capítulo dez

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capítulo dez.

"Suas mãos frias em minha cintura; nossos olhos interligam uma conexão inexplicável. olhos se beijam, se amam, se conversam. nossa fala é muda, mas diz tudo o que quer dizer."

— Par Dieu, vocês todos são grudentos. — o francês puxou seu corpo como se o quisesse. Seu indicador ainda desenhava círculos imaginários no final de suas costas. Harry sentia paz e contínua excitação ao mesmo tempo. — Bah, Non! Já não passou da hora de dormir?

— Não passou. — Cassi diz, mas ele sabe que passou. — Temos mais dez minutos. Vamos ficar aqui.

Draco fingiu dormir. Harry sorriu.

Papa! — ela balançou seu braço.

— Vamos dormir aqui, papa. — Scorpius avisou, a bochecha apoiada no rosto do moreno. — Meus pés doem, eu quero uma massagem.

— Minha cabeça dói de ouvir ele reclamando, 'Arry. — Cassiopeia implicou com o irmão, deitando seu corpo sobre os dois. Eles grunhiram, mas ninguém deslocou um músculo para sair. — Peça para ele parar.

— Não seja chata. — Scorpius retrucou.

Não seja chata. — ela repetiu.

— Okay, okay. — sua voz saiu abafada, ele segurou a nuca do homem concentrado em seu rosto e precisou segurar a vontade de beija-lo. Draco fez uma breve menção com os olhos, indicando que resolvesse a situação. — Vocês podem dormir aqui. Sem implicância, já é tão tarde.

Céus, ele soava como sua mãe.

Scorpius se enroscou debaixo das cobertas, nas suas costas. Cassiopeia fez o mesmo nas costas do pai. Eles dormiram como pedras depois de dez ou quinze minutos resmungando. O francês traçou seus lábios com a ponta do polegar todo o tempo.

— Eu estava pensando. — Draco disse, o mantendo concentrado em seus olhos e não em sua boca. — O que acha de um encontro?

— Com quem? — mastigou um sorriso quando o homem rolou os olhos. — Oh, com você. Que nojo.

— Nojo? — cerrou os olhos bonitos.

Ew! — deixou o sorriso ir dessa vez. — Sem ofensa, mas eu não-

O homem nem precisou se inclinar muito para selar os lábios fechados nos seus, suave. Seu pobre coração disparou e ele nem teve tempo algum para retribuir porque logo ouviu batidas fracas na porta aberta.

Carina.

Papa. — ela caminhou em seus pijamas, com olhos sonolentos, até a cama alta, trabalhando em escalar.

— Olha só quem acordou. Ela acordou, croissant. Isso não é adorável? — Harry riu pelo pouco de sarcasmo, eles se afastaram para que ela coubesse no meio. — Ela nos dividiu, Roma. Segure minha mão.

Non. — a menina restritou o caminho que a mão de Harry fez. Abraçou seu pescoço, afogou o nariz miúdo em seus cachos. — Meu.

[...]

— Nós vamos levar mais legumes que isso. — Harry colocou mais cereal no carrinho, enquanto o francês dizia que metade do carrinho já era verde. Ele pôs outra barra de chocolate no carrinho, erguendo as sobrancelhas em desafio. — Uau, eu realmente estou tentando ligar.

— As crianças merecem isso.

— Elas também precisam de mais proteína. Pegue feijões, por favor.

Roma & Julio | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora