Jeong entrou no quarto, com mais um calmante para a pobre Jihyo. E, para sua surpresa, ela estava se amarrando na cama.
— Eu não sei porque me surpreendo com o que acontece nessa casa, mas... O que você está fazendo, amor da minha vida?
— Quero ver eu sair daqui agora... — Se deita na cama, já amarrada.
— Meu Deus, Ji... — Acaba rindo. — Isso tá me dando cada ideia... — fala maliciosamente e deixa a bandeja na mesa de cabeceira, sentando na cama.
— Jeong, eu sou cardíaca! — Arregala os olhos.
— Aish, tá bom. Trouxe o calmante... — Pega a bandeja novamente.
— Mas esqueceu a água! Será que eu tenho que fazer tudo nessa casa?! — já nervosa.
— Ih, calma, calma... Já volto, vou buscar... — Se levanta novamente e sai do quarto.
Jihyo olha pro teto e suspira. Quando estava tentando recuperar sua bela e pacífica calma, Chaeyoung entra no quarto e seus batimentos cardíacos pareciam embolar.
— Jiji, preciso conversar. — Senta na cama, fazendo bico.
— Pode dizer, Chae... — diz. Claro que sempre teria tempo para sua criança.
— Hum... a Nay me beijou... — diz, encostando os indicadores um no outro.
— Eu soube... — Suspira.
— E eu gostei... — acrescenta.
— Eu... imaginei... — Suspira, meio que se contorcendo por dentro.
— O problema... é que eu acho que ela mim quer!
— Me quer! — grita, mas sabia que não foi porque ela errou.
— Não fica brava... — Faz bico novamente.
Jeongyeon entra no quarto, carregando as coisas.
— Chae?! Quer ajudar a matar a Jihyo? — Se aproxima. — Pode ir saindo que a entrada de vocês é proibida por esses dias!
Chaeyoung abaixa a cabeça e assente, deixando o quarto.
— Amor, desculpa ter deixado a porta aberta...
— A-acho que fui dura demais com ela... — diz, sentindo que ia chorar.
— Ah, não se preocupa. Isso aí deve ser só sua TPM. Você sempre fica assim... — Se senta ao lado dela na cama.
— Não... é... TPM! — diz, com os olhos arregalados.
— Vai um chocolatinho? — já sabia lidar com a pequena fera domável que era a TPM de Jihyo.
— Vai sim. — Ia pegando sem hesitar, mas Jeong tira do caminho, fazendo a garota quase rosnar de raiva.
— Nem um beijinho antes? — Faz biquinho.
— Jeong! — grita, seca pelo chocolate.
Jeong fica com medo e apenas dá o chocolate e a menina come em... segundos.
— O que acha que eu devo fazer à respeito de Chae e Nayeon? — pergunta, pensando.
— A Chae é mimada demais, meu Pai... — reclama.
— Ela é só um bebê! — diz, como se tivesse a missão de protegê-la de todo mal do mundo.
— Ela tem vinte dois anos e precisa aprender a viver sem estar debaixo das suas asas, amor! Deixa ela escolher se quer a Nayeon, ou não... — diz.
— Ok... Acho que tem razão... Mas, olha, se a Nayeon machucar minha bebê, eu mato aquela coelha desgraçada! — diz, já imaginando.
— Meu Deus, Ji... — Ri. — Desse jeito, eu vou ficar com ciúmes... — Cola a testa das duas.
— Não precisa, sabe que eu amo só você! — Rouba selinho. Jeong sabia que a dualidade era grande e que podia apanhar à qualquer momento, mas quem não arrisca, não petisca, certo? E Jeong também curtia apanhar, mas isso é assunto para... outra hora?
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ㅤ꒰. 𝕋𝕨𝕚𝕔𝕖 𝕖 𝕒 ℚ𝕦𝕒𝕣𝕖𝕟𝕥𝕖𝕟𝕒 . . ✮ * .
Fanfictionㅤ꒰. "𝕌𝕞 𝕣𝕖𝕒𝕝𝕚𝕥𝕪 𝕕𝕖 𝕤𝕙𝕠𝕨 𝕖𝕞 𝕘𝕣𝕦𝕡𝕠 𝕕𝕦𝕣𝕒𝕟𝕥𝕖 𝕒 𝕢𝕦𝕒𝕣𝕖𝕟𝕥𝕖𝕟𝕒? Essa ideia é maravilhosa!", foi o que Jihyo pensou quando recebeu o convite e por ser a líder do grupo, ela era a com maior responsabilidade ali, mesmo qu...