Juiz: Obsessão Por Amor

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Não entendo, numa hora estamos na cama pegando fogo, e na outra estamos na cozinha conversando sobre isso. Olho pra ele vendo ele fazer um mini almoço para nos dois, a verdade é que estou muito mexida com as palavras desse brutamonte, e ainda por cima orgulhoso, cheio de si, possessivo, atrevido... gostoso da porra e quente feito o inferno, merda! O que estou pensando agora, não posso começar a gostar dele, não o conheço direito, não sei nada sobre ele...

- Eu quero que você me diga! - Coloco meus braços em volta de seu pescoço, me deixando ser levada por seus olhos cheios de luxúria.

Castiel: Você nem imagina no que está se metendo... - Ele me beija em um beijo ardente, cheio de desejo.

- Você não tem que olhar as panelas?! - Pergunto sem ar. Ele bufa e vai até elas apaga o fogo e as coloca em cima da mesa, pega alguns pratos e coloca cada coisa em um.

Castiel: Pega o suco na geladeira por favor? - Pego o suco, e coloco em cima da mesa enquanto ele pega dois copos. Nos sentamos a mesa e comemos em um silêncio agradável, sinto sua mão em minha coxa e o sinto aperta-lá. (Suspiro). O vejo se levantar e retirar as coisas de cima da mesa.

- Você ainda não me disse o que quer. - Falo puxando o ar que faltava em meus pulmões desde que começamos esse joguinho.

Castiel- Posso pensar no que te dizer, para que possa ter gravado em sua mente minhas palavras de forma clara e objetiva, ao ponto de não poder contradizer-lá ou duvidar da sinceridade de cada letra!?!

Solto o ar que estava prendendo sem saber, ele ri e levanta uma sobrancelha me questionando. Eu apenas concordou abaixando a cabeça. Ele se aproxima e com suas mãos levanta meu rosto com uma de suas mãos e me faz encara-lo. Passo a língua em meus lábios tornando-os mais úmidos, e ele salta uma respiração pesada. E assim como no quarto, não sei se é por falta de atenção minha pois, para mim foi muito rápido. Com agilidade ele me pegou e me colocou em cima da mesa novamente, passando de leve suas mãos por minhas pernas numa leve carícia, deixando leves beijos entre minha canela e coxa, subindo mas parando onde o short não o deixa chegar até minha pele nua, sim eu uso short por baixo do vestido. Ele se coloca sob mim espalhando beijos por meu pescoço e por fim chega nos meus lábios espalhando luxúria enquanto me incentiva a abri-los para que lhe dê passagem com a língua. Ouvimos um barulho na porta e me afasto dele vendo Tatá entrar correndo pela cozinha, ela fica parada por um tempo e logo abri um sorriso sapeca. Ele lhe lança um sorriso a altura, e ela lhe lança uma gargalha fofa e baixa e faz o sinal de silêncio com o dedinho na frente da boca ainda com aquele sorrisinho. Castiel me ajuda a descer e me abraça por trás, me pressionando contra seu corpo mas logo após ouvirmos os outros ele me solta. Os outros entram na cozinha abafados e com as mãos no coração tentando respirar mais de vagar. Só Angelina que se mantém calma e feliz.

Duan Jr: Desculpa, eu a gente não viu... muita sacolas... Tatá saiu... não vimos.

Katie: E a Angelina nem para ajudar! Ficou lá, sem fazer nada, e nem pra olhar a menina! - Elas começaram a discutir, enquanto Duan nos observava, e assim como Tatá abriu um sorrisinho sapeca, mas logo em seguida entrou na discussão, e pegou Katie, trazendo ela para mais longe de Angelina, a mesma avançou contra os dois e quase acertou Tatá no processo, mas Duan se colocou na frente à fazendo ficar longe das duas. Tento ir até eles mas Castiel me segura. Me desvencilho dele e vou até Tatá, à pego no colo e entrego para Castiel, me volto a eles e Duan continua segurando Angelina, só que agora nos braços.

Angelina: Aí duanzinho, eu sabia que você me queria e que tinha uma pegada forte pelo jeito que sempre agarrou as duas, más não que era tão violento... Mas sabe, eu estou disposta a entrar nessa transa de três... - Diz com sua voz enjoativa e forçada.

- Duan, solta ela. - Peço gentil e com calma. Ele a solta e eu vou a passos lentos a encarando seria, chego perto o bastante e pronto, lhe dou um tapa bem dado na fuça. Duan e Katie morrem de rir e Castiel fica surpreso.

Angelina: PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO GAROTA? - Ela me encara com raiva com a mão no rosto.

- MUITO PELO CONTRÁRIO. - Respiro fundo tentando manter a postura de gente descente. - Eu nunca baixei minha cabeça para você, e não vai ser agora que o vou fazer. Só te suportava porque você nunca me atacava sozinha, e a diretora sempre ficava ao seu lado. Mas entenda uma coisa, nunca chegue perto de Tatá, e não carece brigar com Duan ou Katie também, agora você não tem o seu grupinho! Sugiro recomeçar Angelina. Vamos ter um convívio mais... digamos que agradável, o que acha? Sem intrigas, ou preconceitos, birras. Você está sozinha aqui mas não precisa ser assim. Além de já estar bem grandinha para entender e saber administrar certas situações. - A olho intensamente esperando uma resposta enquanto ela me olha furiosa com o maxilar duro. - Você sabe que vai precisar mudar agora, não tem mais seus "amigos" com você. - Vejo seu orgulho cair e então depois de longos minutos se passarem e ela soltar um suspiro falho, ela me estende a mão, pego seu mindinho com o meu a surpreendendo com a ação repentina. - Prometo esquecer.

Angelina: Prometo... recomeçar. - Sorrio satisfeita, e ela me retribui com um breve sorriso, ainda zangada com a situação. Me viro e vejo a cara de Duan e Katie totalmente abismados a a cena que se passou, e um Castiel com um sorrisinho satisfeito me fazendo corar indo pegar Tatá.

Todos já estão em seus devidos lugares, muito bem acomodados e prontos para dormir. Estou saindo do banheiro e encontro Castiel deitado na cama lendo um livro, ele me olha e abri um pequeno sorriso e larga o livro no criado mudo que havia de cada lado da cama naquele enorme quarto. Nunca vou me acostumar.

Castiel: Comprei isso pra você dormir, acho que irá ficar do seu tamanho, é perfeito para você. - Ele me entrega uma caixa branca com um laço dourado, e vai tomar seu banho, gente rica e suas manias de tomar trezentos banhos por dia. Abro a caixa e me encanto com a textura de cada peça. Era uma lingerie branca e um baby-doll também branco só que de renda, o tornando meio transparente, o visto e me olho no espelho, tentando entender quais são as intenções dele por trás disso.

Catiel: Ficou linda! - Diz me dando um susto, me viro de frente para ele e o observo. Calça moletom preta, músculos definidos, gotas de água se espalhando pelo corpo, e caindo de seus cabelos. Uma tatuagem no braço que parece ir até as costas. Suas mãos estavam em seu membro o apertando levemente, mania de meninos talvez? Não sei mais sei que isso também chamou minha atenção.

- Também gostei, muito obrigada. - Ele sai indo até o closet. Pego meu creme hidratante e começo a passar pelo corpo. Sinto uma respiração pesada atrás de mim e logo depois, braços fortes me envolvem, me viro e vejo seus olhos mais escuros que o normal, estavam como tempestade furiosas prestes a engolir o menor dos barquinhos. Eu me sinto como o barquinho no meio dessa tempestade.

Castiel: Você, eu quero você. - Levo um segundo apenas para entender do que se trata essa confissão. Isso está indo tão rápido. Tudo está acontecendo tão rápido. Não vejo como isso pode acontecer sem que algo de errado no fim de tudo. Eu não o amo e creio que ele também ao me ame, sentimos uma enorme atração um pelo outro isso é indiscutível. Mas não é certo, é muito cedo ainda, não tem nem mesmo vinte e quatro horas que nós conhecemos, sei que talvez exista paixão, pois é algo ardente e primitivo que nós cerca e nós domina por frações de segundos apenas em alguns momentos, assim como pode ser avassaladora e eterna. Ele me joga na cama, sobe em cima e me beija intensamente com urgência e desejo, puxando minha coxa e deslizando sua mão por minha pele até chegar a minha bunda e apertar com gosto me fazendo gemer baixinho.

Seria tão ruim assim me permitir ter isso por mais breve que seja?