• Dimanche, foot et famille (1)•

291 13 99
                                    

NA// Um capítulo com o clima da semana é baseado no comentário do Selton na foto da Giulia ❤️ aaaahn e Teremos parte dois, antes que as safadinhas de plantão me matem 🙈❤️😂

.
.
.

O barulho insistente do ar condicionado perambula por todo quarto dando uma sensação de lar. Me mexo pro lado pegando meu celular que carrega apoiado em nosso criado mudo, os número na tela me indicam que são 8:20 de uma manhã preguiçosa de domingo. Definitivamente é um milagre, ainda não termos sidos acordados pelo furacão Maria Ximenes Mello, todo domingo ela nos acorda antes da sete.

Viro novamente de frente pra meu marido que ressona tranquilo, a pouca luz me faz apertar os olhos pra enxerga-lo, mas nossos rostos estão tão próximos que posso sentir sua respiração. Me aconchego encaixando nossos corpos, puxo sua nuca colocando meu rosto em seu pescoço. Eu amo o cheiro dele, amo misturar nossos cheiros, amo nossos corpos juntos em uma sintonia perfeita. Seus braços rodeiam minha cintura enquanto me levam pra mais perto.

- Bom dia amor! - murmura com a voz rouca e abafada pelo travesseiro.

- Te acordei? - pergunto passando o nariz por seu pescoço.

- Você e nossa filha tem o mesmo problema: excesso de espaço na cama! Mesmo a cama sendo enorme, me espremem num cantinho. - ele ri - Falando nisso, ela já acordou?

Não dá nem mesmo tempo de eu responder, nossa porta que já estava entreaberta, é aberta mais um pouquinho e escutamos sons de passinhos vindo até nossa cama.

Ela sabia que quando a porta estava aberta ela podia entrar sem problemas, mas se estivesse fechada, ela precisava bater e esperar o papai ou a mamãe abrir pra ela. E ela sempre respeitou isso.

- Mamãe? Papai? - Sua vozinha fala sussurrado ao lado de Selton, que num movimento rápido, se vira pegando nossa menina e jogando no nosso meio, não sem antes escutarmos seu gritinho, seguido de sua risada.

- Eu to com fome! - ela fala, apoiando o corpo no pai e os pezinhos em mim.

- Meu bebê tá com fome? - falo mordendo seu pé, que ela puxa rindo.

- Não sou bebê mamãe! Sou mocinha! - ela fala, sentando.

- Hum, meu Deus! Eu já tenho uma mocinha! - Selton fala, no que nossa filha no alto dos seus 4 anos, balança a cabeça concordando. - Então, o que acha de hoje, essa mocinha grande, ir num lugar pra outras mocinhas grandes?

Balanço a cabeça com um sorriso.
No decorrer dessa semana, eu havia sido vencida pelos homens da família. Meu pai, meu sogro, irmão, cunhado, minha mãe e claro, meu marido, havia planejado um grande domingo de futebol. Isso mesmo! Futebol!

Selton era louco por futebol, o mesmo se encaixava aos demais homens das familias Mello e Nuzzi. E todos estavam no Rio por esses dias. E como obra do destino, o que aconteceria? Sim, São Paulo x Flamengo. E meu marido queria muito levar Maria ao estádio. Seria a primeira vez dela.

Tentei a todo custo negociar, mas fui vencida. Então, esse seria nosso passeio hoje.
Futebol no maracanã com a família.

E pra me ajudar, eu estava em minoria!
Meu sogro, meu cunhado, sogra, irmão, cunhada, sobrinhas e marido claro, eram são paulinos doentes! Minha mãe como a boa fluminense que era, se recusava a torcer pelo flamengo, então também estaria no time deles hoje.

Do lado de cá sobrava quem? Eu e meu pai!
Eu flamenguista e meu pai palmeirense que se recusava a torcer pelo são paulo.

A nossa dúvida era, Maria.
Porque vendo todos de roupa de time, ela com certeza iria querer também.

Nos Jours. Onde histórias criam vida. Descubra agora