[BÔNUS 4: CINCO DIAS DE SOL]

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Quem é vivo sempre aparece/retorna!

Tudo bem com vocês?

Chegamos para o Dia Quatro da nossa série quíntupla.

Sim, eu sei que as Rabias atentas e fiéis à Biblioteca de fics Rabia devem estar se perguntando sobre esse título aí, né?

Assim como vocês também passaram os últimos três capítulos me GRITANDO nos comentários pelas referências que foram feitas, não é mesmo? Até o Alerta me intimou a prestar esclarecimentos...

Pois é, chegamos ao momento em que será esclarecido.

Não vou adiantar nada, mas vocês sabem que nem da autora dessa fic aí que vem sendo referência eu gosto. A fic é linda, mas a autora eu detesto. Então só vou deixar claro que eu só faço esse tipo de coisa por vocês mesmo, Rabias! -_-

Enfim, isso também justifica o tamanho enorme dessa att. Ela é muito especial e, por isso, cresceu e multiplicou.

Vou nem pedir pra fazerem render a leitura, porque vocês já sabem dessa parte, então é só seguir adiante mesmo.

Leiam e espero que seja tão especial pra vocês quanto foi pra mim!:)





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DIA QUATRO:
SÃO PAULO, AGOSTO DE 2030:

O sono de Bianca foi interrompido bruscamente pela sensação lancinante que ela desconhecia.

E considerando que a única coisa que de fato se pode antecipar do desconhecido é o pavor inicial, foi precisamente o que ocorreu à carioca que, em sobressalto, abriu os olhos e levou a mão onde lhe doeu.

Demorou a processar o estímulo, mas antes mesmo de conseguir, sentiu novamente a dor aguda na mesma região, na lateral esquerda de seu tronco.

Seriam as contrações de seu útero irritável?

Aquilo era diferente, então provavelmente, não.

E se fossem...

[Outra pontada, outra tentativa de foco perdida]

Respirando rápido e olhando o vazio em volta, Bia ameaçou desesperar mais quando retomou seu raciocínio e pensou que, ao contrário das que já havia sentido, talvez essas contrações fossem "pra valer" e, por isso, a sensação era tão diferente.

Antes que o ciclo de desespero fosse concluído, porém, a mão tatuada ainda apoiada onde doía teve uma pista do que de fato era.

Quando sentiu outro espasmo, Bia também percebeu na ponta dos dedos um movimento sutil e esse fato anestesiou imediatamente a agonia e qualquer estágio de dor, dando lugar ao sorriso que nasceu fácil em seus lábios junto das palavras que foram inevitáveis:

– Tu acordou tua mãe na base do pontapé na costela, é isso mesmo, baby quenga?

E mostrando que carregava mesmo uma miniatura destemida de si mesma, foi respondida com outro chute na costela.

B: Carái! – Ergueu o tronco e mudou de posição – Se continuar com a palhaçada eu juro que da próxima vez eu vou pedir pra tua mãe te contar é uma história de terror, e não essas boiolices que ela te conta.

Cinco Dias (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora