percebi também, seu peito subir e descer mais agitado.

- Toni, para... -. Ela olhou para mim e eu parei o que estava fazendo para ir ao encontro dos seus olhos. Percebi uma suavidade quase inocente naquele olhar e eu simplesmente, como um ima fui até sua boca, meus lábios roçaram os dela, num começo ela ficou imóvel, mas logo ela correspondeu o beijo. Começamos um beijo lento, nossas bocas numa sincronização perfeita e harmoniosa, logo nossas línguas se encontraram para fazer daquele beijo mais intenso e mágico. O que diabos estava acontecendo, parecia que eu estava no céu ou no inferno mais doce que poderia existir. Nos beijamos por mais alguns minutos, nossas bocas não queriam se desgrudar e eu não queria deixar de sentir aquele doce cereja jamais na minha vida. Estava perdida. Ela me deu um selinho demorado em meus lábios para terminar o beijo.

-Toni, eu estava esperando por este momento há tanto tempo...- ela lambeou seu lábio inferior e logo colocou seu dedo indicador sobre meus lábios, em sinal de silencio.

- Shhh, Antoniette, não precisa falar nada nem fazer nada, por enquanto, vamos sair daqui logo-. A verdade é que eu estava louca para continuar beijando-a, mas fiquei quieta, quão cachorrinho obedece a seu amo, me acomodei novamente no banco e deixei um suspiro morrer no ar. Cheryl sorriu divertida, mas nada falou. Ela estava brincando com fogo novamente e isso era seu prazer favorito, sobretudo quando se tratava de mim. Ligou o motor do conversível e pegamos a estrada novamente. O caminho me pareceu familiar, mas estava muito obscuro. Era passada meia noite quando entramos no que parecia ser uma chácara. Era uma das casas de descanso da família Blossom e eu já conhecia aquela. Cheryl estacionou o carro na garage e logo desceu eu fiz o mesmo. A casa só estava iluminada pelas luzes da entrada principal, quando ia dar mais um passo em direção ao corredor que levava até a porta principal, fui pressa contra a parede da casa e um beijo desesperado de Cheryl me tomou por surpresa, claramente eu correspondi no mesmo nível de desespero, nossos corpos se roçando, a obscuridade do lugar fazia tudo ainda mais sensual, ela que tinha suas mãos segurando meu rosto desceu elas lentamente até meus seios, massageando sem pudor algum, apertando de leve medida os beijos se intensificavam, coloquei meus braços ao redor do seu pescoço, ela é mais alta que eu e eu amava essa diferença entre nós.

O beijo desesperado, suas mãos passeando pelo meu corpo estavam me deixando mais do que excitada, ela tentava me encaminhar até a porta sem me soltar e eu não queria me desprender dela, entre beijos, mordidas e apertões conseguimos entrar na casa, já dentro eu tirei sua blusa rasgando-a pois não tinha paciência de desabotoar nem queria perder o contato com seu corpo, ela tirou minha jaqueta de couro no chão, e do mesmo jeito que eu tirei sua blusa ela tirou minha camisa, logo nossos sapatos foram junto com as roupas já no chão, rápido e com desespero, fomos nos beijando até cair no grande sofá da sala, eu estava sobre ela em quanto beijava e mordia seus lábios desci o zíper da sua calça, para logo em seguida olhar para ela, ela estava corada, seus cabelos ruivos desgrenhados e ondulados, seus olhos pareciam arder intensamente ao se encontrarem com os meus, corei também, meu coração parecia escapar pela minha boca, havia algo diferente dessa vez, podia sentir.

Cheryl sorriu mordendo seu lábio inferior sem perder o contato visual me dando permissão para continuar o que estava fazendo. Ela quanto eu, desejávamos muito aquele momento, acredito desde a primeira vez que voltamos a nos encontrar. Peguei sua calça junto com sua calcinha e desci as roupas, ela levantou os quadris para me ajudar, joguei as roupas no chão e fui subindo com minhas mãos acariciando de leve as pernas brancas e tonificadas, ela sempre linda, senti seu suspiro abafado e logo suas mãos estavam sobre meus ombros e cabelo pedindo por mais contato, desci meus lábios até suas coxas e fui trilhando um caminho de beijinhos e lambidas pelo interior de suas coxas até chegar na sua intimidade a qual assoprei quase um suspiro, passei dela e senti um resmungo da parte de Cheryl, continuei subindo pela sua barriga definida, depositando beijos carinhosos e molhados no lugar, minhas mãos passeavam delicadamente contornando seu corpo e meus movimentos. Oh, como sentia saudades daquela mulher. Eu sentia a respiração dela mais pesada e ofegante, ao chegar até seu peito deslizei minhas mãos para tirar a última peça de roupa que ela vestia, tirei o sutiã sem maiores dificuldades para logo descer minha boca e lamber o vale dos seus seios, minha mão direita subiu até seu seio e começar uma massagem delicada para logo pegar entre meus dedos o bico do seu seio, soltei e desta vez mordi de leve e tive a reação dela, um gemido tímido, mas carregado de excitação para logo lamber e chupar a região que estava agora muito mais sensível. Continuei a trilha de lambidas e beijos úmidos até seu pescoço onde chupei sem cuidado deixando uma marca visível, lambi a beira do seu queixo e logo seus lábios carnudos e vermelhos, começamos uma luta entre nossas línguas, acomodei meu corpo sobre ela, sentando em seu colo para ter mais acesso. Nosso beijo era sedento, selvagem, carregado de desejo e luxuria. Comecei a movimentar meus quadris em quanto nos beijávamos, era um beijo com pressa, mas ao mesmo tempo um beijo que poderia durar horas e horas, podia sentir sua respiração agitada e ambas gemíamos em sincronia, em busca de mais contato. Ela foi se movimentando para se levantar me empurrando para atrás, fiquei surpresa, mas entendi o que ela queria, simples; mais contato. Cheryl engatilhou até mim, completamente nua, eu amava como seus cabelos bagunçados caiam pelos seus ombros e esse seu olhar predador, ela iria acabar comigo, era fato. Chegou até mim e começou por tirar meu sutiã em quanto beijava meus ombros da forma mais sensual que eu nunca pude imaginar, estávamos realmente aproveitando cada segundo com toques simples o momento era mágico e carregado de paixão. Ela se ajoelhou na minha frente e fez um gesto para me levantar, assim o fiz, ela beijou minha barriga e colocou seus dedos no cós da minha calça a qual desabotoou e abaixou o zíper para logo tirar as roupas que eu ainda vestia, minha calça e calcinha foram até o chão e me vi completamente nua na sua frente. Todos esses movimentos pareciam em câmera lenta e parecia a primeira vez na vida que a gente fosse fazer o amor.



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Queria que em Riverdale rolasse um encontro desses mas se Riverdale não tem, aqui temos xd.

Obrigada por ler e pelos favs :)



Continua!



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