Oposição

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Chegando para mais um final de semana!

Passaram bem a semana?

Difícil responder isso com tanto surto que teve no fandom, não é?

Foi tão difícil que eu estou meio sem palavras hoje, o que é quase inédito, já que eu falo pra caramba.

Só digo aqui em cima que (1) eu amei a divisão de vocês sobre o conflito maior da festa passada (é pra dividir mesmo que eu escrevo, significa que eu tô conseguindo apresentar os dois lados que quero passar);  e (2) que o capítulo é sequência da festa e de todas as coisas que ficaram voando por lá.

Espero que sirva pra amenizar um pouco do stress.

Boa leitura!


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B: Que esquisito, não tá indo! – após voltarem da festa de ano novo, a carioca insistia repetidamente em tentar abrir a porta do hotel, que só era possível com a checagem de biometria.

R: Anda, amor! – bufou e encostou as costas na parede lateral à porta, tentando manter-se em pé.

B: Eu tô tentando, garota! – colocou novamente o dedo no local apropriado para tentar destravar a porta.

R: Ai, Deus, limpa esse dedo... – pegou a mão de Bia e, sem qualquer cerimônia, levou o indicador inteiro dela à boca. E, alcoolizada do jeito que estava, não evitou de fixar um olhar malicioso e deslizar a língua por toda a extensão do dedo da namorada, emendando na sequência:

– Tenta agora.

Sem perder o olhar esverdeado, Bianca apenas secou o dedo e o encostou no leitor da digital, destravando a porta milagrosa e automaticamente.

R: Falei? Nunca falha... – soltou o sonzinho adorável da risada travessa, passando na frente de Bia e entrando logo no quarto.

Sem entender muito daquela Rafaella já um pouco melhor, mas ainda bêbada, Bia não interferiu e até achou adorável o ritmo dela, já que tinha deixado de ser bélico.

Deixou que ela liderasse o caminho e foi recolhendo bolsa, casaco e sapatos que ela deixou espalhados pela antessala e corredor que levava ao dormitório da suíte delas, e sorriu desacreditada quando percebeu ela tirar o vestido também e ficar só de calcinha fio dental preta.

R: Tem espumante no frigobar, não tem? – disse já perto da pequena geladeira.

B: Tem, amor, mas tem certeza que vai tacar mais bebida por cima? Tu já deu uma melhorada, vai piorar de novo! – colocou as coisas que recolheu de canto, e começou a se desmontar.

R: Pois é, por isso mesmo... – pegou a garrafa e fechou a porta do frigobar – Quero melhorar, não, ainda mais que tô aqui com você, em segurança! Quero mais é me chafurdar no álcool.

B: "Chafurdar"... – repetiu a palavra esdrúxula e gargalhou – Tá bem boa já mesmo, manda ver!

R: Eu amo que cê não me censura! – esforçou-se para abrir a garrafa do espumante.

B: Dá aqui, deixa eu abrir pra você! – tentou evitar alguma tragédia.

R: Ih, mas cê é tão fraquinha... – provocou, mas deixou a garrafa com Bia e começou a revirar as comidinhas que estavam disponíveis no quarto.

Cinco Dias (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora