Capítulo 17

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Cheryl POV

Estava feliz, genuinamente feliz, ter a Toni novamente para mim e logo com um bebezinho, era o que sempre tinha sonhado ao estar junto a ela, era a vida que queria para nós, não era segredo para ninguém que eu queria ser mãe junto a Toni, mas as coisas nos últimos anos não saíram como eu tinha planejado, e ainda estando num relacionamento duradouro e estável com Minerva, não sentia aquela vontade de ser mãe com ela. No fundo do meu coração e mente, Toni ainda era tudo para mim. Engraçado porque parece que na época que nos separamos, nem ela nem eu falamos mais nada e agora... como a vida é cruel, como nossos caminhos podem ter nos separado e logo em outras circunstâncias que ninguém iria imaginar a vida nos juntou novamente ainda morando na mesma cidade por anos... Viver tem esses jeitos estranhos de nos surpreender. Eu a queria, eu a quero, quero o pequeno comigo, queria que existisse um nós. Pelo menos esse nós, existiria esses dois dias, este final de semana.
Mas pensando seriamente, eu estava disposta a deixar tudo, sinceramente, deixaria tudo para estar com ela novamente. Foda-se o que as pessoas iriam pensar, se as marcas iram deixar de me patrocinar, neste momento estava me fudendo para isso... Eu tinha dinheiro suficiente para me aposentar da vida das RRSS no momento que eu quiser. Talvez Toni tenha chegado na hora certa. Mas será que Toni quer o mesmo, ela iria deixar sua vida com o vagabundo e sermos umas fugitivas? Eu seria a noiva fugitiva e rapta bebês, já posso ver nas manchetes dos principais jornais e sites de fofoca. Eu devia deixar de pensar tão egoistamente e realmente me perguntar se Toni faria o mesmo, eu posso chutar que sim, mas não iria pressionar, nem sequer comentar sobre essa minha ideia maluca, só vou deixar as coisas rolarem como estão agora, não podia esquecer que este seria nosso final de semana perfeito, do reencontro, da família que sempre quis com ela, ainda assim, eu deixaria minha vida para lá, só para ser feliz novamente, essa felicidade que só Antoniette Topaz é capaz de me entregar. E Minerva?... também não podia esquecer como se ela não existisse, mas logo daquela noite estranha as coisas entre nós ficaram estranhas também... acho que talvez tudo isso tenha acontecido por algum motivo, talvez era um sinal?

Eu sempre me perco nos meus próprios pensamentos, as pessoas me vêm sempre bem e segura de mim, mas não sabem o turbilhão de emoções que sou.

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Já estávamos na cabana, e eu estava arrumando algumas coisas que tinha pego na minha mansão para cozinhar, no final não queria sair para comprar nada, nem que ninguém viesse a fazer alguma entrega, pois queria ficar o maior tempo possível junto com Toni e Thomas, eu estava por preparar alguma coisa quando senti as mãos macias e quentes de Toni recorrer minhas costas com tal delicadeza que me fez arrepiar só de sentir seu contato, logo veio um beijo molhado no meu pescoço, sorri ao sentir seus lábios contra minha pele, cada vez que ela fazia isso eu ficava com muito tesão, não saberia explicar o que ela provoca em mim. Me virei para encarar aqueles olhos castanhos, a morena sorriu e mordeu seu lábio inferior, eu sabia o que isso significava, ela me puxou para perto e me beijou com desespero, tínhamos ficado com aquele tesão desde que acordamos logo de manhã, mas como devíamos sair deixamos que as coisas esfriassem um pouco. Antes de continuar o beijo me separei dela, lembrei do Thomas, ela adivinhou minha pergunta só com olhar para mim, era incrível como estávamos conectadas, como essa conexão não se perdeu no tempo. Ela só falou que não me preocupasse pois ele estava dormindo, teríamos tempo suficiente para transar à vontade até saciar nossos desejos. Sem perder mais tempo, ela me pegou da cintura e com total habilidade me pus contra a ilha da cozinha, novamente. Dessa vez me entreguei completamente, ela sabia meus pontos de prazer, colocou seus braços ao meu redor me aprisionando e logo desceu beijando meus lábios, pescoço, fez um caminho pelo vale dos meus seios desabotoando minha blusa, não tirou meu sutiã pois ela adorava me ver em lingerie, e pelo que pude adivinhar ainda continuava sendo assim, prosseguiu a beijar minha barriga, só usou seus lábios e língua no caminho, eu podia ver desde cima os movimentos que ela fazia com sua boca invadindo meu corpo, leves gemidos escapavam da minha garganta ao sentir seu contato com minha pele, não queria fechar os olhos, queria admira-la, desfruta-la, mas de forma inconsciente, meus olhos se fechavam só para sentir aquela sensação única e inigualável. Essa mulher sabia como tocar cada centímetro do meu corpo. Continuou seu caminho até chegar na borda da minha calça, nesse momento odiei ter que usar roupas, sempre atrapalhavam demais. Num movimento rápido desabotoei e abaixei a peça, mantendo meu olhar fixo nos olhos de Toni, meu corpo, minha boca, tudo indicava tal excitação, eu queria tudo rápido, queria sentir ela onde mais eu precisava, estava ardendo, estava em chamas. A morena sorriu safada, lambeu seus lábios, suas mãos continuavam na beira da ilha de cozinha, ela só se abaixou mais, mordeu a borda da minha calcinha, brincou com ela querendo tirar com os dentes, mas não o fez. Para minha tortura, ela continuou a assoprar por cima da calcinha, roçou seu nariz pelo local, eu já estava molhada, ela só estava me provocando, passou seus lábios por cima do meu clitóris e um gemido escapou em tom de prazer, desespero e ansiedade. Com minhas mãos agarrei a nuca de Toni a obrigando a fazer mais contato com aquele lugar que tanto desejava, enrolei meus dedos em seus cabelos e comecei a me mexer para frente e para trás contra sua boca, minha calcinha estava completamente melada, ela dessa vez possou suas mãos na minha bunda e logo foi tirando a peça de roupa desnecessária. Senti o contato da sua língua quente e húmida contra minha intimidade encharcada e um suspiro abafado saiu da minha boca. Toni separou nosso toque e se levantou subitamente olhando nos meus olhos, mandou a não falar nada, nem reclamar, fez o típico, "shhh" com seu dedo indicador entre seus lábios e logo moveu sua cabeça em sinal para que a seguisse. Caminhei até a sala, onde ela me esperava no grande sofá de pé. Tirou sua camiseta, sutiã, sua calça e calcinha ficando completamente nua aos meus olhos, eu estava maravilhada, o corpo dela é perfeito, eu acho que até caiu um pouco de baba enquanto a observava. Ela riu e me chamou para ficar ao seu lado. Eu ia tocar nela, mas ela não deixou, me jogou contra o sofá macio e falou no meu ouvido num sussurro que só ela poderia tocar em mim, achei um absurdo... era uma missão quase impossível minhas mãos tinham vida própria quando se tratava de uma mulher gostosa assim. Ela foi até a mesinha onde estava a caixa de som ligando-a, começou a ecoar uma melodia lenta, ela que estava completamente nua começou a se mexer ao ritmo das batidas da musica de costas para mim, eu já estava ardendo, só do fato dos meus olhos se deleitarem com aquele monumento na minha frente, dançando ao som das batidas lentas e torturantes só para mim. Toni começou a descer e subir, deixando ver sua bunda com total liberdade, eu estava amando essa nova fase, ambas mais ousadas, mais livres, já tinha comentado antes, mas sempre vale a pena ressaltar, aquele pensamento sempre pulava como uma nota metal, que sem sobra de duvidas jamais poderia apagar da minha mente. Eu estava pasme, devorando-a cada centímetro com meus olhos, eu a desejava, a queria mas como cadelinha obediente não me atrevi a me levantar do sofá, seguiria ao pé da letra suas instruções, faria o que ela quiser, o que ela me pedir, mas por enquanto meu corpo precisava de toque e minhas mãos, começaram a se movimentar por meu corpo nu e necessitado enquanto Toni dançava sensualmente para mim na minha frente, massageei meus peitos, dançando praticamente com minhas mãos entre o esquerdo e direito, brincando com o bico dos meus mamilos, eu estava completamente excitada, olhava fixa e safadamente para Toni enquanto tocava meu próprio corpo, eu queria provoca-la também, provoca-la tanto que ela perdesse a razão e me possuísse loucamente, ela continuava dançando para mim, se aproximado cada vez mais cheia de graça e num tom totalmente sexual de acordo com as batidas da música preenchia o ambiente, ela, também brincava com seus peitos, jogava seu cabelo ondulado e colorido delicadamente de um lado para outro. Oh o paraíso no qual eu me encontrava... Chegou na minha frente, virou de costas e empinou sua bunda perfeita na minha direção, olhando para mim por cima do seu ombro, minha visão era fabulosa, meu deus, minhas mãos com vida própria encostaram no seu quadril, o contato fez que Toni se afastasse e colocasse uma cara nada amigável para mim.

- Eu falei para não tocar em mim Blossom. Você vai ter que obedecer se você quiser prazer - ela falou em um tom quase irritado, mas sensual ao mesmo tempo por sinal. Eu sabia do que se tratava a brincadeira, quem aguenta mais em manter a postura, eu estava desesperada por sentir sua pele, sua língua no meu corpo então não hesitei em obedecer, fiquei quieta, só olhando seus movimentos, ela sabia me provocar. Novamente se aproximou, desta vez, suas mãos pousaram nos meus ombros e seus lábios roçaram os meus, estava louca por enfiar minha lingue nessa boca maravilhosa, mas me contive, seguiria ao pé da letra as instruções de Toni, eu sou muito sua cadela. Ela desceu desde meus lábios até meu pescoço com a ponta da língua, fazendo uma trilha molhada e excitante, não me mexi, só fechei meus olhos fortemente e traguei saliva, meu peito subia e descia, minha respiração ficava cada vez mais pesada, fechei os punhos das minhas mãos contra a tela macia do sofá, conseguia prender a respiração enquanto os toques de Toni desciam agora pelo vale dos meus seios, queria muito tocar mas minha força de vontade estava sendo mais forte que minha safadeza até me surpreendi comigo mesma, mas era por uma boa causa. Toni chegou até meu abdome onde chupou e lambeu a vontade, suas mãos já tinham soltado meus ombros e agora brincavam com meus mamilos, podia sentir o calor insuportável no meu centro, podia sentir como o liquido escapava sem timidez nenhuma, eu estava completamente molhada, queria senti-la aí, no meu clitóris inchado e sensível, juro que estava a uns segundos de um orgasmo sem se quer Toni ter tocado na região mas quando senti a onda de calor vindo no meu ventre, Toni parou os beijos no meu abdome e se ajoelhou na minha frente, abriu minhas pernas para ter mais acesso ao local e logo fez o que mais queria, ela foi diretamente até meu clitóris, lambeu com total delicadeza, chupou toda a extensão da minha entrada, podia sentir que ela estava se deleitando com meus fluidos, podia sentir a textura da sua língua em contato com meu interior, podia sentir o excitante barulho húmido do contato da sua língua com os lábios da minha vagina, parecia que ela estava devorando, saboreando, sugando cada centímetro de mim e desfrutando aquele momento como único na vida, ela não tinha intenção de me fazer ter o orgasmo tão cedo ainda pois parou os movimentos lentamente, no começo me senti um pouco frustrada pois queria já sentir aquela explosão, mas ela olhou nos meus olhos e falou da forma mais sensual que pode existir, lambendo seus lábios que estavam enfeitados com meus líquidos quentes.

- ainda não Cher, te quero encima de mim como uma cereja-.

Meu Deus o que é isso, pude sentir minha vagina se contrair só com as palavras que ela disse. Toni se levantou do chão, deitou-se no sofá e logo me chamou para logicamente me posicionar entre sua cara, ela queria mesmo que sentasse na sua cara como a cereja do bolo... meu Deus, não podia me negar a tal convite, queria sentar mesmo. Desta vez eu fiquei de joelhos entre sua cara e logo sem aviso começou a me chupar da forma mais deliciosa que tinha sido chupada na vida, nem por ela antes, nem por nenhuma das minhas pegas e ninguém mais do que ela, agora, neste momento. Suas mãos estavam na minha cintura o que fazia que os movimentos ficassem mais intensos, movimentos que eram ditados por ela, e só ela, eu me movia sim, fechando os olhos, abrindo minha boca, gemendo, sabia que não iria aguentar tanto pois meu orgasmo estava prestes a explodir em qualquer momento com essa língua e boca maravilhosa que fazia magica na minha buceta.
Mais alguns minutos e não aguentei mais, um grito agudo saiu da minha garganta, minha respiração totalmente descontrolada e meu corpo tremendo todo, segurei com minhas ultimas forças minhas mãos no braço do sofá, respirando ainda com dificuldade enquanto senti a Toni sorrir bem embaixo do meu ponto de prazer o que me provocou um outro gemido, se soltando da minha cintura para sair de baixo do meu corpo. Eu estava exausta, que sessão de sexo mais gostosa e intensa foi essa... estava de quatro no sofá com minha cabeça encostada no braço do sofá também, senti as mãos de Toni nas minhas costas, acariciando com suavidade e delicadeza o local, ela encostou sua testa no meu ombro e beijou o lugar, mexendo nos meus cabelos desgrenhados, senti seu sorriso e sorri junto. Ficamos assim uns minutos até que consegui me mexer novamente para abraçá-la, olhei diretamente nos olhos dela e beijei sua boca docemente, ela correspondeu.

Nenhuma palavra saia da minha boca, simplesmente meu cérebro e meu corpo não estavam se entendendo, foi o maior e melhor orgasmo que tive na vida, e não exagero. Não sei se foi o momento, a pessoa, o universo, talvez isso teria que acontecer desse jeito. Logo deste final de semana, sinceramente, não sei se quero casar com outra mulher que não seja Antoniette Topaz.

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Peço desculpas pela demora em atualizar, espero que o capítulo tenha sido do seu agrado. Obrigada por continuarem comigo nesta safadeza, beijos de luz hehehe.

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