Oi, gente, cês tão bem?
Vim trazer um capítulo pra quem estiver de feriado!
Os próximos dois capítulos seriam 3, mas eu resolvi editar e transformar em apenas dois, por isso este está maior.
Nos dois eu vou pedir paciência, mas neste, especificamente, eu peço para relevarem a rotininha.
(que talvez pareça repetitiva, mas também é uma boiolice só, então sei que vocês não vão reclamar muito kkk).
Enfim, ela é necessária para jogar os assuntos e dar coerência no arco seguinte da fic, então relevem qualquer coisa, por favor.
Boa leitura!
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B: E é isso, Luete, você precisa entender que agora a sua 'mamain' tem mais uma gatinha na vida dela...
Na manhã seguinte, ainda deitada no chão da sala, em meio às mantas e almofadas que jogaram ali para formar a cama delas no final daquela noite, Bianca conversava em voz baixa com Lua que, por sua vez, estava deitada perto dela, olhando atentamente para a carioca com o clássico olhar de julgamento.
Sem se intimidar, Bia prosseguiu:
– É uma gatinha um pouco maior, mas é um escândalo de linda igual você, espia só. – empurrou a cabecinha da gata em direção a Rafaella, que ainda dormia tranquila.
Pesou um pouquinho na força do gesto e Luete se defendeu com um miado, que acabou despertando a mineira no susto.
B: Ei... – sussurrou, levando a mão ao rosto perdido da loira – Judiação, meu Deus! Tava dormindo tão gostoso... – esticou o corpo e deu um cheiro no pescoço de Rafa.
R: Bom dia! – abriu um sorriso quando se deu conta de que estava na companhia de Bianca. Emendou com humor: – A Lua já pode pedir música no Fantástico, porque terceira vez que ela me prejudica nessa casa.
B: Ah, quando eu falo que é uma quenguinha todo mundo defende, né? – gargalhou, observando a gatinha vazar dali.
R: Mas será que ela não tá precisando de nada, não? Pra tá miando assim... – acompanhou o olhar da carioca – Outro dia ela tava miando e não tinha água direito no pote dela.
B: Foi isso, não. A gente tava batendo um papo e acho que ela discordou de mim, só isso. – Deu de ombros, sem demonstrar nenhum traço de ironia ou humor no tom de voz.
Rafaella gargalhou.
R: Mas é doida demais da conta, sô! – puxou a cintura de Bianca e fez ela grudar mais perto – Falar sozinha com o pet, quem nunca? Mas acreditar que ele responde... – arqueou a sobrancelha.
B: Mas Luete responde, tô te falando! – insistiu séria.
R: É mesmo? E do que ela discordou então?
B: Eu tava explicando pra ela que agora eu tenho mais uma gatinha, falei que era tão linda quanto ela e ela surtou. Ciumenta demais! – torceu os lábios e sacudiu a cabeça em negação.
R: Que gatinha? A Mulan da sua amiga Bianca? – Perguntou inocente.
B: Ah, a Mulan é linda também, mas nem se compara com Luete e essa outra.
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Cinco Dias (RABIA)
أدب الهواةQuando o isolamento não deixa outra alternativa a não ser dar vida ao que se tentou evitar e mascarar, mas que de fato tem força suficiente para mudar a nossa vida.