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Então galeraaaa, chegamos no ultimo capitulo, o proximo ja é o epilogo, queria agradecer a cada um de vocÊs, por lerem e estarem sempre aqui.. Estou preparando mais ma historia do Gabi, espero que vocês gostem também!! 

Fiquem com o capitulo agoraa!! UM XEROOOOO :)


GABRIEL BARBOSA

No dia seguinte, nós dois passamos a perna no gringo. Eu quase gozei de felicidade vendo Carol fazer tudo dissimuladamente e me exaltando na frente de todos logo depois.

Ela deixou que ele tomasse a dianteira em tudo durante a reunião, inclusive sorria a cada flerte. Eu já tinha comido uma caneta e um lápis de tanta raiva, calado do outro lado da mesa, vendo tudo. Miguel mascava um chiclete com ar de ironia para mim, e eu queria soca-lo, logo depois de agredir o gringo.

Meu pai trouxe Daniel e Gerson, e os fez sentar estrategicamente um de cada lado da minha cadeira, para me segurar caso eu virasse um touro bravo. Eu me mantive quieto até o fim, quando os papéis foram assinados e ela se tornou oficialmente gerente de vendas da empresa irlandesa no Brasil. Carol intermediaria os negócios da Barbosa e da Merck Alimentos, o que, em resumo, era a mesma coisa que ela intermediar os negócios comigo, já que me tornei o vice-presidente.

— Janta comigo hoje? - a pergunta dele foi traduzida pelo intérprete para Carol.

— Não posso. - Ela juntou os papéis de cima da mesa.

— Então vamos a festa do Leite amanhã? - mais uma pergunta traduzida.

— Eu já tenho companhia. - Ela caminhou até mim, gostosa como nunca, de saltos, vestido executivo e óculos. Minha garota empresária. - Eu vou com o meu namorado. - Segurou no meu braço.

— What? - o gringo se sobressaltou.

Ele já devia saber que eu e Carol tínhamos alguma coisa, mas não que era tão sério.

— Eu fico feliz que tenha contratado una mulher grávida. Geralmente as empresas aqui nesse país dificilmente fariam isso. - falei, me metendo e o intérprete traduziu para o gringo.

— Pregnant! - ele exclamou.

— E advinha quem é o pai? - continuei. - Não contamos nada sobre a nossa relação e a gravidez porque queríamos que você ficasse iludido achando que teria algo com ela. Agora, com papéis assinados, pode se mandar do Brasil. Adeus. - Sorri cinicamente para o intérprete. - Pode traduzir isso.

— Eu serei avô? Quando ia me contar Gabriel? - meu pai perguntou.

— Acabou de saber, pai. Um abraço para todos. - Abracei Carol, ela me deu um beijo rápido na frente de todos, acenou gentilmente e caminhou de mãos dadas comigo para a porta. Antes de sairmos, parei perto de Miguel.

— Rá! Perdeu o posto de único pai de herdeiro da Barbosa. - Dei uma tapinha no rosto dele e do então sai.

Não acordei com um puxão no cobertor e nem com claridade em meus olhos

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Não acordei com um puxão no cobertor e nem com claridade em meus olhos. Havia um cheiro gostoso, e ouvi o som baixo da voz de Gabriel. Abri os olhos, incrédula, por ele estar me acordando com calmaria.

— O que houve? - olhei para os lados. Ele se sentou na cama, ainda sem roupa, vestindo apenas uma cueca.

— Nada. Estou apenas te acordando.

Semicerrei os olhos e o fitei. Gabriel se levantou e, para o meu espanto, pegou uma bandeja enorme e colocou na cama.

— O primeiro de muitos cafés na cama para minha abacaxi preguiçosa.

— Fez café da manhã para mim?

— Não. Tereza fez e teve que sair. Mas a geleia é minha receita, eu mesmo preparei e tem um pote grande na geladeira.

Ajeitei meus cabelos e olhei cada coisa da bandeja. Eu estava chocada, mas em um bom sentindo. Jamais fui mimada dessa forma, ainda mais por um homem. Geralmente eu só namorava trastes que nem se importavam se eu já tinha me alimentado ou tomado insulina.

— Obrigada, Gabriel. Eu... Estou sem palavras.

— Fico feliz que tenha acordado de bom humor.

— Vai fazer todo isso pra eu acordar sorridente?

— Não conte com isso, garota. - Ele abriu a gaveta e pegou o maldito medidor de glicose, e eu deixei que ele medisse, como já fez outras vezes. Assim que nos certificamos que estava tudo bem, me servi de café.

E a surpresa não parou por aí. Assim que terminei, ele me fez levantar, vestir o robe e descer com ele.

— Está andando só de cueca pela casa? Quando se tornou tão despudorado?

— Relaxa. Estamos sozinhos. Tereza saiu com Laerte. - Ele pegou a faixa de cetim do meu robe, se posicionou atrás de mim e amarrou nos meus olhos.

— Por que está me vendando?

— Porque sim. Venha comigo. - Segurou minhas mãos e me guiou pela escada. Quando parecia que estávamos n sala, ele tirou a venda e disse para eu olhar. Rapidamente, coloquei as mãos na boca, perplexa.
A sala estava abarrotada de arranjos de flores de todos os tamanhos e espécies.

— Tudo para você!

— Gabrieel...- eu estava sem fala. Eram todas lindas, naturais, cheirosas. Andei pela sala olhando cada arranjo.

— Tive o cuidado de pedir flores que pudessem ser aproveitadas depois. Um jardim, por exemplo, a maioria poderá ser replantada em vasos.

— Por que fez isso?

— Por que eu quero te ver feliz. Um homem deve mostrar em atos como gosta de sua mulher.

— Ah, Gabriel... - Caminhei de volta até ele e o abracei. - Obrigada.

— E, claro, porque aquele filho da puta mandou flores para você. E me toquei que eu tinha que dar valor ao que tenho, antes que eu perdesse novamente.

— Ai caramba! Você é muito fofo quando quer. Estou em chamas. - Sorrimos um para o outro.

— Eu sei o remédio perfeito para suas chamas. Leite Barbosa. - Ele deu uma olhada sugestivamente para a própria cueca. - O melhor dessa fazenda.

Gargalhei e pulei nos braços dele, enchendo-o de beijos. Gabriel olhou nos meus olhos e disse.

— Nunca achei que diria isso, mas...- levantou o rosto e gritou: - Obrigada Letícia, pelo pé na bunda que me deu!

Eu gargalhei junto a ele, e nós jogamos no sofá da sala. Era perigoso, mas quem se importava? Eu só queria beija-lo e percorrer cada pedacinho de seu corpo com minha língua. Transamos ali, no sofá, tendo o perigo de alguém chegar e ver a cena, mas foi nosso momento mais lindo. Fizemos devagar, apaixonados, nos beijando agarrados e rodeados de flores.

A noite fomos para a festa do Leite. Era como uma exposição sobre tudo que a Barbosa produzia. Havia touros e vacas de raça, cavalos bonitos expostos, barracas de doces, iogurtes, biscoitos, tudo vindo da fábrica, e uma ala onde o público poderia ver um pouco da rotina da fazenda. A rotina que eu me apaixonei.

Ele falou ao público e explicou algumas coisas. E eu estava lá, na plateia, como uma boba, sem acreditar que aquele monumento de homem era todo meu e que, no início de tudo, eu apenas babava de longe no noivo gato da minha amiga.

Ele estava de jeans, camisa xadrez, botas e claro, um belo chapéu de vaqueiro. O autêntico caubói brasileiro que tinha paixão pela vida no campo, na natureza, mas que saiba conduzir os negócios de um escritório com maestria.
Assim que ele terminou e de despediu do público, veio até mim, abraçou meu ombro e saímos para andar pelo evento. Mais tarde teria um show de uma famosa dupla sertaneja. Para minha surpresa, na barraca de doce de leite, flagrei alguém me olhando: Letícia.

Gabriel também viu, e ficamos parados encarando-a de volta. Ela manteve uma expressão rude, de puro ódio. E para nossa maior surpresa, um homem bem mais velho, com proximamente sessenta anos, virou -se para ela e entrou um copinho de doce de leite e ainda a chamou de meu bem.

Ela mal conseguia receber o doce porque Gabriel e eu éramos bem mais interessantes para ela.

— Deixa-a pra lá. - Ele cochichou e me puxou. Saímos sem olhar para trás. - Pena que eu não posso impedi-la de entrar na exposição. - Lamentou.

— Ela está dando golpe naquele senhor. Eu não consigo acreditar que essa é a minha ex-melhor amiga, que eu julgava conhecer cegamente.

— A gente se surpreende com as pessoas. Quer comer alguma coisa?

— Estou louca por um cachorro quente.

— Seu pedido é uma ordem. - Ele deu meia-volta e seguimos rumo a uma barraca de cachorro quente.

— Adorei ver você falando, explicando sobre a fazenda.

— Sério?

— Muito. Você sabe como ninguém como explicar como tirar leite.

— É. E você sabe como ninguém como tirar leite. - Curvou-se e cochichou no meu ouvido. - Ordenhadora do fazendeiro.

— Ah, cala essa boca. - Rindo, empurrei o rosto dele.

— Calo sim, agora mesmo. - Ele parou de andar, me tomou em seus braços e me beijou de forma gostosa.


FIMMM

PROXIMO É O EPILOGO.

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MINHA REFÉMOnde histórias criam vida. Descubra agora