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Carol Fernandes

Eu me levantei, sentindo minhas pernas bambas. Conforme eu andava, as bolas se mexiam na minha vagina, me deixando sempre com tesão. Praguejei e fui me vestir, andando toda torta enquanto segurava nas paredes. Eu ia matar o Gabriel. Ali eu tive certeza.
Eu me vestir e desci devagar as escadas, segurando com cuidado o corrimão, curvada, parecendo uma corcunda, para não causar movimentos nas bolas.

— Ei, Carol. - Me chamou, e eu praguejei mentalmente.

Não, não! Eu não posso parar para conversar.

— Sim?

— O que acha de um peixe assado para o Almoço?

— Seria ótimo... - murmurei.

— Quer me ajudar? -perguntou.

— Eu só vou pegar... uma sauna com Gabriel - Mordi os lábios.

— Está tudo bem? - perguntou, preocupada.

— Está ótimo. - Sorri pra ela e andei rápido para fora, parando para comprimir as pernas. Eu não sei como outras mulheres reagiram, mas eu estava morrendo com aquelas coisas friccionando dentro de mim.

Cheguei à sauna, e Gabriel estava lá, sentado, com uma toalha em sua cintura. Ao seu lado, a bendita maleta.

— Ah, você veio. - disse num tom preguiçoso.

— Não tenho opção. - Fui até ele, e Gabriel me colocou entre suas pernas. Puxou meu queixo e após um beijo demorado, sorriu libertinamente.

— Hoje você vai conhecer o que é prazer de verdade. -Sussurrou e agilmente despiu minha canga e em seguida meu biquíni. Engoli em seco quando seus dedos foram de encontro à minha vagina latejante e sua boca encontrou um dos meus seios. A sucção quente no mamilo que me fez cair, e eu segurei em seus ombros fortes.

— Quer gozar abacaxi? -perguntou.

— Ah, porra! Você ama me ver sofrer. - Acabei de falar e recebi um tapa na bunda.

— Olha a boca. Fique aqui, com as mãos apoiadas no banco e bunda empinada pra mim. - Ele me colocou na posição desejada e se levantou, descartando a toalha e exibindo sua costumeira ereção.
Eu sabia o que ele pretendia assim que ele tocou com o polegar. Fechei os olhos e senti o dedo acariciar devagar meu ânus. Comprimir a entrada, e as bolas doeram na minha vagina.

— Chegou a hora Carol. Te treinei todo esse tempo para esse momento, e quero aproveitar sem interrupções. - Ele disse isso de pé do meu ouvido, me abraçando sensualmente. Eu apenas gemi, esfregando uma perna na outra e suando em bicas por causa da sauna. E mal podia esperar para ter a desejada libertação.

Ele abriu a maleta, pegou um tubo e um preservativo. Senti algo líquido e frio na minha entrada e apertei meus dedos na palma da mão. Eu queria isso. Eu queria experimentar, eu estava louca por qualquer tipo de prazer.

— Senhor é hoje que eu morro. - Murmurei, inquieta.

— Quietinha. - Ele me segurou, para eu continuar nessa posição, enquanto inseria em mim um plug. Dessa vez, entrou com facilidade, e quase dei um grito quando as bolas na minha vagina reagiram com a intromissão no meu ânus.

Ouvi Gabriel rindo, e eu nem tinha tempo para berrar. Eu só queria mais. Queria muito mais. Ele retirou o plug, e eu logo sentir uma pressão maior. Era o pau dele. Era agora.

MINHA REFÉMOnde histórias criam vida. Descubra agora