𝕗𝕚𝕗𝕥𝕪- 𝕗𝕠𝕦𝕣

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Kimi: mas que gritaria é essa? - disse descendo as escadas parando quando me viu. - O-oque você tá fazendo aqui?

Arqueei minhas sobrancelhas vendo que a mesma segurava um terço em suas mãos.

Akira: em pleno século 30, ainda acredita em deus? - perguntei com um sorriso de canto. - está tentando converter seus erros, titia? Ele apenas vai castiga-lá.

Umideci meus lábios ressecados vendo a cara de apavorada dela, soltei uma risada.

Sora: que droga você tá falando? - se intrometeu com a cara de confuso.

Akira: apenas verdades, por que? Deus não existe, não para pessoas como ela. - sorrio cruzando os braços.

Kimi: Misaki, vai deixar essa assassina falar assim comigo, é? - apontou o dedo pra mim.

Misaki: pare de me colocar nos seus problemas. - disse ríspida e a velha fez uma cara de reprovação.

Kimi: Oque?

Akira: criar independência emocional na sua filha não vai te ajudar nos seus erros, nem mesmo acabar com eles. - digo pra ela.

Sora: para de falar assim com ela, Akira! - entrou na minha frente. - você não sabe oque todos nós passou.

Akira: não sei mesmo, mas vocês sabe oque eu passei? É claro que não! De tantos amigos que eu tinha a anos atrás, nenhum foi me visitar ou sequer mandaram cartas, nenhum, e agora quer falar do que vocês passaram? Patético. - encarei ele.

Sora: hayato faleceu a semanas atrás, acha que tá sendo fácil? - gritou.

Akira: oh, que pena. - digo cínica dando um sorriso sarcástico vendo que sua expressão mudou. - pessoas morrem todos os dia, não acha que deviam terem acostumado com isso?

Misaki: filha, pegue suas coisas! Nós vamos embora. - gritou pegando sua bolsa que estava em cima do sofá.

Kimi: você não ia ficar aqui, Misaki? - perguntou indo em sua direção.

Misaki: mudei de ideia. Não aguento ter que ficar escutando seus dramas o dia todo. - disse ignorando passando por ela indo procurar por sua filha.

Olhei para o sora que estava me encarando com uma expressão triste em seu rosto.

Sora: em que monstro você se tornou? - dou uma risada.

Akira: monstro? Esse é meu verdadeiro eu. - digo colocando as mãos no bolso. - todos nós muda com o passar dos anos, e veja eu também mudei. - sorrio olho para a Kimi. - aliás, seu Deus não está te ajudando, sua cara está péssima.

Ela apenas me olhou com a cara feia e saiu correndo para o andar de cima.

Quem cala consente.

Misaki: pare de birra, Cecília.  - veio segurando a mão da menina que estava com um bico em seu rosto.

Cecília: mas mãe-

Misaki: sem mas. - ajeitou a bolsa em seu ombro. - estou indo embora. - olhou para o sora que logo assentiu.

Sora: quer que eu te leve em casa? - perguntou.

Não, idiota.

Misaki: não é como se eu precisasse de você. - passou por ele. - vamos, kira. - deu um sorriso simpático.

Akira: sabe oque eu percebi? Eu estou maior que você. - ela fez uma cara feia e eu dou um beijo na sua testa. - estou brincando, saki.

Misaki: estou indo na frente. - eu assenti e ela saiu segurando o braço da sua filha.

Akira: fale para seus amigos que eu voltei, mas não mandem eles vir pedir perdão. Vocês não são minha família, não mais. - olhei por cima do ombro. - não venha me procurar, você está morto pra mim.

Ele arregalou os olhos.

Sora: eu sou seu irmão, somos irmãos, somos gêmeos. - seus olhos estavam marejados.

Akira: sim somos irmãos, está tentando dizer que somos iguais? Eu não sou igual a você, por que eu nunca deixaria uma irmã na mão.

Andei até a porta mas, antes de sair falei uma última coisa:

Akira: passar mal, seu desconhecido.

Sai da casa batendo a porta, parei vendo moi e nix encostadas no carro conversando com a misaki.

Caminhei até elas Vendo que a nix estava abaixada olhando para a Cecília.

Cecília: há! Você tem cachos igual eu! - a pequena sorriu aprontando pra si mesma. - mamãe ela tem os mesmo olhos que o meu. - pegou a mão da misaki balançando a mesma toda empolgada.

Nix: não mesmo, só a cor, garotinha. - deu um sorriso se levantando. - número 911, você demora demais.

Akira: me monitorando, nix? - pergunto colocando as mãos no bolso dando um sorriso de canto.

Cecília: senhora akira, quem é número 911? - perguntou com uma cara confusa.

Moi: essa senhora aí, ela é a número 911. - apontou pra mim.

Akira: sou a número 911, não senhora. - digo com uma cara de indignada.

Cecília: Ok, senhora. - disse dando um sorriso fazendo todas ali darem risada.

Misaki: ô gente.

Eu mereço.

Continua...






911 -  𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝖱𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora