"Vivre le camp part(1) "

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      Mais um ano enfrento a subida da grande colina verdejante para chegar ao acampamento

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Mais um ano enfrento a subida da grande colina verdejante para chegar ao acampamento. Mamãe tinha os braços passados em volta de meus ombros e Alex levava minha grande sacola de viagem com roupas suficientes para mais um intenso verão no refugio dos semideuses. Está mesma colina, amigos meus, guarda historias de cada herói ou heroína que aqui já pisou. Todos nós meio imortais tivemos que chegar e passar por está mesma colina para entrar em um mundo completamente desconhecido e repleto de aventuras e dor. Recordo-me plenamente como foi caótico subir esta mesma colina em meu primeiro verão. Lembro da sensação de pânico e de impotência enquanto era guiada para o desconhecido por minha mãe e o sátiro que me encontrou e guiou-me de volta para minhas origens.

No mundo estranho ao qual eu faço parte, os Sátiros desempenhavam um importantíssimo papel para o resgate de semideuses. Veja bem, nem todas as crianças meio divinas tem a sorte de terem pais como os meus, as vezes elas são rejeitadas e por isso não sabem a verdade sobre si mesmas... Também temos casos em que a parte mortal da relação familiar não foi devidamente avisado sobre o parceiro (a) ser um deus(a), portanto, quando o semideus completa seus 11 anos, não consegue ir ao acampamento por desconhecimento de seu guardião. E é ai, senhoras e senhores, que os nossos amigos Sátiros entram. Eles se infiltram nas escolas e observam as crianças para tentar achar algum de nós.

Posso lhes afirmar com toda a certeza deste mundo que não é difícil reconhecer meios sangues, afinal, temos problemas específicos e peculiares. Como já lhes informei, nós crianças meio divinas temos uma terrível dislexia e TDH muito alto, tornando-nos assim o grande desespero de nossos educadores. Isso sempre me deixou frustrada por que, qual é, não é exatamente nossa culpa; A culpa recai em nossos malditos Genes. A dislexia está conectada com o fato que nosso cérebros estão programados no grego antigo, ou seja, nossas próprias línguas maternas não fazem sentido nenhum quando escritas; Já o TDH são nossos extintos e reflexos de batalha que sempre estão muito aflorados, tornando uma tortura e quase impossível ficarmos parados.

Outra maneira bastante eficaz para nós localizar, são os problemas que causamos. Acredite nunca somos nós que procuramos problemas, eles simplesmente nos perseguem. Hora, ninguém pode exatamente nos julgar, afinal, a maioria dos problemas são causados por nossas tentativas desesperadas de fugir dos monstros. Viu? Não é difícil nos identificar.

A parte difícil do trabalho dos sátiros pode ser focado em uma só palavra: Monstros. Veja bem, até os 11 anos ( Se não descobrimos que somos semideuses, pois bizarramente, assim que temos certeza do que somos, nosso cheiro começa a exalar fortemente e a caçada dos monstros por nossas carnes começa) os terríveis monstros que habitam na mitologia grega nos deixam em paz, eles consideram que ainda somos muito novos para causar problemas ( e provavelmente pouco apetitosos por nossos tamanhas pequenos durante a infância... Pouca carne, eu acho), porem quando atingimos a marca dos 11 os ataques começam. Como lhes contei acima, nos não sabemos quem somos. Como podemos lutar contra seres centenários e mitológicos se nem ao menos sabemos de nossas heranças divinas e nunca exploramos nossas habilidades naturais de batalha?

Ou seja, resumidamente, o trabalho dos jovens sátiros é nos localizar, informar a nossas famílias que está na hora de partirmos para o acampamento e nos guiar em segurança para o mesmo. Não que isso seja fácil, claro. Durante o percurso, é onde temos nossos primeiros embates contra aquelas horríveis criaturas que deveriam ser somente historias. Geralmente, é no caminho para o acampamento que teremos esse primeiro gosto de como vai ser nossas vidas dali para frente, e acreditem, entendemos rapidamente a aplicar a lei da selva: só os mais fortes sobrevivem. É abominável ter que admitir que nem metade dos semideuses conseguem chegar a esta mesma colina a qual me encontro subindo agora. Por esta mesma razão, quando passamos por aquele arco antigo com o nome do acampamento, recebemos o título de herói. Só de conseguirmos passar por este arco, já vencemos de certa forma, pois todos nós lutamos e vencemos pela chance de termos nossas vidas.

Chegando ao topo daquela enorme colina, não perco tempo e me viro para os braços já estendidos de minha mãe. Lhe abraço com gosto, com um certo aperto no coração, enquanto sinto seu doce cheiro de baunilha. Um cheiro que me lembra meus melhores dias da infância e me carrega para um lugar ao qual sei que sempre será seguro. Por alguma estranha sensação sei que não vou lhe ver durante um bom tempo. Sinto como se de algum modo estivesse partindo mesmo não sabendo o meu destino. Me separo de seu aconchego para ser puxada para os braços fortes de meu papá. Ele beija minha testa e logo me entrega minha grande sacola de acampamento para que eu posso entrar pelo portal.

O acampamento meio sangue é protegido por uma grandiosa barreira mágica que impede os monstros de entrarem no lugar e os mortais de passarem e enxergarem o mesmo. Ou seja, meus pais nunca viram o acampamento em si e não poderiam entrar e me ajudar a me instalar para mais um verão.

" Tome cuidado filhota" mamãe esbraveja com sua voz em tom de comando " Passe bastante protetor solar, se hidrate e eu espero que pelo menos 1 vez por semana entre em contato conosco por meio das mensagens de Iris" sou puxada para mais uma abraço de esmagar os ossos " Estou falando sério Méri, você que ouse não falar conosco, eu venho aqui e te arrasto pelas orelhas de volta pro navio menina ".

" O que sua mãe quis dizer ma lune " Papá interrompe me puxando de mamãe e lhe lançando um olhar divertido " Divirta-se Mon chéri, e cuide-se".

" Vou tomar " Lhes dando um sorriso fraco que sei que não os convenceu nem um pouco, tasco um beijo rápido em suas bochechas agarro minha sacola e corro em direção ao portal, antes que mamãe me puxe para novas instruções " Eu amo vocês, muito " Grito rapidamente passando pela estrutura antiga que marca o começo do acampamento.

Parada em cima da colina tenho uma visão perfeita do refugio dos meios sangues. A esquerda vejo o magnifico campo de morangos que são plantados e vendidos para que o acampamento tenha uma renda. Logo a frente está localizada a casa grande (como a chamamos),pois é a morada de nosso treinador e diretor de atividades, Quiron; Apesar de nestes últimos séculos ter sido a casa de nosso diretos provisório de acampamento, Dinosio, ou como é popularmente conhecido entre os meios sangues, senhor D. Sim meus caros, nosso diretor é o deus Dinosio, o deus do vinho e das safras. Zeus o mandou aqui como punição por seus atos. Ele está aqui há alguns séculos e nenhum de nós sabe quando seu castigo acaba... Não é como se tivéssemos coragem para lhe perguntar também.

Atrás da impotente casa grande, estão localizados o refeitório, campos de treinamentos e onde fazemos nossas fogueiras noturnas, tudo sendo margeado pela esplendorosa floresta onde jogadomos caça a bandeira no estilo semideus. A minha direita temos os doze chalés dos olímpicos principais e mais atrás, os novos chalés construidos para os filhos dos deuses menores. Acabando na minha parte preferida do acampamento, a maravilhosa praia com a magnifica massa aquática a qual faço parte.

Respirando fundo, desço a colina meio sangue, em direção ao meu orgulhoso chalé para assim, começar mais um verão. Eu só não podia imaginar, que está seria praticamente a ultima vez que poria meus pés neste lugar.

 Eu só não podia imaginar, que está seria praticamente a ultima vez que poria meus pés neste lugar

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Oie Gente, espero que tenham gostado dessa primeira parte. Isso foi só para introduzir vocês um pouco mais no mundo e na mitologia que é a parte semideusa de Méri. Eu prometo que a parte 2 vai ser bemmm emocionante, contando até mesmo com a participação de nosso querido Grão-senhor.

Muito obrigada por terem lido até aqui❤️

As estrelas chamam- RhysandOnde histórias criam vida. Descubra agora