𝕤𝕚𝕩𝕥𝕪- 𝕤𝕚𝕩

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Dezembro.
16/12/2030.
Quinta -feira.

E finalmente chegou a data, lembranças veio a tona. Noites passei em claro e nenhum remédio me fez pregar os olhos.

Suspirei fundo encarando a entrada do cemitério, nunca tinha entrado em um. Meu corpo deu o primeiro passo entrando no ambiente.

É estranho e agonizante estar ali, caminhei até o coveiro perguntando aonde ficava tal túmulos, Ele apenas apontou.

Caminhei lentamente, observei todas aquelas sepulturas, Morreram tantos. Um arrepio se fez presente em minha pele, arrepiado todos os meus pelos.

Parei em frente dos túmulos olhando seus nomes nas lápides.

Aiko kira.

Yama Mayu.

Me sentei em cima do túmulo me encostando na lápide do meu pai, olhei para o céu nublado.

Akira: vocês devem me odiar, né? - minha voz saiu baixo. - anos amaldiçoando minha mente, vocês estão acabando comigo. Talvez eu nem aguente tanto tempo assim.

Fechei os olhos sentindo o vento bater em meu rosto, meu coração batia calmamente essa era a hora, o dia, o único de todos que eu podia conversar com eles.

Akira: perdão por não ter vindo aqui, eu sou uma covarde e não consegui vir aqui ao menos ver vocês uma vez. - soltei uma risada fraca. - me descupe, eu não devia ter escolhido uma praia como um local de lua de mel, foi um erro tão grande, mas eu queria ver vocês felizes.

Akira: tudo tende de dar errado, não é? Bom, nada de interessante aconteçeu na minha vida. Duas pessoa... eram minhas amigas à quatro anos. e eu perdi elas.

De novo.

Akira: pai, deve que já se encontrou com o tio hayato. Se você ouvir isso fala que eu amo muito ele, Ok? Mesmo conversando com duas lápides, sinto que vocês estão ouvindo.

Me levantei do túmulo ficando de frente para o túmulo deles.

Akira: eu já vou, não consigo conversar depois de tanto tempo. E mesmo se eu conseguisse, minha cabeça não iria funcionar. - olhei uma última vez, me virando de costas indo embora.

Eu amo vocês.

Saio do cemitério parando em frente, vendo algumas pessoas entrarem no local. Peguei meu celular olhando a hora.

08:00.

Soltei um suspiro pesado limpando a lágrima que havia escorrido em meu rosto.

Akira: droga! Desde quando eu fiquei tão sensível assim, à ponto de não sentir que estou chorando? - me perguntei enquanto limpava às lágrimas.

— Akira?

Uma voz masculina se fez presente, vários passos eu ouvi pararem ao meu lado. Oque droga tá acontecendo?

Olhei para minha direita, vendo Sora e os outros. Todos os olhares pararam em mim, é constrangedor.

Akira: E-eu já estou de saída. - minha voz falhou, virei a cara colocando as mãos no bolso.

Começei a andar, mas parei ao ouvir oque eles iam dizer.

Sora: você pode ouvir todos nós explicar? - perguntou.

Me virei olhando para eles, draken, mikey, Chifuyu, Mitsuya, emma, takemichi, hinata, kazutora e Matt.

Akira: Eu não tenho nada pra ouvir de vocês, me deixem em paz! - digo sem paciência, meus olhos ardiam por causa do sono.

Vão embora.

Mikey: por quê toda essa raiva da gente, não recebeu nossas cartas? - perguntou levantando as sobrancelhas.

Arregalei os olhos, assustada era meu estado.

Akira: cartas? Que cartas? 

Continua...

Continua

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911 -  𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝖱𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora