Porre

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Mas eu vou deixar vocês muito mal acostumadxs com essas postagens todos os dias. kkkk

Nem sempre será assim, mas enquanto dá pra ser, será!

Divirtam-se nesse sabadão!


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No dia seguinte, Bianca despertou com o barulho da campainha.

Assustada, olhou a hora no celular e afundou a cabeça no travesseiro por um segundo quando se deu conta de que, pelo horário, certamente era Rafaella.

Pensou seriamente em fingir que estava dormindo e não ouviu, mas não poderia fazê-lo.

Seria rude demais.

Pensando assim, levantou-se, olhou rapidamente no espelho e saiu ajeitando os fios de cabelo fora do lugar.

Quando chegou na porta, encostou a testa na madeira, respirou fundo e, enfim, abriu:

– MAHHHHH!

O grito surpreso, real e estridente ecoou por todo o corredor do andar e Marcela entrou rápido, morta de vergonha.

M: Meu Deus, Bi, você vai ser expulsa, mulher! – fechou a porta com a mesma velocidade.

B: Ah, já tô cancelada mesmo. – Deu de ombros com um sorriso enorme no rosto, e não se conteve: abraçou Marcela.

M: Não adianta mesmo, né? – sorriu vencida – Isolamento social e nada pra você são a mesma coisa.

B: Nem vem! – soltou a loira – As minhas únicas exceções de contato próximo, desde que esse maldito lockdown foi decretado, são você e a Rafaella. E vocês duas estão isoladas também.

M: O suficiente para sermos canceladas para tooooooda a eternidade. – levou a mão ao braço de Bianca, finalmente olhando para baixo – E esse tornozelo, como está? – foi andando com Bia até o sofá – Vamos dar uma olhada nisso?

B: Tá muito melhor... – levantou a barra da calça do pijama – Eu acho que eu até já consigo andar bem direitinho com os dois pés no chão, mas como você disse para evitar, eu juro que tô evitando.

M: Muito bem... – zombou no tom de voz – Mas tô vendo mesmo que está muito, muito melhor, Bia. O inchaço já cedeu praticamente todo, o aspecto da região continua normal e a dor, pelo que você está dizendo, também tá quase zerada, não?

B: Praticamente. De vez em quando ainda dá umas fisgadas aleatórias, mas já tá dando até pra esquecer.

M: A medicação também ajuda, é bastante forte. – levantou e foi até a sacola que havia trazido e soltado no meio da casa, quando foi agarrada pela empresária – Agora que eu trouxe a bota você já pode colocar o pé no chão, mas sem estripulias. – Lançou um olhar ameaçador para a paciente rebelde, retirando o objeto da sacola.

B: Ai, graças a Deus! Achei que você ia continuar me torturando muito mais tempo. – pegou a bota das mãos de Marcela, que sorriu do jeito da carioca.

M: Eu tive uns contratempos em casa, por isso demorei um pouquinho além do previsto. – Sentou novamente no sofá, observando Bianca calçar a bota – Fica com ela o máximo que você conseguir, tá bom? Mas pode tirar normal para tomar banho e dar uma respirada.

Cinco Dias (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora