13º

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Corri para a sala, peguei uma revista e fingi estar lendo.

— Para a mesa, agora, Carol — ordenou sem nem parar as passadas longas. — Sem conversa fiada.

Eu o segui obedientemente. Tereza fingia que nada estava acontecendo, na maior cara de pau. Ela nos serviu normalmente e depois se retirou para a cozinha. Gabriel comeu em silêncio a maior parte do tempo. 

Depois me falou que trouxe o anticoncepcional e que eu tinha que começar a usar imediatamente. Eu fiz o que ele pediu, não queria problemas futuros que pudessem me ligar àquele brucutu ignorante. Mas Gabriel não esperou fazer efeito.

Um pouco mais tarde, a porta do meu quarto abriu, e ele surgiu parecendo muito feroz. Eu me sentei na cama e, sem que ele falasse uma palavra, já pude prever o que aconteceria.
Segurando uma maleta, ele fechou a porta e veio até a cama. Seus olhos acinzentados cintilavam.

— Acabo de receber as botas que um dos meus funcionários engraxou. — Riu ironicamente e proferiu: — Vejo que você prefere pagar de outra forma.

Ofeguei, e Gabriel já estava em cima de mim, me beijando com ânsia. No início, eu tentei lutar, me mantive paralisada, mas era uma batalha em vão. O homem trazia uma forte aura de poder sexual, algo que jamais tive contato.

Era inútil resistir, eu gostava de ser beijada por ele, gostava do seu toque forte com as mãos calejadas e de ter seu grande corpo sobre o meu. Eu não conseguia acreditar naquela atração por ele, um homem que teoricamente eu deveria odiar e desprezar. Eu me rendi.
Rodeei seu pescoço com meus braços e saboreei o beijo. Gabriel tremeu com a minha entrega, e nos seus olhos, um brilho possesivo inflamou. Ele se sentou sobre os joelhos e tirou a camisa, revelando o peito mais forte e delicioso que tive o prazer de ver. Era quase todo liso, exceto por uma espessa camada de pelos, no abdômen, que descia para dentro da calça.

Timidamente toquei, e ele sorriu, vitorioso. Puxou meu vestido e o retirou pela cabeça, me tomando em seus braços em seguida.

O encontro de minha pele com seu dorso nu fez fogo subir pelas minhas veias. Ao mesmo tempo que sua mão grande apertou meu seio, de uma forma quase perversa, sua boca sugou meu lábio inferior, e eu gemi, sentindo o poder de meu orgasmo suspenso ser revivido.

Eu estava entregue ao homem que preferiu me sequestrar a me entregar à polícia. Não era uma maldita submissa com Síndrome de Estocolmo, mas era uma mulher que estava louca de pedra pelo toque do maldito fazendeiro gostoso. Gabriel me virou bruscamente, e eu senti o perigo me rodear. O perigo de não saber o que ele aprontaria; era um homem imprevisível e dominador.

— O que vai fazer? — Perguntei

— Quieta — resmungou e acariciou minha bunda.

Fechei os olhos, sentindo sua palma percorrer minha pele e em seguida retirar minha calcinha.
— Tão linda! Essa bunda é o meu ponto fraco. — Golpeou fortemente com um tapa, e eu dei um pulo de susto. O tapa ardia, mas nada alarmante.

Facilmente Gabriel me subjugou novamente e acertou a outra banda com mais um tapa.

— Gabrieeeeel.... — Shiiuuu. Você não tem direito a nada dessa vez. Se comportou muito mal nas últimas horas. — Deu mais alguns tapas, me deixando inquieta com a bunda em brasa. Eu tive medo de ele continuar, mas parecia que seus planos eram outros. Acariciou demoradamente minha entrada úmida e dolorida de prazer

Seu polegar ia e vinha sem pressa, e eu até tentei não dar ia e vinha sem pressa, e eu até tentei não dar a ele o gosto de me ver gemendo. Foi inútil. Apertei o lençol entre os dedos e senti quando, devagar, Gabriel penetrou um dedo em mim. Ele se aprofundou em minhas carnes, e meu fogo o abraçou.

Ele gemeu em aprovação. Caralho!
Eu estava em brasas, e mais algumas carícias me levariam ao paraíso. O orgasmo que ele tinha me feito suspender tinha sido reavivado e crescido como uma bola de neve.

Gabriel sabia disso e aprofundou o dedo, curvando-o dentro de mim, na posição de um anzol. Gemi loucamente quando ele fez isso, e até senti um bem-vindo surto de felicidade por poder gozar, mas ele não continuou.

— Muito bem. Venha aqui. — Puxou-me para fora da cama.

— O que vai fazer? — exclamei. A todo instante eu estava em alerta para o que Gabriel pretendia.

— Você não está apta a ganhar uma foda confortável na cama. Foi muito rebelde. Vou te comer de pé, amarrada na cama, e não poderá ver.

Ele me levou, aos tropeços, para os pés da cama, onde uma grade alta se erguia. Gabriel abriu a maleta, tirou um par de algemas e veio por trás de mim, fazendo de sua ação um maldito momento sexy.

Eu me reprimi por sentir um arrepio quando seu corpo colossal me abraçou por trás. Ele me empurrou contra a grade da cama, segurou meus braços à frente e facilmente me algemou ali, me deixando levemente curvada.

Gabriel se afastou e terminou de tirar a própria roupa. Eu não conseguia piscar. Estava morrendo de curiosidade para vê-lo nu, e tal visão não me decepcionou. O pênis tinha um tamanho muito bom e sua grossura era avantajada. Ele era um homem muito dotado, e seu orgulho inflava por saber desse fato.

Sorriu satisfeito com meu olhar para suas partes íntimas. Em seguida pegou um preservativo, vestiu com cuidado, se divertindo por eu não ser capaz de desviar o olhar. Gabriel sabia que eu queimava de tesão. Em seguida, voltou à maleta, pegou uma máscara de olhos para sono e beijou minha boca.

— Você precisa criar confiança em mim. Eu serei seus olhos, e você aprenderá a me dar o total controle do seu corpo e mente

Não respondi, apenas ofeguei quando ele cobriu meus olhos.

— É hora de descascar o abacaxi — sussurrou no meu ouvido.

Eu estava presa, com o coração batendo descompassadamente, como se estivesse no pescoço. Todo meu sangue parecia borbulhar, e o que mais queria era que ele desse um jeito na impiedosa dor prazerosa no meio das minhas pernas. Gabriel veio por trás e acariciou minhas costas, apertando os polegares com força enquanto descia as mãos, como se fosse uma passagem.
Eu estava tensa, e isso me acalmou um pouco. Era gentil e calmo da parte dele.

— Abre as pernas. — A voz grossa surgiu, baixa. Eu vacilei, e ele mesmo abriu. — Quando eu disser abre, você me atende imediatamente — pontuou e me abraçou. Gabriel estava nu.

Poderosamente gostoso, quente e cheiroso. Suas mãos apertaram meus seios e seu pau passava rigidamente entre as minhas pernas. E quando veio a invasão dolorosa, irrompendo nas carnes latejantes, eu gritei e debati as mãos presas. Ele não teve piedade e deslizou com força e de uma vez para dentro de mim. Minhas pernas fraquejaram.

— Porraa! — rugi e recebi um tapa na bunda.

— Sem palavrões. Receba meu pau apenas gemendo, Abacaxi. Sem boca suja. — Outro tapa e mais outro.

Gabriel tinha mãos de ferro, mas eu nem me importava. Seus golpes dentro de mim eram o foco, e impressionantemente eu queria mais e mais, receber doses impiedosas de suas investidas.

Meu corpo se debateu com a pressão de sua grossura apertada no meucanal, indo e vindo sem o menor controle, em metidas úmidas e macias.Incrivelmente eu estava me adaptando ao seu tamanho e força.

MINHA REFÉMOnde histórias criam vida. Descubra agora