11 - Clareira

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Hey guys! Tudo em cima? Veio aí uma att sem motivos, apenas pq me deu a loka! Agora, tentem não surtar! Bye bye 😘✌️

Gizelly passeava na garupa de Letícia, saboreando o calor do corpo da maior e o vento que balançava seus cachos e fazia cócegas em seu rosto. Podia escutar as batidas do coração de Letícia e isso a acalmava, fazendo seu próprio coração seguir o mesmo ritmo.

- Estamos quase chegando - avisou Letícia, diminuindo a velocidade e parando em uma estradinha de chão bem longe do centro da cidade. - O resto temos que ir a pé.

Gizelly saltou da garupa e ajeitou o shorts que usava. Letícia também desmontou da bicicleta e prendeu em uma árvore com uma corrente.

- É muito longe? - perguntou Gizelly, olhando a mata fechada envolta e se alongando para a caminhada.

- Não é não - respondeu Letícia, pegando a mão de Gizelly e a guiando para dentro da mata, surpreendendo a menina.

As duas caminhavam entre as árvores e o mato alto em silêncio. Foram uns oito minutos de caminhada e Gizelly já começava a respirar com mais dificuldade, já Letícia continuou o ritmo tranquilamente. O futebol fez da menina uma atleta com o condicionamento físico impecável.

Quando Gizelly ia pedir um tempo, a mata se abriu em uma clareira larga coberta de flores silvestres roxinhas e amarelas. Do outro lado da clareira, havia uma casa abandonada que mais parecia uma cabana antiga, mas não parecia uma casa mal-assombrada, apenas parecia velha e tinha um certo charme com as trepadeiras subindo na pedra até o telhado.

- Chegamos - anunciou Letícia com um sorriso orgulho para Gizelly que admirava a paisagem boquiaberta.

O sol do início da tarde deixava a clareira ainda mais linda, com uma luz amarelada do sol banhando todas as flores coloridas e deixando o verde das árvores ao redor mais vivo e bonito. O silêncio reinou e apenas os pássaros eram ouvidos, e eram muitos pássaros, fazendo uma sinfonia harmoniosa de cantos dos pássaros encher seus ouvidos e acalmar seus espíritos.

- Vem, eu arrumei pra gente - disse Letícia, puxando Gizelly pela mão novamente.

Letícia guiou Gizelly até os fundos da casa abandona. Lá tinha um balanço de corda em uma árvore e Letícia havia arrumado um canto perto do balanço na sombra da árvore com uma toalha e várias almofadas. Uma cesta grande de palha estava sobre a toalha, juntamente de uma caixa térmica.

- Um piquenique? - Gizelly questionou com um sorriso, admirando. - Quantas viagens fez com a bicicleta pra trazer tudo isso?

- A Tabs me ajudou - respondeu Letícia dando de ombros.

As meninas se sentaram na toalha e Letícia ofereceu um copo de suco de laranja caseiro que Gizelly aceitou prontamente já que a caminhada até ali e o calor lhe deram muita sede. Tomou um longo gole e observava cada detalhe da clareira. Parecia ter saído de um filme ou um livro estilo Nicholas Sparks. Letícia apenas observava Gizelly, extremamente contente pela alegria que sua surpresa conseguiu realizar na menor.

- Como achou esse lugar? - perguntou Gizelly.

- Eu caí de bicicleta lá onde a gente parou e perdi minha bola de futebol, achei a clareira enquanto tava procurando a bola - contou Letícia.

- E achou a bola?

- Não - respondeu Letícia dando risada.

Gizelly se levantou e foi até o balanço, vendo receosa a madeira velha, mas tanto a corda quando a madeira pareciam bem firmes. Letícia a seguiu com os olhos e tentava pensar em um assunto para começar uma conversa, mas sua mente parecia mais vazia que o céu sem nuvens.

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