Chae, a Bebê da Jihyo... e da Nayeon

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          No outro dia, de tarde, Chaeyoung estava lendo um gibi, na calma e paz de seu quarto, que tocava rock alto e pesado. A parte da paz era mentira e Dahyun, que tentava dormir, sabia bem disso.

          Nayeon abre a porta e ela já tira a música, deduzindo que ela ia reclamar, como sempre.

          — Como você tá, Chae? — Se encosta na parede do quarto.

          — E-eu tô bem, por quê? — estranha ela estar tão doce.

          — Você tá com um machucadão na testa! Senta aí, deixa eu te ajudar... — Pega um remédio que já estava guardado em seu bolso.

          — Você anda por aí com esse remédio? — zomba.

          — Já sabia que você ia precisar, baixinha. — Ri.

          — Ei!

          — Shh, shh! Prontinho... — Nayeon termina e sorri.

          De repente, ela dá um selinho em Chaeyoung, que estranha aquilo.

          — Nay! V-você... — Arregala os olhos.

          — Só foi um selinho... — Sorri fraco.

          — M-mas as pessoas só fazem isso com quem gosta... Tipo a Jihyo e a Jeongyeon, a Momo e a Dahyun e a Sana e a Tzu... — Nayeon a interrompe com um beijo de verdade.​

          — Acho que você entendeu, né? — A olha.

          — V-você gosta de mim...? — pergunta boquiaberta.

          Nayeon responde com um sorriso e se levanta, deixando o quarto.

          ...

          Ao descer as escadas, a morena sorria de orelha à orelha.

          — Oi, Nay... Você parece feliz! — Jihyo sorri.

          — Ji? Você não disse que ia ficar uma semana no quarto? — Se senta na mesa da cozinha.

          — E quem é que vai tomar conta de vocês? — Ri fraco.

          — Sei, sei... — Ri junto.

          — Mas, então... O que te deixou sorrindo desse jeito? — Se senta na mesa também.

          — Ela... — Se debruça na mesa, sorrindo bobo.

          — Ela quem? Bom, você não pode sair de casa, então... ela é daqui... Quem é? — pergunta curiosa.

          — É-é a Chae... — Olha pra baixo.

          — A Chae...? — Um minutos em silêncio. Q-quer dizer, ninguém cronometrou... — A-a minha criança?! Nayeon você está ficando com a minha bebê?! — já nervosa.

          — Meu Deus, a Jihyo não tem um dia de paz nessa casa... — Jeong chega na cozinha, vendo a namorada já nervosa. — O que houve agora? — Fica por trás da cadeira de Nayeon.

          — Ela tá ficando com a Chae, Jeong! — Se levanta. — Com minha criança! — diz, indignada.

          — Ah, Ji... Não se preocupe, ela já tá grandinha. — a tranquiliza, abraçando-a de lado.

          — E, afinal, foi só um beijo! — Nayeon dá de ombros.

          — Você beijou ela?! Meu Deus, meu neném não é mais neném... — diz, quase chorando, enquanto sobe pro quarto, revoltada.

          — Pelo amor da minha mulher... — Jeong diz, indo atrás para acalmá-la. — Não se preocupe, vou deixar ela calma. — diz à Nayeon, subindo as escadas.

          — Pode nem amar mais nessa casa... — comenta, cruzando os braços.

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