ATENÇÃO! ESSE CAPÍTULO CONTÉM ASSUNTOS SENSÍVEIS COMO ABUSO SEXUAL E USO DE DROGAS, SE FOR UM GATILHO PARA VOCÊ RECOMENDO QUE NÃO LEIA ESSE CAPÍTULO.
No dia seguinte Halstead subiu as escadas com Geórgia do seu lado, o policial havia garantido a loira que estaria ao seu lado para o que precisasse e que a decisão final seria somente dela.
Como decidido Faith dormiu na casa de Voight e no dia seguinte foram para a delegacia juntos.
— Então, essa é Geórgia. — Geórgia saiu de trás do detetive e acena tímida.
— Eu te conheço! – Faith disse e todos viraram para a morena. — Eu a vi no bar uma vez... se bem me recordo, ela estava procurando por você Halstead.
Halstead se lembrava desse dia, ele finalmente havia tomado coragem de convidar a loira para um encontro, sentindo vergonha, Geórgia abaixou sua cabeça.
— Oh! – Antônio disse entendendo tudo. — Pelo menos, eu não sou o único. – Faith acertou um tapa na nuca do policial e ele colocou a mão. — Au! O quê?
— Cala a boca! – Faith sussurrou para Antônio que franziu a testa confuso.
— Eu nem quero saber! – Voight disse indo para a sua sala junto com Olívia.
— O velhote tá louco. — Faith disse rindo.
— Podemos conversar? — Antônio perguntou e Faith acenou confirmando. — Me segue.
Faith seguiu Antônio até uma sala reservada. Ela já esteve nessa sala. Ela lembra muito bem. Ela esteve nessa sala quando foi presa.
— Então, o que você quer falar comigo? – Faith perguntou assentando-se na cadeira. — Uh, Deja vu.
— Por que você escondeu que estava viva? – Faith revirou os olhos e levantou da cadeira. — Você não vai me explicar?
— Voight disse que...
— Você me deixou! Você deixou seus amigos! – Antônio gritava e Faith tinha certeza que toda delegacia conseguia escutar seus gritos.
— Mas o Voight...
— Gabby chora todo dia! Você nem ao menos perguntou por ela! Ela é sua amiga!
— O Voight...
— Você consegue falar algo além do nome Voight? — Antônio perguntou cheio de raiva.
— O que você quer que eu diga? – Faith cruzou os braços. — Que eu sinto muito? Porque essa é a última coisa que eu vou dizer, eu não sinto muito por colocar minha vida em primeiro lugar, eu não sinto muito por concordar com o que Hank propôs para não pôr a vida de vocês em risco, mas eu sinto muito por fazer vocês passarem pelo luto e pela saudade.
— Eu pensei que você estava morta. – Antônio abraçou Faith. — Eu...
— Eu sei.
Antônio puxou Faith para um beijo cheio de saudades. A morena segurou o pescoço do policial. Ele lhe colocou em cima da mesa. Os dois seguiram numa sessão de amassos. As mãos de Antônio passeavam pelo corpo de Faith deixando-a arrepiada a cada toque.
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A TESTEMUNHA
FanfictionFaith Diaz teve seu destino mudado ao por seus pés em Chicago. Sozinha e em perigo, ela vai precisar da proteção de um Detetive da polícia de Chicago para manter-la segura.