𝕗𝕚𝕗𝕥𝕪- 𝕗𝕚𝕧𝕖

501 83 15
                                    


Estávamos em um Apartamento, moi nos levou lá dizendo que seria um ótimo lugar para conversarmos.

Era bonito, as parede tinha cores únicas, cinza e preto. Com Um hall na entrada, alguns jarros de flores em alguns cantos da casa.

Uma TV com um grande painel meio amadeirado, sofás em frente da TV e uma mesa no Centro.

Estava sentada no sofá esperando Misaki, ela tinha ido colocar a pequena Cecília para dormir, para que pudéssemos conversar.

Me levantei indo em direção ao balcão vendo que tinha algumas garrafas de bebidas ali, peguei um copo colocando três cubos de gelo dentro.

Peguei uma garrafa de whisky, abrindo e despejando no copo, enchendo até a metade.

Me sentei novamente no sofá, cruzei as pernas dando um gole da bebida.

Que diabos é isso?

Puro álcool, me arrepiei toda fazendo uma cara feia.

Misaki: ela dormiu, finalmente. - olhei para trás vendo ela vir em minha direção com um olhar cansado.

Ela se sentou na minha frente, encarando o copo em minha mão.

Misaki: tá bebendo isso? É bom? - perguntou enquanto apontava para o copo na minha mão.

Akira: nenhum pouco, só o álcool. - coloquei o copo sobre a mesa. - então, agora podemos conversar. - cruzei meus braços.

Misaki: sim, bom... por onde eu começo. - respirou fundo mechendo em seu cabelo preto.

Reparei que ela havia pintado seu cabelo de preto, tinha deixado a mais linda do que já era. Destacou muito seus olhos verdes.

Misaki: bom, quando você foi para o reformatorio tudo ficou mais difícil do que já era. - eu assenti. - minha mãe mudou completamente, completamente. Não era a aquela pessoa de anos atrás.

Misaki: eu e o meu pai tínhamos que escutar ela reclamar de tudo em casa, jogando piadas de duplo sentido em relação a você. - soltou um suspiro pesado. -   quando começei a mandar cartas para você, eu ia escondido porque, ela me proibiu de ter todo o contato contigo.

Akira: não me deixa surpresa com isso. - digo pedindo pra ela continuar.

Misaki: falei para todos nossos amigos do que tinha acontecido, todos uma hora tinha dito que iriam mandar cartas pra você, mas ele mentiu. E eu fiquei puta mas, eu aguentei por que, eles e o meu pai era os únicos que estavam me ajudando.

Akira: ainda tá na toman? - perguntei balançando minha perna.

Misaki: não. Eu saí assim que tive a Cecília. Foi a melhor coisa que eu fiz, e quando ela nasceu bom, ela era uma única luz que eu tinha. - deu um sorriso bobo. - meu pai nunca saiu do meu lado, e também nunca saiu do seu lado. Um dia qualquer ele acabou acordando morto, sem explicação nenhuma.

Misaki: ele realmente estava cansado.

Akira: é...- assenti. - mas, e sobre o keisuke por quê nunca me falou dele nas cartas que me mandava? - perguntei olhando para ela.

Misaki: o Baji...bom, eu contei sobre você ter ido para o reformatorio, a reação dele foi de quebrar o coração. Ele realmente te amava.

Akira: E oque aconteceu com ele? - pergunto arqueando as sobrancelhas.

Misaki: ele foi para o reformatório de Osaka, depois de ter quase matado alguns policiais. Naquele dia ele perdeu totalmente a cabeça.

Akira: ele foi o que?

Continua.



911 -  𝗍𝗈𝗄𝗒𝗈 𝖱𝖾𝗏𝖾𝗇𝗀𝖾𝗇𝗌.Onde histórias criam vida. Descubra agora