• Déclarations •

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N.A // Só pra esclarecer umas coisinhas e vocês não ficarem confusas com as datas desse capítulo: Na minha fic Mari e Selton começaram o envolvimento em meados de 2020, quando estourou a pandemia e as gravações foram paradas. Mas ficaram juntos mesmo em 2021, quando ela terminou oficialmente com aquele que não deve ser nomeado, vulgo fotografo.
Até ai ok?
Mari fica grávida, 1 ano depois de eles já estarem oficialmente juntos, ou seja, 2022. Como falei no capitulo que postei sobre a descoberta da gravidez, Dezembro de 2022. Ou seja, partindo por ai, Maria nasce em meados de agosto de 2023, ok?  ( sim, possivelmente a baby Marielton é leonina kkkkkkkkk )
Por que coloquei isso? Só pra entenderem melhor esse capítulo tá?

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São Paulo - Novembro de 2023

- Não, não precisa chamar ela mãe, é só pra avisar que eu cheguei, mas por causa da chuva o voou atrasou e eu tive que vir direto pro estúdio. - falo com minha mãe pelo telefone, enquanto arrumam meu cabelo.

- Eu aviso! Cuidado ai com essa chuva! São Paulo quando chove alaga e o trânsito só por Deus! - Dona Selva fala com seu tom de mãe.

- Pode deixar mãe, mas nem vou ficar muito! Acabou a gravação já tô de volta pro aeroporto!

- Ei pai babão viu! Maria está bem meu filho, a Mari também! Eu e Fátima não vamos sair daqui enquanto você não voltar!

- Vocês duas, são nossos anjos salvadores! Eu já falei isso! Agora eu preciso desligar, já estão me chamando! - com mais um beijo, encerro a ligação.

Minha mãe e minha sogra estavam sendo nossas heroinas nesses primeiros meses!
Você se prepara durante 9 meses pra paternidade, mas ela vem totalmente diferente do que você treinou.

Mari havia dado a luz há 3 meses, e desde então eu havia dado uma pausa nos meus compromissos pra aproveitar melhor minha filha e ajudá-la no que fosse possível, eu queria ser um pai em todos os sentidos, não apenas no papel de ser. Era a primeira vez que eu viajava desde o parto, e só havia feito porque era realmente necessário minha presença.

Eu havia ganho um prêmio da casa, Globo, pra ser mais exato, por uma série que havia dirigido ano passado, e Serginho havia me convidado pro programa dele, pra falar sobre a série e sobre a importância desse prêmio.

Depois de muito conversar com Mari e ela me garantir que um bate e volta não a sobrecarregaria, eu concordei com a viagem, mas claro, não sem faze-la aceitar a ajuda de nossas anjas, mães.

Antes de ir pro estúdio, mando uma mensagem pra Mari, que segundo minha mãe, havia ido colocar Maria pra dormir e dormido junto.

" Já em SP, com muita chuva e em cima da hora. Já to no estúdio, louco pra gravar logo e voltar pros amores da minha vida. "

Coloco o celular no bolso no casaco e acompanho o contra regra que me esperava pra me levar até o estúdio.

Quando entro, cumprimento de cara Serginho, éramos amigos há alguns anos já, e tinha algum tempo que não nos viamos, e era sempre um prazer vir no programa dele. Conversamos um pouco, cumprimentei os outros participantes, entre eles Giovanna Antonelli, que logo de cara me pergunta pela Mari e pela nossa bebê. Eu ficava todo bobo quando me perguntavam: E sua filha? Era muito bom estar do outro lado da história, ser o pai.

Saco o celular e mostro pra ela uma foto de nossa bebê, que ela pega em suas mãos e fica ali, babando, dizendo o quanto minha filha era linda.

Minutos depois, Serginho ocupa seu lugar e começamos as gravações. Músicas, a banda, alguns artistas se apresentando. Giovanna falando sobre a novela que começaria e o filme que ainda estrearia com ela naquele ano. Falou sobre os filhos, agora segundo ela, era mãe de 3 adolescentes. E foi nesse momento que a conversa virou pra mim.

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