U n i v e r s o
Castiel...
- Qual o significado do universo? - Skay pergunta me fazendo encará-la.
- Porque isso agora?
- Responde! - Ela volta a olhar para o céu. Estávamos aproveitando o terraço do prédio para observar as estrelas que poucas vezes víamos no céu.
- Simplesmente quero saber sua opinião sobre. - Ela suspira. - Acho que ele está nos agraciando com seu esplendor. Não porque merecemos, mas sim porque precisamos dele para entender que sim, à perfeição em alguma coisa na criação. - A olho impressionado durante sua breve divagação.
- Mas é uma filósofa afinal! - Ela sorri fazendo seu belos olhos esverdeados brilharem mais que antes.
- E você? - Pergunta enquanto brinca com os meus dedos. - Tem alguma teoria sobre o universo?
- Acho que sigo a filosofia do Pumba. - Me ajeito para ficar mais confortável. - Acho o universo lindo. Mas a explicação dele de que as estrelas são milhares de bolas cheias de gás prestes a explodir, a milhões e milhões de quilômetros de distância... Me fazem pensar, que o universo nada mais é que uma bomba aleatória, prestes a explodir e mandar alguns pedaço na terra, como foi com os dinossauros. Pelo menos eu acho que é isso, faz um tempo desde que eu vi Rei Leão. Ou melhor, fui obrigado a ver... - Ela ri.
- Vou contar para Tatá sobre... - Ela ameaça.
- Nem pense! Não aguentaria ver o leão morrendo outra vez...
- Mas que sensível ele! - Ela se aninha mais a mim, fazendo carinho em meus cabelos.
- Vamos voltar? - Pergunto depois de um tempo. - Não quero que durma tarde. Vamos a um lugar amanhã como já havia dito, conhecer pessoas importantes pra mim.
- Tudo bem! - Ela sorri se levantando e me puxando do chão.- Vamos finalmente conhecer os papais do papai? - Tatá pergunta enquanto amarro seus tênis.
- Poisé... Eu acho que deveríamos levar alguma coisa! - Skay fala. - Não sei... Talvez umas flores? Ou uns doces? - Falou pensativa enquanto amarrava os cabelos.
- Não se preocupe com isso. - Digo com Tatá no colo. - Quer que eu arrume seu cabelo? - Tatá acena positivamente enquanto nós encaminhamos para o banheiro.
- Vou ir na cozinha qualquer coisa me chama! - Ela sai.
- Mamãe tá nervosa! - Tatá diz rindo descendo do meu colo e indo pra cadeirinha que colocamos no banheiro pra ela.
- Que maldade. - Falo rindo também, me abaixando em sua frente, observando seus finos traços, para me inspirar no que fazer de penteado. - Vamos no banheiro antes, assim você não fica com vontade no meio do caminho.
- Tá bom! - Ela brinca com a pequena trancinha que fez nós meus cabelos. Pego sua ideia e faço uma trança em seus cabelos e depois faço um coque, coloco uma tiara com brilhantes e algumas flores azuis pequenas.
- O que achou? - Pergunto na frente do espelho vendo sua expressão.
- Tá bonito. - Diz fazendo um OK com as mãozinhas pequenas.
- Quer fazer xixi?
Saímos do banheiro e fomos pra cozinha atrás de Skay, que por incrível que pareça tinha uma travessa nas mãos.
- O que é isso? - Agatha se estica no meu colo para ver o conteúdo da travessa.
- Musse de maracujá, acha que vão gostar? - Ela se vira colocando na mesa. - Está muito bonita Tatá, papai fez um ótimo trabalho! - Ela pega a criança risonha do meu colo, dando uma leve fungada em seu pescoço. - E tá cheirosa também! - Beija sua bochecha.
- Vão sim, não se preocupe. Como que conseguiu fazer isso em tão pouco tempo. - Pergunto pegando uma colher e passando para Tatá escondido.
- Já tinha deixado pronto desde ontem, para comermos hoje no almoço. - Ela se vira para pegar a jarra de suco na geladeira, eu e Tatá mais que depressa nós encaminhamos para perto da travessa. - Talvez eu devesse levar... - Paramos de prestar atenção e fomos catando o que podíamos do musse colocando nos copos que estavam alí pra secar. Ela se vira e escondemos os copos. Tatá tenta tampar a travessa com o pano de prato disfarçadamente mas eu por ser mais alto pego essa missão pra mim.
- A gente... - Olho pra Tatá.
- Tem que ir... - Ela me cutuca.
- Ao banheiro... Isso, Tatá precisa ir ao banheiro antes de entrarmos no carro! - Saímos o mais rápido que podíamos da cozinha com ela nos olhando desconfiada. Peguei Tatá de lado e fomos para meu escritório.
- Ela vai ficar uma fera. - Me escondo debaixo da mesa comendo, Tatá vindo logo atrás. Faço perninha de índio e ela se senta sobre minhas pernas.
- Acha que ela notou? - Ela pergunta lambendo os dedinhos.
- Agatha Maria Rodrigues!
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Juiz: Obsessão Por Amor
General FictionEla é tão doce e gentil, enquanto ele se tornou um homem ignorante por coisas do passado que o deixaram amargurado e insensível se privando do convívio familiar frequente. Ela sendo tranquila com relação a vida e esperançosa de dias brilhantes, ele...