P. O. V. Skay:
Logo, Castiel chega para ver, se as coisas de Tatá já estão arrumadas, não iria agora ao sótão pra pegar minhas coisas, são poucas e leves, o que me possibilita ajudar Tatá primeiro com as delas que claramente são mais que as minhas.
Como está indo está arrumação minhas lindas raparigas? - Ele falou vindo até nós, me dando um beijo no pescoço um tanto demorado e se aproximou de Aghata a pegando no colo.- Já estamos quase terminando! - Aviso desconcertada pela demonstração de carinho inesperada. Ele coloca Agatha na cama novamente.
Castiel: Não precisam levar muito, eu compro o que estiver faltando, podem deixar pra quem for precisar. - Disse analisando ao redor do dormitório infantil com Agatha o escoltando. - Precisa de uma boa mão de tinta... - Falou para ninguém específico.
Tatá: Humhun! - Concorda. Ela se empolgou com a ideia de ter uma casa e um papai, mas principalmente o coelhinho. Ele ganhou ela com o coelhinho.
- Não quero te incomodar. Temos pouco, mais algumas coisas são muito, mas muito, importantes. E não quero que gaste com a gente, você já vai ter muito o que gastar com os outros três. - Termino de dobrar uma blusinha e a guardo na mala de Aghata que por ironia é muito maior que a minha.
Castiel: Não vai ser incômodo algum. Eu já disse, vocês duas serão tão importantes para mim quanto os outros, e tudo que é meu é seus, assim como da pequena pulguinha aqui também. - Diz risonho olhando a Aghata correr e pular em sua agora ex-cama.
- Bom, vou ir arrumar as minhas coisas, com licença. - Me retiro os deixando no quarto com as outras crianças que voltavam do café da tarde.
Saio e respirando fundo antes de correr pro sótão, mas antes olho pra trás para ver se ele me seguia, e graças a Deus, não. Entro no meu quarto, fecho a porta, ando e me sento na beirada da cama colocando minhas mãos nos meus cabelos. O quê foi isso? O que aquele homem quer meu Deus? Isso que aquele homem diz, ele só pode ser maluco. Primeiro, diz pra Tatá que vai ser o novo papai dela, colocado esperança em seu coração. Depois fala que somos importantes sendo que nem ao menos nos conhecia até uma hora atrás, mais uma vez deixando ela com as expectativas elevadas demais. O que ele quer dizer com isso? Será que o interesse dele em nós é outro? Será que ele é algum maluco...?
???: No que está pensando?- Me viro assustada e vejo Castiel. Eu pensei que tinha fechado a porta. Ele sorriu de lado com o meu susto e veio se sentar junto de mim.
- E- em... na-nada, não estava pensando... em nada!- Me afoguei nos seus olhos escuros me observando.
Ele me olha desconfiado, com uma das sobrancelhas levantadas. Castiel é um homem muito bonito. Olhos escuros como breu, penetrantes como se podesse esconder todos os segredos do mundo, pele bronzeada, ele provavelmente frequentava bastante a praia, cabelos lisos castanhos escuros de um corte neutro penteados para trás em um topete que o deixa muito charmoso e estiloso, apesar de parecer uma galinha do pescoço pelado, físico forte, musculoso, como se ele passasse o seu maior tempo na academia, o que eu não dúvido. Suas roupas sob medida, camisa social branca, jeans escuro, tênis preto com cadarços brancos, e lateral dourada. Sim, eu dei uma boa reparada. Mas ele é definitivamente, lindo. Paro de o olhar e começo a arrumar minhas coisas. Sinto ele por trás de mim antes dele se aconchegar em meu corpo, ele suspira na minha nuca me dando breves arrepios de presente. Causando um curto suspiro de minha parte. Paro o que estou fazendo e o olho de frente sem muita escapatória no momento.
- O que o senhor quer? - Tento ser direta. Olho em seus olhos que não desgrudam de minha boca.
Castiel: O que eu quero? - Ele parece pensar um pouco tendo uma expressão de indecisão estampada em seu rosto. Sorri de lado se aproximando mais e acabando com o pequeno fio de distância me salvando de ter mais contato com o corpo enorme a minha frente, adeus distância que se fazia entre nós... - Eu vou ter. - Ele se afasta indo até a porta. Eu com toda certeza estou morrida...
"Os dias se passam, as pessoas ficam. Os anos se vão, e a vida se desgasta. Nunca deixe pra depois, viva e seja feliz. A felicidade não encontramos no início... e sim no meio do caminho, que traçamos."
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Juiz: Obsessão Por Amor
General FictionEla é tão doce e gentil, enquanto ele se tornou um homem ignorante por coisas do passado que o deixaram amargurado e insensível se privando do convívio familiar frequente. Ela sendo tranquila com relação a vida e esperançosa de dias brilhantes, ele...