DEZESSEIS

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     Antônio sentou do lado de Faith no balcão do bar e Severide olhou para a amiga que não tinha percebido ainda que o detetive estava lá.

— Otis! – Faith olhou para o lado e viu o detetive dar um sorriso de lado para ela. — Olá, Faith!

— Oi. – Faith se limitou a dizer. Ela não sabia como agir depois de tudo havia acontecido, então, preferiu não prolongar a  conversa.

— Dia de folga? – Antônio tentou puxar conversa e Faith balançou a cabeça afirmando.

— Eu não sabia que você e Anne eram amigas. – Faith olhou para a amiga que estava sentada ao lado do bombeiro conversando.

— Estamos nos aproximando... – Faith disse com um sorriso sincero. — Ela é uma boa pessoa.

— Fico feliz que esteja fazendo amigos. –Faith quase engasgou com a bebida. Antônio parecia  preocupado. — Podemos conversar?

— Não! – Faith disse balançando a cabeça. — Hoje eu quero beber e me divertir, — Você pode beber comigo se quiser!

— Claro! Antônio aceitou e Faith sorriu. — Vamos beber!

Duas longas horas de muita bebida... Antônio e Faith riam e conversavam sobre coisas banais junto com Severide e Anne. Faith estava finalmente se divertindo depois de dias incrivelmente tensos.

— Eu vou para casa. – Faith levantou da cadeira quase caindo.

— Vamos, eu te deixo em casa. – Antônio levantou e colocou seu casaco em volta da morena.

— Nós vamos para a sua casa? – Faith perguntou. — Eu sinto sua falta.

— Eu sinto sua falta também! – Antônio confessa e um misto de emoções passa pelo olhar dos dois, emoções que eles não sabiam decifrar.

Os dois sentia mim falta um do outro.

Entre passos atrapalhados e troca de beijo Antônio entrou em seu apartamento com Faith. Deixando as roupas que estavam vestidos jogada por todo o apartamento Antônio colocou a morena em seu colo e foi direto para o quarto.


     Depois da noite de ontem. Faith entrou no  apartamento que morava e foi direto para a cama, sentou em sua cama e viu um envelope ao seu lado, a morena franziu a testa desconfiada de que alguém havia invadido o apartamento de Severide. Com medo a mesma levantou e foi até a cozinha onde Severide estava fazendo o café.

— Hey! – Faith colocou o envelope em cima do balcão. — Esse envelope apareceu na minha cama.

— Quer saber sobre a sua irmã? – Severide leu o que estava escrito e virou o bilhete. — Tem um endereço.

— Eu deveria chamar o Antônio? – Faith estava com muito medo. — Eu acho que alguém invadiu o apartamento, Anne não sabe de nada sobre isso.

Severide não queria contar pra Faith que a amiga sabia sim, mas corria o risco de expor Anne e colocá-la em risco.

— Não, ela não sabe! – Severide se sentiu mal por mentir para a amiga mas ele não queria Anne envolvida. — Vamos checar o endereço, se a acharmos algo suspeito chamamos o Antônio.

— Certo.

Faith ainda sentia um incômodo, como se algo estivesse alertando que estava correndo perigo. Severide notou sua amiga tensa e a abraçou.

— Ei! Vai ficar tudo bem!


     — Ei! Eu tenho algo. – Ruzek diz subindo as escadas e indo direto para o quadro branco. — Eu descobrir algo que pode mudar todo o caso. – Todos viraram a atenção para Ruzek. — Acontece que Faith não é filha do King Lee, sua mãe teve um caso com um cara e Lee descobriu.

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