Faith sentia sua boca seca. Ela imaginava que suas mãos estavam amarradas com uma corda. Seus olhos vendados deixavam-na desesperada. O que estava acontecendo? Ela se perguntava...
Após descer no terminal de Chicago, Faith teve sua mochila roubada e, logo em seguida, sentiu uma pancada em sua cabeça. A última coisa que ela se recorda é de acordar nesse porão escuro, cercado de mulheres... as vozes pareciam ser de mulheres.
Escutava passos no andar de cima e vários homens discutindo sobre o que iriam fazer com elas. Aquilo só podia ser um pesadelo! Se fosse ela estava pronta para acordar.— POLÍCIA DE CHICAGO! — Faith escutou vozes desconhecidas junto a novos passos no andar de cima e com elas, ouviu também tiros.
Voight comandava tudo do lado de fora da casa. Aquele era um dos casos de tráfico humano que eles vêm tentando resolver a semanas.
— Antônio, ele está indo em sua direção! — Jay grita correndo atrás do homem que estava saindo pela porta do fundo.
Antônio nota o homem correr olhando para trás com um sorriso vitorioso quando o surpreende com um soco no rosto.
— Polícia de Chicago! Não se mexa ou eu atiro! — Jay Halstead guarda sua arma e algema o homem que mantinha o sorriso no rosto.
— A casa está queimando! — O homem saiu correndo ao ver os policiais distraídos com a fumaça.
Faith sentiu o cheiro de queimado e percebeu que a casa estava pegando fogo. O desespero tomou conta de seu corpo. Ela começou a chorar! Não conseguia gritar, pois sua boca estava tapada. Não conseguia levantar porque seus pés e mãos estavam amarrados e não conseguia enxergar porque seus olhos estavam vendados, aquele seria o fim dela.
— Tem pessoas no porão! — Antônio Dawson gritou para os bombeiros conhecidos. — Vítimas.
— Tudo bem! Cruz, você vem comigo. —Severide um dos bombeiros começou a delegar as funções para os colegas do seu esquadrão e seguiram para dentro da casa.
Faith não escutava mais gritos ou pedidos de socorro. Tudo estava em silêncio. Apenas ela estava gritando, mas suas tentativas eram imensamente falhas, já que sua boca estava tapada. Ela estava desesperada. A fita plástica que prendia sua boca a essa altura já estava quente. O calor estava fazendo a fita queimar seu rosto. Não havia mais chance de sobrevivência. Ela sabia que dali não sairia mais.
No porão, Severide observava os corpos das mulheres sem vida.
— Cruz, nós temos sete vítimas! — Severide avisa o bombeiro que estava com ele.
— Vamos precisar de reforço! —Severide comunicou no rádio.
Ele checou o pulso das mulheres. Não encontrou nenhum batimento. Todas estavam mortas. Quando ia comunicar que não seria necessário o resgate escutou alguém sussurar... O bombeiro encontrou Faith entre os escombros e se aproximou da mulher percebendo que ela estava assustada.
— Ei! Você está salva. Severide pegou Faith no colo e subiu as escadas em meio a um fogo enorme levando ela para as paramédicas. — Ela é a única sobrevivente.
— Tudo bem! Gabriela Dawson respondeu e pegou seu estetoscópio para examinar Faith.
— Precisamos levar ela para o hospital agora!
Antônio e Jay observavam tudo com muito cuidado. Ela era a única que poderia desvendar o maior caso que eles já trabalharam e esperavam que ela sobrevivesse.
Faith abriu seus olhos e não conseguia lembrar o que havia acontecido, não sabia onde estava e sentia muita sede.
— Vejo que acordou. – Faith olhou para o lado e um médico ruivo de olhos azuis estava a encarando-a.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A TESTEMUNHA
FanfictionFaith Diaz teve seu destino mudado ao por seus pés em Chicago. Sozinha e em perigo, ela vai precisar da proteção de um Detetive da polícia de Chicago para manter-la segura.