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E s c o l h e n d o

P. O. V Skay:

Ainda segurando minha mão ele pegou o livro de nomes da mão da diretora e deu uma olhada.
Castiel - As pessoas com os nomes que eu disser, dêem um passo a frente por favor. - Ele fez uma pausa para ter certeza de que todos prestavam atenção. - Duan Jr. Keith e Angelina. - Ele olha para cada um que se movimenta seguindo seu comando anterior. - Esses são os que vou adotar. - Ele diz, e o vejo analisando a cara surpresa de todos. - Os outros ficaram, por enquanto, aqui. - Ele fecha o livro e devolve para ela, pega novamente na minha mão e volta a se dirigir aos outros.
Angelina: O Sr. Está falando sério?- Pergunta com um sorriso esperançoso, cheio de segundas intenções. Essa não perde uma oportunidade!
Castiel: Sim estou. - Ele se concentra nas nossas mãos unidas. - Foram recomendações feitas pela a Skay! - Ele diz voltando-se para frente. Eu o olho espantada por me pôr nisso. - Bom, como eu disse, vou levar um de vocês para morar comigo junto dos outros. Essa pessoa, claramente vai ter todos os privilégios que os outros. Não será diferente, será tratado como igual. Só que terá mais confiança da minha parte, pois vai estar morando comigo, sem ser meu filho. Tanto biológico quanto adotivo.
Marta - E qual será essa pessoa? - Sua pergunta soa gentil apesar de seu olhar mortal sobre mim. Tento me esconder atrás de Castiel por que não sou boba, e vejo que ele percebeu o olhar dela na nossa direção.
Castiel: Sabe Marta, quando digo que da minha vida cuido eu, e que vc não faz parte de nenhuma das minha decisões, não estou mentindo. Falo a verdade. - Ele fala sussurrado me puxando para seu lado, e me abraçando pelos ombros. - Mas você é a diretora não é, e precisa saber. - Da um sorriso sarcástico.
Ela desvia seu olhar dele para o chão, como se algo muito interessante, estivesse ali, seu rosto se avermelhando de uma forma engraçada.
Castiel: Bom, não vou adotar ou levar só adolescentes, também quero uma das crianças. E vou deixar isso para a pessoa que vou levar comigo. Os nomes que falei, vão para seus quartos e arrumem suas coisas, logo irei chama-los, vão hoje mesmo para minha casa. - Ele dita para os outros.
Todos se vão, e eu, quando vou para ir atrás de meus amigos e me despedir deles, pois nunca mais os verei, a não ser que venham me visitar, Castiel me segura no lugar. Ora essa, vê se pode, primeiro esse comportamento estranho com relação a mim, ficou de marcação comigo para saber a fofoca e agora nem me despedir eu posso mais.
Castiel: Preciso que você fique, quero sua opinião! - E sorri, me fazendo ficar parada. Mas o que ele quer agora, saber se eu tenho um cachorro para poder levar também? - Marta nos dê licença. - Ela ainda não se move. - Licença Marta, sabe o que é isso? Você já devia ter saído, preciso de alguns papéis, e são para hoje! Traga os de Skay e... Bom, Skay vc tem alguma criança, com que se dá bem?
- Sim, minha irmãzinha! Mas me dou bem com todas. Tem a Sabrina, que é muito sapeca, a Maria é um pouco agitada de mais, ela tem imperatividade, o João é autista, mas o nível de autismo dele não é elevado como o do irmão gêmeo o Hugo, o João é nível 1 e o Hugo nível 2, também não é muito mais requer mais atenção. - Comecei a falar não dando muito atenção para sua palavras enquanto andava e gesticulava. Seus olhos tiveram um brilho diferente, e ele abriu um sorriso radiante enquanto falava.
Castiel: Que bom! Então traga os papéis da irmã de Skay também. Não vou adotar Skay, mas vou adotar a irmã dela! E Skay como já disse mas acabei não concluindo, irá morar comigo! - Sorrio com suas palavras.
- O senhor irá adotar minha irmã? E irá me levar para morar contigo? - Pergunto não acreditando, chocada e toda boba.
Castiel: Sim Skay! Por quê não?- Pergunta com um sorriso divertido me olhando, e me leva para dentro do salão, deixando uma Marta irada do lado de fora. Nós nos sentamos mais uma vez naquele banco. - Me diga, como é sua irmã?
- Ela é um doce de criança, muito prestativa. É tão amável, e carinhosa! Tenho certeza de que ela vai gostar do senhor. - Digo orgulhosa de minha irmãzinha e triste pelo o que aconteceu a alguns anos atrás com nossa família, apesar de que ela não se ligou muito no acontecido, indagando que seria melhor espantar a tristeza de uma vez. - Você irá gostar dela também eu tenho certeza, ela me chama de mamãe desde pequena! Seu nome é Agatha, mas chamamos ela de Tatá! - Em fim olho pra ele, e o que vejo me faz sorri envergonhada. Será que falei de mais? Não. Nunca vi tanto sentimento em apenas um lugar. Era tudo uma mistura um tanto complexa. Amor, compreensão, paixão, ternura, carinho e ansiedade; esse era o olhar dele.
Castiel: Ela me parece uma ótima criança! - Exclama alegre mas logo sua feição muda. - Será que ela irá gostar de morar comigo? - Pergunta preocupado.
- Só se minha maninha for comigo! - Minha pequena anjinha vem se aproximando aos poucos, cautelosa enquanto olhava para o homem, ela me abraça forte. Ao que parece, essa pequena coisa fofa veio me procurar.
Castiel: A senhorita deve ser a Agatha! Você é muito linda sabia? - Ele diz encantado com o pequeno ser nos meus braços.
- Esteva ouvindo a conversa mocinha? - Cerro os olhos para ela, a olhando desconfiada.
- Talvez ... - Ela se esconde envergonhada, fiando mais vermelha que meus enormes cachos vermelhos. Temos isso em comum, apesar dos meus serem avermelhados e de minha pele ser um pouco mais escura, Agatha tinha enormes cachos dourados sua pele sendo de um marrom claro, éramos as duas diferentonas da família junto de mamãe, que apesar de ser extremamente branca tinha os cabelos tão escuros quanto os olhos, papai era moreno iluminado como ele mesmo dizia, mulato com orgulho de sua cor, nunca abaixou a cabeça diante as dificuldades e sempre me ensinou que devia ter orgulho de minha cor.
- E o que você acha de tudo isso? - Pergunto dando a ela toda minha atenção. Se ela dissesse que não, não seria. Eu faria o homem ao meu lado entender e continuaremos só nos duas aqui.
- Posso ter um coelhinho? - Pergunta rápida.

"Que tal a frase um dia é da caça e outro do caçador. Pois nunca se sabe o que vai acontecer."

Juiz: Obsessão Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora