capítulo seis

2.5K 398 64
                                    

capítulo seis.

"Eu era um bilhão de pequenos pedaços até você me colocar em foco.
Astronomia reversa,
fui eu quem foi descoberto."

— Olha, 'Arry. — Scorpius apontou para a menina em seu colo, sua voz quase sussurrada. — O dente dela caiu.

— Não assuste ela. — Cassiopeia brigou. — Mon Dieu, eu já pedi.

— É verdade. — se aborreceu.

— Scorpius! — ela olhou para ele.

— Apenas olhe! — o menino insistiu.

Com as sobrancelhas franzidas, Harry checou o rosto de Carina. E, de fato, ela não parecia bem. A menina não se movia, apenas encarava imóvel a palma da mão, onde havia um dente.

Cassiopeia sentou com um prato de ovos mexidos e o baque na mesa fez a menor despertar. Carina fechou a mão ao redor do dente e lágrimas grossas de partir o coração fizeram um caminho pelas bochechas dela.

— O quê, anjo? Por que você está chorando? — ela virou agarrando o pescoço de Harry com seus braços curtos. — Ei, ele tinha que ter caído em algum momento. Isso não é uma coisa ruim. Doeu um pouco?

Non. — ela choramingou. Partiu seu coração em dois. Cassiopeia esqueceu do café da manhã e foi para o seu lado, afagando os cabelos da irmã. Harry admirou isso, ela era tão atenciosa com os irmãos.

— Os meus caíram também, Cari. Eles voltam.

— E os meus. — Scorpius mostrou orgulhosamente a fileira de dentes não tão crescidos assim. — Fortes.

— Ow, ma sucré belle. — Draco lamentou dramaticamente ao descer os degraus. Todos eles viraram para vê-lo de pantufas e olhos opados do sono. Graças a Deus ele teve a sorte de despertar um pouco mais cedo, e assisti-lo como um quadro exposto no museu, antes de decidir se puxar para fora da cama. — Venha aqui. Ela está emocionada. Não é, filha? Nós vamos ter uma festa, com bolo e vela para o dente. Quem está convidado?

Por que Harry não estava surpreso?

Ela ergueu a cabeça de seu ombro e secou as lágrimas com as costas das mãos. Foi para os braços do francês, que a acalentou no mesmo instante. Seus olhinhos conseguiram adquirir uma cor avermelhada com facilidade.

— Me deixe ver o seu dente bonito. — ele pediu. Draco estalou um beijo em sua bochecha e ela ainda fungava quando abriu a mão. E lá estava ele. — Uau, brille! Ele parece contente, não é? Por que essas lágrimas?

— Eu quero. — ela apertou de volta para si, fungando. — É meu?

— Todo seu.

— Você pode guardar. — Harry disse e ela assentiu como se aceitasse a ideia, o francês moveu os lábios em um agradecimento mudo.

Merci. — ela sussurrou.

— Agora o seu papa vai levar você para lavar isso, okay? Espero que ele não deixe você ver o sangue.

— Não, ele não vai. — Draco piscou, fingindo ofensa. — Porque ele sabe o que está fazendo, então ele não vai.

— Às vezes ele não sabe, não. — Harry implicou, fitando as costas de do francês e o rosto vermelho de Cari em seu ombro. — Cuide dele.

[...]

— Por que ele sempre tem que ir tão cedo? — Cassiopeia resmungou.

Roma & Julio | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora