ㅤ꒰. ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟚𝟟: (ℕ𝕒𝕠 𝕖 ℝ𝕖𝕒𝕝𝕞𝕖𝕟𝕥𝕖 𝕦𝕞𝕒) 𝔻𝕖𝕤𝕡𝕖𝕕𝕚𝕕𝕒! . . ✮ * .

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          Alguns dias, as meninas estavam na mesma sala, ansiosas pela notícia.

          — Aish, só agora eu percebi o tanto as redes sociais fazem falta... — Sana anda de um lado pro outro, roendo as unhas como uma ratinha com fome.

          — Como agora? Você reclama disso todo santo dia desde que proibiram pra votação, Sana! — Mina revira os olhos, deitada no sofá, como a única que não se importava.

          — Ei, tira o pé de mim! — Chae implica, empurrando o pé da garota que estende a língua e coloca no colo de Tzuyu, que ela sabia que não reclamaria.

          — Aish, vem cá, Sana! — Jihyo abre os braços para abraçar a garota, que entra no abraço como um neném.

          — Bom dia, meninas! — uma tela colorida surge na televisão, o suficiente para distrair Chaeyoung de tudo que a mulher falava, já que tudo que era colorido distraía ela, que era um bebê. — Infelizmente, a autora não pôde vir, por motivo de choro constante e desesperado, então, estou aqui para mostrar o resultado das votações!

          — Tandandadan! — Momo brinca, achando que seria adequado.

          — Então... vocês vão para a nova casa! — ela diz, quebrado o suspense. — A segunda temporada vem aí e vocês vão daqui uns dias para dar início ao "Twice Após a Quarentena". — ela diz, toda empolgada, mas Mina solta um "Puff!", mas levando uma cotovelada de Jeong logo em seguida. — E, para os fãs, em breve nossa vasta equipe irá soltar um capítulo bônus, ainda nessa série, com tudo explicadinho para o novo reality! Se despeçam e... é isso! Besin! — desliga a conexão.

          — Não dá pra acreditar que a gente vai embora daqui... — Sana diz com lágrimas brotando nos olhinhos, um pouquinho emotiva por ter bebido logo de manhã.

          — Verdade, a gente passou tanto tempo juntas aqui... — Jihyo entra nessa enrascada, também com a voz fraca.

          — Pelo amor de Deus, Jihyo, você nem tá bêbada! — Dahyun dá um tapa na testa.

          — Quer um golinho? — Sana tira a garrafa de vodka de um lugar que eu prefiro não dizer para o bem de nossas saúdes mentais e oferece para a mãe.

          — Isso é coisa de oferecer pra minha mulher, garota?! — Jeongyeon arranca da mão da garota, sendo o paizão do grupo e protegendo sua esposa.

          — Não fala assim com ela! — Tzuyu levanta brava, parecendo que teve um pani no sistema alguém me desconfigurou.

          — C-calma, Zuzu... — Jihyo se levanta e a coloca sentada com calma.

          — Gente, não vamos brigar. — Dahy junta as mãozinhas, insistindo por paz, parecendo uma santinha, a coisa mais fofa e preciosa desse mundo. — A gente vai pra outra casa agora que acabou a quarentena, mas vamos continuar juntas. — Sorri otimista.

          — Agora, sim, eu vou chorar. — Mina revira os olhos e leva uma almofadada de Dahyun, que esquece no mesmo segundo todo o papo sobre serem pacíficas umas com as outras.

          — Calma, Dahy, cê tá certa. — Nayeon a abraça de lado. — Isso é uma nova experiência e tudo que tem de acontecer são coisas para melhorar tudo! — diz, sorrindo grandão, como um coelho feliz. — E aí, quem tá comigo? — chama todas para um abraço em grupo.

          — Eu! — Momo vai correndo a abraçar.

          — NaMoradinhas! — Chae brinca, se juntando às duas.

          — Sou só sua, amor! — diz, dando um selinho na mesma, que faz sua mãe coruja a triturar com o olhar.

          Jihyo, como a mãezona do grupo, se junta e leva sua cadel- esposo junto. Dahyun faz o mesmo, Tzuyu e Sana também.

          — Vem, Mina! — Jihyo chama.

          — Só falta você! — Nayeon murmura, sendo esmagada pelas outras, principalmente por Momo, por ser o centro do abraço.

          — Boiolas! — Zangad- Mina pragueja.

          — Vem logo ou eu pego sua faca favorita! — Chae parte para a ameaça, levantando a cabeça.

          — Você não é louca. — Levanta a sobrancelha, em tom de instigação.

          — Ah é? E se eu contar que você ainda tem aquela coisinha que eu te dei-

          — Cala a boca! — Se junta ao abraço, quase que enforcando a menor nele.

          — Eita, agora eu fiquei curiosa, o que é? — Sana sorri de canto à canto.

          — Não se mete, corna! — Mina diz, afiada.

          — Corna é tua mãe, aquela vag-

          — Sana! — Jihyo a repreende. Era a famosa mãe que diz "Olha a boca, mocinha!".

          — Tu não era "shy"? — Momo pergunta, assustada.

          — Você sabe muito bem que eu nunca fui, docinho. — Manda um beijinho no ar, cantando a mesma, como sempre.

          — Essa Coca é Fanta! — Mina debocha.

          — Vou roubar sua adaga de cisne, la-la-la-la-la-la! — Chae provoca, sendo a primeira a se separar do abraço grupal, estirando a língua.

          — Você vai ver só, pirralha! — Mina começa a correr atrás dela pela casa toda.

          — É, acho que isso nunca vai mudar mesmo... — Jihyo revira os olhos, se separando também.

          — Bom, eu sei que meu amor por você sempre vai ver eterno. — Se separa das outras, mas não da esposa, depositando um beijinho em sua bochecha, enquanto espreme seus ombros.

          — Boiolas! — Sana brinca, acabando por arrastar Tzuyu, Momo e até mesmo Dahyun pro seu quarto, em contraste consigo própria. Era incrível como sua lábia era boa, até a autora caiu!

          — Vem, neném. — Nay grita para Chae, que estava prestes a ser morta por Mina. — Vou fazer papinha pra você! — diz, a pegando no colo e a levando pra cozinha, a salvando de Mina que ficou no vácuo com a faca na mão, enquanto Jihyo faz sinal de vômito, já que não "tankava" o relacionamento de sua bebê com aquela coelha desgraçada que a roubou de si.

          — Só sobrou a gente. — Jeong a olha.

          — É, vamos pro quarto transar logo, porque é isso que a gente vai fazer mesmo. — diz, no maior desânimo e Jeong ri e dá um beijinho em seu pescoço, realmente a levando, na maior cara lavada, na frente das filhas.

          — Quero me mat- — Mina solta, antes de ir pro seu quarto admirar suas facas enquanto escuta seu bom e velho Slipknot.

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