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Eu juro que já estou nostálgica , pq faltam 2 capítulos pra história acabar, e já estou escrevendo uma nova, espero que vcs gostem dela também!!
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Um Xêrooo 💖

Carol Fernandes

O gringo era doido de cutucar cavalo com vara curta. O intérprete meio envergonhado, traduziu.

INTÉRPRETE: Ele disse que o senhor Barbosa não lhe merece. E que é para a senhorita ligar para ele, caso mude de ideia. - Peguei o cartão da mão do gringo e ganhei um beijo no rosto de despedida.

— Calma, rapaz. Seja civilizado. - Olhei aflita para Valdemir Barbosa, tendo que segurar Gabriel para que não acontecesse uma tragédia. O intérprete até correu quando viu o surto.

— Está vendo? Eu tenho pretendes. - Provoquei Gabriel enquanto voltávamos para fazenda.

— Você não faz ideia com quem está brincando. - A voz foi baixa, mas eu sabia que ele estava esperando de ódio, apertava com força o volante.

Chegamos, e ele subiu na minha frente, indo para seu quarto. Eu achei que teria discussão, farpas, gritos, mas não era o que parecia. Fiquei pensando o que Gabriel aprontaria, pois ser tão calado não combinava com ele. No meu quarto, eu ria de tudo enquanto me despia e tirava a maquiagem. Até que a posta se abriu, e gelei ao ver Gabriel só de cueca na minha frente e com cara de touro infernal.

Ele abaixou a cueca, e seu pau saltou de tão duro, que parecia se mexer sozinho como uma cobra faminta, pronta para devorar sua pressa. Seria cômico, se não fosse tão erótico.

— Me ferrei. - falei e antes que pudesse correr, ele me pegou. - Gabriel o que vai fazer? Temos que conversar. - Sem se importar, me jogou na cama, montou por cima e segurou meus braços acima da cabeça.

— Acabou a trégua, Carol. - Ele estava ofegante, e em seus olhos o puro tesão. De repente, eu estava quente e arrepiada. Vestindo só a lingerie, eu sentia todo o corpo dele em contato com o meu, e não era nada ruim recordar de como era deliciosa a nossa relação. - Passou da hora de reivindicar o que sempre foi meu.

Eu não queria mais lutar. Gabriel errou comigo por ter se deixado enganar, todavia o que mais eu podia esperar? Não aguentava mais a nossa distância, e seu arrependimento era sincero. Se era com os erros que crescemos, por que iria pisar no meu desejo por puro orgulho?

— Me faça sua. - Pedi e isso o surpreendeu.

O surpreendeu por talvez pensar, que eu apresentaria certa resistência. Ele soltou meus braços e não se moveu, me encarando. Eu sorri, segurei o rosto dele e sussurrei.

— Por que eu iria embora com o gringo se tudo o que quero estar aqui, na fazenda?

Uma breve sombra de sorriso iluminou seu rosto, ainda perplexo. Gabriel se abaixou e tocou seus lábios nos meus, me olhou novamente e voltou a beijar, agora com mais profundidade, com toda a velocidade que nossos corpos pediam. Eu o abracei e tremi de felicidade e prazer, reconhecendo cada pedacinho do seu corpo nu, do seu cheiro e sabor do melhor beijo que já provei. Eu estava de volta ao lar.

Arfei, segurando em seus ombros, quando Gabriel desceu a boca pelo meu queixo, pescoço e chegou aos meus seios. Com delicadeza descartou meu sutiã e pareceu incrédulo admirando.

— Ah, que saudade! - exclamou e deu um beijo em cada um dos meus seios. Quando chegou ao meu ventre, ele beijou ternamente e falou: - E você aí dentro, saiba que o papai já te ama, mas os seios da mamãe serão apenas emprestados para você.

MINHA REFÉMOnde histórias criam vida. Descubra agora