Cinco Dias (RABIA)

Chuva

Voltei!

Graças ao PCA, tudo saiu da linearidade nas nossas postagens e cá estou, postando em plena quarta-feira.

Vocês já estavam tão acostumadas com  a rotina que até comentários pedindo att eu recebi, coisa que não acontecia sei lá eu desde quando...

Mas tá aí gente, e o que eu tenho a dizer do capítulo de hoje?

Boiola, boiola, brega, extremamente boiola, brega, insuportavelmente boiola...

Ou seja, exatamente o que vocês passaram setembro inteiro me implorando!:)

Veio aí!

Não digam que eu não avisei....

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O casal foi o caminho todo entre o apartamento de Rafaella e a pink mansion conversando animadamente, enquanto a mineira dirigia o próprio carro.

Já muito perto de chegar ao destino final, quando parou em um sinal vermelho, Rafa baixou o quebra-sol para ajeitar os cílios e teve que reagir quando sentiu o peso do olhar castanho sobre si:

– Vai mesmo ficar me encarando sem motivo assim? – terminou o que fazia, subiu novamente o acessório do carro e olhou para a namorada.

B: Eu só tô matando a saudade de te achar linda assim de pertinho, deixa de me censurar, pô! – pegou a mão direita de Rafa e beijou.

R: Eu não te aguento boiola assim! – soltou uma risadinha fofa e recuperou a mão para continuar dirigindo – Mas eu quero é saber quando a empresária, "barra" apresentadora, "barra" influencer, "barra" dubladora de música de Manu Gavassi, "barra" organizadora de festas de aniversários, "barra" atriz, "barra" cantora de funk, "barra" milionária, vai aprender uma coisa tão simples como dirigir e me conceder a minha vez de ficar te namorando dentro do carro.

B: Tu consegue extrair a resposta da tua própria pergunta. – usou um tom desdenhoso, recebeu um rápido olhar lateral da motorista e esclareceu – Eu não tenho tempo para aprender a dirigir, sou uma mulher muito ocupada e, além do mais, tenho uma namorada gata que faz isso muito bem, então prefiro me fazer de morta e manter essa vantagem pra poder babar por ela à vontade.

R: Cara de pau é o que não anda te faltando, né, Dona Boca Rosa? – deu um tapinha na coxa da carioca, já embicando o carro na porta da garagem de Bianca e pegando o controle remoto em uma das gavetas do carro.

B: Olha só... – encarou a cena admirada – Gostei de ver que deixou o controle no mesmo lugarzinho.

R: Ia fazer o que com ele, uai? Vir aqui e enfiar na sua fuça?

B: Como de fato tu teve vontade de fazer, não é? Só de estar falando assim, eu já sei. Te conheço! – apertou os olhos observando a namorada terminar de manobrar o carro.

R: Tive mesmo! E quase fiz um dia... – soou absurdamente sincera, puxou o freio de mão e foi ainda mais – Mas antes de sair de casa pra isso, eu entendi que eu só queria mesmo uma desculpa pra te ver e desisti.