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P. O. V Castiel:

Ver seu rosto passando de uma cor a outra é impressionante e engraçado, mas ao mesmo tempo intrigante, como pode passar por tantas cores sem nem se quer esta prendendo o ar, será que Tatá tinha razão? Ela é uma fada arco-íris? Faço uma careta para os pensamentos malucos que Tatá colocou na minha cabeça.

Skay: O quê? Você tá parecendo um daqueles cachorrinhos que olham pros seus donos perguntando, ou querendo ganhar alguma coisa. - Ela começa a rir.

- Que bom que te divirto! - Sorrio de lado e seus olhinhos verdes brilham.

Skay: Acho... que vou arrumar... minhas coisas.

- Vai lá, vou ir tomar banho. - Vou em direção ao closet separar algum conjunto para vestir depois do banho enquanto ela vai até a bolsa de mão, sua única mala, que ela trouxe dizendo que tudo o que tinha estava ali.

Skay: Ok! - Ela é tão fofa quando fica vermelha! Não me demoro muito no banho e saio com uma toalha amarrada na cintura porque eu gosto de provocar e torcendo pra poder ver a cara dela.

Skay: Senho-or Castiel....

- Sim Skay? - Desfilo em sua frente indo até o colset onde deixei meu conjunto de moletom.

Skay: Quer que eu tenha um infarto? - Ela arqueia uma de suas sobrancelhas perfeitas.

- Pelo o quê exatamente? - Pergunto sorrindo me fazendo de inocente.

Skay: Oras... de susto, não tinha visto... - Ela expira profundamente enquanto me observa. - O senhor.

- Desculpa Skay. Só vim pegar uma roupa sim, com sua licença. - Volto para o banheiro. Essa minha menina não perdi por esperar, tenho tantas coisas, tantas idéias...

P. O. V Skay:

Castiel não perde uma, tenho quase certeza de que ele fez de propósito. Um homem desses não deveria andar solto por aí. Parece que ele adora me ver vermelha como um pimentão! Isso já está a me dar nos nervos...
É melhor ir ver minha pequena, pra saber como ela está. Ando até o quarto de Tatá que ele me indicou não ser muito longe do de Duan e Keith. Vejo ela brincando com umas bonecas que tinha por ali, e fico a observando.

Tatá: Você e o papai vão dormir juntos? - Ela me olha pidona.

- Claro que não, eu só deixei algumas coisas lá!

Tatá: Papai disse que agora vocês vão sim dormir juntos! Mas não é para eu me preocupar, que vocês vão está ali no final do corredor. - Ela continua brincando.

- Ele disse isso é?... - Observo bem o quarto todo montado na temática infantil. Curioso mas ao que tudo indica alguém aqui é bem ansioso.

Tatá: Sim, e que vamos ser uma grande família! Você vai me dar muitos irmãozinhos né mamãe? - Ela indaga esperançosa.

- O quê? - Me viro assustada para ela. - Quem disse isso? - Tento achar uma saída. - É... claro que quero te dar irmãos, mas como meu anjo!?

Tatá: É fácil, é só pedir pro papai plantar a semente dele no seu umbigo, aí pegar o brotinho e plantar no quintal, aí a dona cegonha vai vim pegar ele e leva lá pro papai do céu fazer ele respila, aí ela trás ele de volta e da pra você, o papai e eu cuidar! - Ela dispara a falar enquanto faz gestos com suas mãozinhas.

- Eu... Até que gostei... - Digo surpresa por todo o conto que ela contou. - ... Mas nunca pesquise sobre "Da onde os bebês vem?" Ou "Como os bebês nascem?" "Como é feito um bebê?" Se não, vai ficar sem bombons! - Ameaço.

Castiel: Alguém falou de bombons? - Ele diz se colocando para dentro do quarto com uma toalha enrolada nos cabelos.

Tatá: A mamãe. Papai porque você 'tá com essa toalha na tabeça? - Ela pergunta esticando os braços para ele pegá-la.

Castiel: É que eu lavei o cabelo e para ele secar precisa enrolar na toalha ou usar secador. Eu preferi enrolar na toalha, 'tô com preguiça de ir atrás do secador. - Explica enquanto pega ela no colo e coloca seu rosto bem pertinho da nuca dela para sentir seu cheiro. - Tá cheirosa. Tia Keith passou por aqui? - Ela acena positivamente. - Vamos comer alguma coisa então?

Tatá: Bombom! - Ela diz segurando o rosto dele com as duas mãos.

Castiel: Mas tem que comer coisas saudáveis também, não só doces, entendeu?

Tatá: Tá pode deixar. - Ela levanta o bracinho levando uma das mãos até a cabeça batendo continência. - Mas eu quero morangos também, pra mim e pra mamãe porque ela gosta muito.

Vou andando até o banheiro que tinha ali o analisando também e vendo que era tudo feito para Tatá. Saio do quarto os deixando lá, com o olhar de Castiel pesando sobre mim. Vou até o quarto de meus amigos para vê-los, mas não os encontro, e quando vou sair, aparece um Castiel extremamente convencido na minha frente.

- O que fez? - Pergunto e ele dá uma risadinha antes de fechar a porta e trancar colocando a chave no bolso da bermuda.

Castiel: Deixei eles fazerem compras, e dei meu cartão, falei que você estava ocupada ainda, e que Tatá já descia, ela disse que iria comprar um urso bem grande pra enfeitar mais o quarto dela. - Foi dizendo cada palavra e chegando mais perto, até que não me restasse outra saída. Ficar entre Castiel, com seu físico invejável e corpo extremamente quente e uma parede fria de concreto, não é algo para se apreciar... é algo para se sentir e morrer no processo. A parede a minha costa me deixando bem mais perto dele do que deveria, e ele empurrando seu corpo enorme para cima do meu, me fazendo sentir tudo e mais um pouco, tanto no físico quanto no emocional me fazendo sentir seu enorme corpo e sua grande ereção não é algo a se sobreviver. "Meu Deus! O que é que esse homem tem ali em baixo?" Não sei muitas coisas já que vivi num orfanato, mas sei o básico, eu acho... mas nunca me contaram que podia ser tão grande...

- Acho... que eles vão estourar seu cartão de crédito! - Tentei sair.

Castiel: Não tem problema, tenho muitos. - Me prendeu entre seus braços.

- Eu...


Castiel: Você? - Ele sorri. Olho para os lados em busca de ajuda, mas não encontro, e quando vejo, algo esmagou meus lábios em um beijo hostil e severo, me transmitindo todos os sentimentos ocultos ali. Senti suas mãos percorrerem cada parte do meu corpo, até chegar em minhas coxas e puxar o tecido leve do vestido, ele me levantou, com minhas pernas fazendo o encaixe perfeito em sua cintura. Ele nos levou até a cama de casal do quarto e se sentou ali me mantendo em seu colo bem presa a ele. No final do ósculo ele morde meu lábio o puxando de leve e eu acabo soltando um gemido de apreciação.

Castiel: Eu disse que você era minha. - Diz entre uma respiração ou outra, que foi se acalmando aos poucos.

Castiel começou a subir mais meu vestido, brincando com os dedos de um lado do meu quadril o alisando e usando a mão para levantar minha perna o dando mais liberdade...

- Castiel para.

Castiel: O que foi, te machuquei? - Ele questiona confuso.

Informação também é força! Não deixe de estudar, mesmo não estando na escola, descubra tudo o que poder sobre a vida.

Juiz: Obsessão Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora