𝕗𝕠𝕣𝕥𝕪- 𝕟𝕚𝕟𝕖

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Horta.

Uma das polícias separou os trabalhos para cada uma de nós. Me deram o trabalho de plantar as sementes, junto com a nix e moi.

Eu estava no máximo me esforçando para terminar logo, a cada movimento brusco que eu dava doia ainda mais meu abdômen.

Nix: como foi a noite, número 911? - perguntou com sarcástico enquanto fazia os buracos para que eu colocasse as sementes.

Akira: melhor do que eu imaginava. - digo sentindo meu estômago doer mais uma vez por causa da fome.

Nix: não é o o quê parece. - sorriu.

Moi: não enche, nix. - repreendeu recebendo um olhar feio dela.

Nix: tanto faz. - deu os ombros continuando fazendo seu trabalho.

Peguei uma quantidade de sementes colocando nos buracos e enterrando em seguida. Minha barriga doeu de novo, coloquei a mão na barriga me encolhendo.

Moi: você tá bem, garota? - franziu o cenho.

Akira: S-sim. - digo e senti uma tontura me segurei na barra de ferro que segurava as plantas.

Moi: não parece. - voltou a regar.

Senti minhas vistas escurecerem, logo em seguida o impacto quando cai no chão.

Moi: ou, ajuda aqui!

Escutei ela dizer, senti meu corpo relaxar e depois eu apaguei.

Enfermaria.

Senti minha consciência voltando aos poucos, coloquei a mão na cabeça sentindo ela doer.

Vaguei meu olhar pelo lugar vendo que eu estava em um quarto, e estava deitada em uma cama.

Akira: isso é um hospita? - perguntei sem pensar.

— isso é uma enfermaria, querida. - apareceu uma mulher vestida de jaleco branco.

Akira: ah...- tentei sair da cama colocando os pés no chão, que foi uma falha, cai sentada sentindo minhas vistas escurecerem de novo. - que droga.

— número 911, faz um bom tempo que não entregam macacões com números atrás. Aliás, fique deitada aí você está bem fraca.

Akira: eu estou com fome, senhora. - espremi meus olhos olhando pra ela.

— pensei que o desmaio tenha sido por essa causa então, fui até a cozinha e peguei algumas coisas para você comer. - foi até a estante pegando um prato com duas fatias de pão, uma maçã e uma garrafa de água.

Ela colocou em cima da cama e empurrou o pra em minha direção.

— coma. - disse e eu assenti pegando a fatia de pão dando uma mordida.

Senti um alívio ao sentir a comida descer pela minha garganta, peguei a garrafa de água abrindo ela e em seguida dando um gole.

— vá com calma se não vai se engasgar. - soltou uma risada e eu olhei para ela e dei outra mordida no pão.

Assenti começando a comer devagar, melhor do que a comida do refeitório.

Escutei baterem na porta é a enfermeira foi até a porta abrindo, nix e moi entraram no quarto.

Nix: rapaz a senhora não pode me dar um prato de comida desses, não? - falou assim que entrou.

— talvez. O quê vieram fazer aqui? - perguntou fechando a porta por último.

Moi: viemos ver se ela estava bem... mas pelo visto, tá muito melhor. - cruzou os braços andando na minha direção, pegando a maçã que estava no meu prato.

Akira: essa é minha maçã! - falei indignada com ela.

Moi: não mais. Se apressa aí, eu e a nix vamos mostrar todo o reformatorio. - me olhou de canto dando uma mordida na maçã.

Nix: bye, bye! - disse acenando para a senhora. - se apressa aí, número 911. - deu um sorriso colocando a mão esquerda no bolso.

Nix: meu nome é Akira. - falo arqueando a sobrancelha e me levantando da cama.

Moi: não é isso que está escrito na suas costas. - deu um sorriso de canto.

Continua...

911 -  𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝖱𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora