46 - Cuidar

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Hello guys! How are you, guys? 

Então galera, faz tempo que não deixo uma notinha aqui falando com vocês, mas é que anda corrido! Eu só posto e vazo! Mau tenho tempo de ver os comentários, QUE EU AMO DE PAIXÃO! O melhor de ter uma fanfic é poder ler os comentários dos surtos de vocês, maaaas enfim! 

Dessa vez eu achei importante deixar um aviso. Esse cap é meio "pesado", digamos assim. Pode ser um gatilho para algumas pessoas. Luto é sempre difícil e cada um lida de um jeito. 

Mesmo assim, apesar de não curtir muito escrever o que eu escrevi, achei importante para a construção do enredo. Talvez vocês entendam depois. 

Muito obriga pelo carinho de vocês e espero que curtam. 

Até mais galerinha!😘

- Vamos, senhorita Andrade! Começa a falar - Gizelly exigiu com os braços cruzados e uma expressão dura.

A capixaba estava de pé em frente a uma Bia nervosa que se remexia no banco sem parar. A carioca fuzilou Rafa com os olhos e a mineira quis matar a namorada.

- Você é uma baita de uma linguaruda, Cabeçuda - Bia rosnou para Rafa.

- Bianca Andrade! Eu estou falando com você - Gizelly sussurrou, estreitando os olhos em ameaça.

Sorriu ao ver a carioca engolir em seco.

- Olha, Gi! Eu gosto da baixinha, ok - Bia respondeu em um murmuro tímido e corando levemente.

- Não foi isso que eu te perguntei - Gizelly rebateu, impaciente. - Perguntei quais são suas intenções com a minha priminha!

A carioca revirou os olhos e se arrependeu logo em seguida assim que viu a expressão irada de Gizelly. Olhou para Rafa em busca de ajuda, mas a mineira estava muito ocupada segurando o riso para notar. Com um suspiro derrotado, Bia voltou os olhos para Gizelly.

- Eu não sei, ok - respondeu sendo sincera. - Eu gosto dela, mais do que qualquer um aqui de São Paulo! Penso nela o tempo todo e tô indo visitar ela todo santo dia!

Bia fez uma pausa, esfregando as mãos suadas nos joelhos da calça. Gizelly parecia ter amolecido um pouco, mas ainda se matinha séria.

- Eu ainda não sei o que tudo isso significa, mas eu juro que nunca, jamais, vou machucar aquela tampinha - Bia continuou, olhando bem séria nos olhos de Gizelly. - A cima de tudo, ela é minha amiga...

Um silêncio pesado caiu sobre as meninas. Gizelly e Bianca pareciam travar uma batalha silenciosa enquanto se encaravam nos olhos. Até que por fim, Gizelly bufou e se sentou ao lado da carioca.

- Tá, o negócio é o seguinte - Gizelly começou e a carioca prendeu a respiração. - Eu nem sei se a Manuzinha curte meninas, então não posso te ajudar nisso, mas eu sei todos os gostos dela! Flores, chocolates, comidas... - a capixaba falava e contava nos dedos ao mesmo tempo, sem notar a expressão surpresa e confusa da amiga. 

- Espera, espera! Você... Você vai... me ajudar? - Bia perguntou sem acreditar.

Gizelly suspirou e revirou os olhos, se deixando ser abraçada por Rafa, que se sentou ao seu lado. 

- Olha, eu só queria proteger a Manu - Gizelly respondeu. - Só queria uma garantia de que você cuidaria da minha pequena. 

- Eu vou cuidar! Eu juro - Bia respondeu com um sorriso confiante, mas as bochechas levemente coradas. 

O Segredo de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora