O Gatinho da Nayeon

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          Um gatinho amarelo percorre a sala.

          — Meu Deus, aquilo é um rato? — Chaeyoung sobe no sofá.

          — Um rato amarelo, Chaeyoung? — Jeongyeon responde, olhando na direção que o animal correu.

          — Vem cá, Felipe! — Nayeon passa correndo atrás do mesmo.

          — Felipe? — a garota questiona questiona.

          — Meu gatinho. — A morena volta com ele no colo, dando um beijinho em sua cabeça.

          — Eu nunca ouvi esse nome... — Jihyo estranha.

          — É brasileiro. Achei fofo e combina com ele. Ele tem cara de Felipe. — explica.

          — Nhaa, posso fazer carinho? — Chaeyoung fica de pé, se aproximando com um sorriso no rosto.

          — Pode sim, Chae! — Estica o gato para a garota passar a mão.

          — Quando eu pedi meu gato preto, eu não pude. — Mina emburra.

          — Tu tava era querendo pagar de bruxa, Minari. — Jihyo brinca e ri.​

          — Vocês não ajudam minha ressaca. — Jeongyeon sai da sala, com a mão na cabeça. A pobre não superou a festa.

          Sana e Momo descem as escadas. Pareciam aquelas cenas de xerife, quando se encaram para ver quem vai matar quem.

          — Ain, ninguém me quer. — Momo se joga no sofá, com um biquinho.

          — Eu quero! — Sana tem a audácia de dizer.

          — Fica quieta que a indireta não foi pra tu! — bufa.

          Aquilo só faz Dahyun corar. Se não era Sana, era ela, com certeza.

          — Ele é tão fofinho, vou chamar ele de Meow! — Chaeyoung quase que esmaga o gato, quebrando o clima do triângulo amoroso.

          ...

          Todas estavam reunidas na sala, mais tarde. Costumavam fazer isso, para jogar conversa fora, no tédio.

          — O que será que vamos fazer quando essa quarentena acabar? — Jihyo se questiona.

          — Se tiver muita gente assistindo, é capaz de continuar. — Nayeon opina.

          — A gente passa tanto vexame, que acho que deve estar todo mundo amando. — Sana ri.

          — Principalmente você, com essa vida de balada. — ri.​

          — Vida de balada, Felipe... Nayeon, você tá muito brasileira. — Jeongyeon diz.

          — É porque você não viu a Dahyun ouvindo Marília Mendonça no quarto. — fofocando como sempre.

          — Marília Mendonça? — Jihyo pergunta.

          — É uma cantora de sertanejo brasileiro. Até eu já decorei. — Mina revira os olhos. Era graças à isso que ela passava os dias ouvindo rock no quarto.

          — Mas... falando em Dahyun... Ela e a Momo não estão por aqui. — Tzuyu comenta.

          — Puxa, é mesmo... Vou ver onde elas estão. — Jihyo se levanta.

          Jihyo procura por Momo, primeiramente, na cozinha, por questões óbvias. E depois sobe para os quartos, onde achava que ambas estariam.

          Ao girar a maçaneta do quarto de Momo, ela pega Dahyun e Momo se beijando, na cama da loira. Sabia que estariam no quarto, mas não juntas em um só!

          — Momo? Dahyun? — fica boquiaberta.

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