OiOi!Tudo bem com vocês?
Como eu adorava vir aqui no domingo... :)
Como primeira coisa a ser dita, queria agradecer todo mundo que tem aparecido nesses Bônus e, mais do que isso, que tem feito questão de dar as caras e deixar seu votinho e comentários de alegria e incentivo.
Me alegra muito ver a "carinha" de vocês aqui comigo a cada postagem extra dessas.
Vocês são demais!
Bom, algumas pessoas me pediram um carinho oito dias atrás, quando nós tivemos um mimo Rabia como há tempos não tínhamos - se é que já tivemos antes um desse naipe - e, na ocasião, eu ainda estava com esse texto inacabado.
Então esse de hoje é uma celebração aos mimos da semana passada, às aniversariantes também - porque vi algumas pedindo bônus pq fariam aniversário - e enfim... pra todo mundo que sempre tá por aqui!
(Editado pós postagem: Menção especialíssima à aniversariante jurabia , minha cao(n)zeira preferida! É aniversário dela hoje, dia 1/3, então vão lá encher a nossa auotora querida de amor. 💗)Não acho que ficou o "meu melhor", mas eu escrevi isso nas últimas (muitas) semanas, despretensiosamente, e compartilho com vocês, como disse que faria sempre que tivesse algo ao menos "apresentável".
É super grande (18K dessa vez), cheio de boiolice, humor e um pouquinho de irritação também...
A irritação é por um motivo que eu acho justo, então espero que vcs relevem e se divirtam!:)
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RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2025:
Rafaella olhava fixamente através da janela do carro, guardando com ansiedade a porta da pequena loja.
Se demorasse mais um pouco, talvez fosse o caso de descer e verificar se tinha acontecido alguma coisa.
Ou talvez não, afinal, ela checou o relógio do painel digital do carro e percebeu que poucos minutos tinham passado.
Eram poucos, é verdade, mas cada um deles que passava acrescentava um toque de arrependimento a mais na consciência pesada de quem detestava incomodar.
Quando já estava no limite do desassossego e prestes a levar a mão direita à maçaneta da porta, enxergou o que aguardava com tanta expectativa.
Achou que manteria o incômodo e arrependimento, mas amou tanto ver a cena, que só o que conseguiu mesmo foi morder o lábio e acompanhar todo o trajeto até o carro com olhos vidrados e o sorriso contido pela pressão dos dentes.
Já muito perto da porta do carro ser aberta, ajeitou uma mecha curta e ondulada do cabelo que caía em seu rosto, endireitou-se no banco e aguardou os segundos finais.
B: Carái, precisava chover também?
A porta bateu e Rafaella olhou para o lado esquerdo.
R: Molhou muito? – Levou a mão ao ombro da esposa e esfregou para espantar as gotas d'água que formaram uma fina camada ali.
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Cinco Dias (RABIA)
FanfictionQuando o isolamento não deixa outra alternativa a não ser dar vida ao que se tentou evitar e mascarar, mas que de fato tem força suficiente para mudar a nossa vida.