capítulo dezessete

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R&J termina no capítulo 22 e depois temos o epílogo. Tá chegando, hein? 💔

Boa leitura!

— X —

capítulo dezessete.

"você não estava errado por ir embora. você estava errado por ter voltado, pensando que poderia me ter quando fosse conveniente e, então, partir quando não fosse mais."

Eles estavam no ápice da madrugada, quando as luzes da luminária estavam contornando a lateral do rosto de Harry e o vento fino e gélido ricocheteando suas bochechas coradas. Ele estava montando em Draco, seu corpo subindo e descendo, tendo as paredes arruinadas na quase véspera de Natal. E ele estava amando cada segundo daquilo.

Draco envolveu sua ereção e movimentava a mão agilmente, não sendo tão silencioso quanto dizia ser. Suas nádegas tocavam quadris e Harry tinha todo o controle. É que já estava com quase seis meses e tinha uma barriga bem perceptível. Não era tão confortável ficar de bruços ou qualquer outra posição.

Mas era terrivelmente tentador tê-lo tão fundo, Harry não conseguiria resistir. Ele sentia o interior de suas coxas formigarem, os joelhos tão falhos e o corpo meio trêmulo um pouco antes de vir. Draco parecia refletir isso depois de um tempo, depois de que eles começaram a fazer aquilo todas as noites.

Ele o acolhia tão bem. Era isso que o maior sussurrava, algumas das vezes, quando ele estava quase– Quase lá. E dessa vez não foi tão diferente, só parecia melhor.

Sempre era dez vezes melhor.

Draco afundou os dígitos em suas pernas, espasmos acontecendo. Ele também pressionou um beijo no seu antebraço, os dedos de Harry só liberando os fios. Os dois tentando recuperar a fluidez da respiração. A cama era macia debaixo de sua coluna quando ele tentava se recuperar de um orgasmo.

Dias felizes, não é? Tudo não se tratava disso? Sobre bebês, crianças, suportáveis dores de cabeças e contas recorrentes a se pagar? Porque, honestamente, Harry nunca viveu tão bem.

— Ah, porra. — O francês entrelaçou e preencheu seus dedos, ofegando.

[...]

— São tres dias? Tem certeza que são três dias? — Draco apontou, olhando para tudo empacotado na parte traseira do carro. Não fechava. Eles tinham eliminado tantas coisas, mas ainda não fechava. — Babe, isso deve ser suficiente para três meses.

— É o que precisamos. — Ele disse, seus ombros se mexendo quando Carina lhe entregou outro brinquedo para guardar. Um polvo de pelúcia. Draco assistiu pelo canto dos olhos sua tentativa falha de colocá-lo lá dentro junto às outras coisas. — E isso. Isso não cabe, Cari. Olha só, sua nana tem uma piscina. Você pode brincar na piscina, não é?

Ela já estava colocando dentro da pequena mochila em suas costas.

Okay. Muito esperta.

— Eu vou na frente. Levo aquela torta e as crianças. Talvez sobre mais espaço. — o francês avisou, girando a chave em seu indicador. Harry estava quase voltando atrás. — Tudo bem, você pode ir. Isso vai doer, mas o que nós seríamos sem essa — ele fitou o carro, incrédulo. — Batedeira? Porque precisamos. Muito. Isso é indiscutível, a leve.

— Desculpe.

— Tudo certo, britânico maluco.

— E o meu beijo? — projetou um bico em seus lábios, então Draco estava voltando para pressionar lábios frios em seu queixo. Suas mãos acariciando a barriga com ternura, mas então se afastando sem um beijo nos lábios. — Dray.

Roma & Julio | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora