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P. O. V Castiel:

Depois da conversa que tive com Skay saí de seu quarto e sótão me movendo calmante até a sala de Marta. Entrei depois de bater e dessa vez, ela não estava se agarrando a ninguém, ela se mantinha sentada de costas para porta. Me sentei na cadeira a frente de sua mesa e esperei ela se virar para poder me pronunciar, essa que gritou por causa do susto de não ter me escutado chamar.

- Que isso mulher. - Prendo o riso, a cara dela era cômica. - Qual é o seu problema? Porque não me respondeu? - Pergunto me fingindo de irritado mas por dentro estava me divertindo.

Marta: É que... o... se-senhor... entrou... apareceu... do nada! - Ela tenta se explicar ainda ofegante do pequeno susto que tomou.

- Eu chamei, bati na porta - Ela abre a boca. - Tá, onde estão os papéis? Já estão prontos? Preciso e quero ir logo. - Balanço meus pés enquanto fico jogado na cadeira.

Marta: Cá- cá- claro! Aqui... estão! - Me entrega os documentos que pedi por mensagem, dou uma olhada em tudo e vejo se está ok.

- Perfeito! - Saio e vou até as meninas. Encontro todos eles juntos.

Angelina: Quem você vai levar sem adotar? - Ela pergunta intrigada enquanto vê Skay  com uma bolsa e duas malas, sendo essas últimas de Tatá.

- Skay! Bom, vocês eu não estou adotando também. Estou levando mas não adotando. Desisti, da muito trabalho esperar.

Duan Jr: Como assim?

- Vou ser responsável por vocês. Como um tutor sendo responsável legal. Vamos ficar no apartamento que tenho por um tempo. Tenho que ver qual das casa é melhor para todos vocês. Mas claro que vou dar total prioridade a Tatá, por ser a mais nova ela precisa de certas coisas, tem certas necessidades, que vocês mais velhos não precisam ou tem. Vamos? - Os chamo, Tatá vem correndo e eu a pego no colo. Peço aos seguranças para que ajudem os outros com as malas e vamos até o lado de fora do orfanato.

Duan: Princesa? - Ele chama e Skay o olha atenta parando no meio do caminho.

Skay: Oi mô? - Ela diz carinhosa se aproximando mais do garoto que já não gosto tanto assim.

Duan: Céus como vamos ir pra esse apartamento sem rolar um assassinato? Não posso, e nem vou, deixar uma de vocês duas ir com a Angelina, é capaz de provocar até um acidente de carro comigo, você, ela e a Keith no mesmo carro. De uma duas. Ou você mata ela. Ou a Keith mata.

Skay: Não se preocupa, meu príncipe. Vou ficar bem, desde que, eu, você, Tatá e Keith fiquemos juntos posso aguentar a loira. - Uma menina moreninha dos cabelos cacheados os abraça quase os fazendo cair. - Keith! - Diz rindo.

Keith: É isso aí mina! Tem toda razão, não tem porque a outra ficar de picuinha agora, ela não tem mais o grupinho dela. - Continuo andando com Tatá, e vejo os carros, já prontos, a nossa espera.

- Keith, Duan e Angelina, vocês vão com aquele. Eu, Skay e Tatá, vamos com esse! Os seguranças vão ajudá-los no que precisarem. - Digo, e ponho a Tatá na cadeirinha que mandei comprarem e instalarem para ela, Skay entra e espero um pouco, até ver que já podemos ir. Entro e o motoristas da a partida, olho pro lado, tentando conter o desconforto e frustração que estou sentindo por ela ser tão intima de outro cara, será se eles tem alguma coisa? Meu incomodo logo passa com essa visão maravilhosa de Skay arrumando Tatá na cadeirinha, enquanto a mesma (Tatá) está tranquila dormindo enquanto Skay a olha com tanto amor e carinho. Pego o controle do carro e subo a parede de vidro escuro que não deixa ninguém ver o que está acontecendo no banco de trás, por ser aprova de som deixará a menor dormir mais tranquila. Olho novamente para ela e a mesma está me encarando desconfiada e confusa antes de se acomodar novamente e se dar por satisfeita, já que a soneca de Tatá não será interrompida. Sorrio e ela puxa o ar com força desviando os olhos de mim.

- Skay? - Chamo e ela demora um pouco mas me olha indagativa. - Você, Keith e Duan, se conhecem a muito tempo? - Tento sanar minha dúvida e ela me olha confusa até que um sorriso meigo aparece.

Skay: Eu não tenho nada com Duan. Se é isso que quer saber, ele não é pra mim!- Olha pra frente. Suspiro aliviado. Nunca que eu deixaria esses dois sozinhos de qualquer forma.

- Vc vai gostar do apartamento. Eu fico mais lá do que em casa, tem... Poucos quartos para falar a verdade...- Ela me olha arqueando a sobrancelha.

Skay: O quê? Vai me dizer que não tem lugar pra todos? Castiel... - Ela me repreende me fazendo encolher sentindo na pele novamente, como toda criança se sente quando a mãe chama sua atenção.

- Hey! Não me julgue, é um apartamento poxa. - Digo tentando me justificar. - Mas não se preocupe, vamos dar um jeito! - Peguei em sua mão e dei um leve beijo, mais alguns minutos e logo chegamos no meu apartamento.

Nunca diga nunca, nunca diga, que a vida é injusta! Porquê somos nós, que fazemos nossas escolhas, e assim como somos nós que à fazemos. Somos nós que temos que arcar com as nossas consequências! Sejam elas, boas ou não."

Juiz: Obsessão Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora