OITO

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Voight entrou no apartamento com Hailey ao seu lado e encontrou Burgess ao lado de Faith sentada no sofá. Mais uma vez ele estava lá para saber o que houve e mais um vez ele escutou o de sempre, a pessoa estava atrás dela.

— Burgess o que aconteceu? – Burgess levantou e puxou o seu sargento para um canto da sala.

— Ela está assustada Sarg, Chegamos do Molly's e escutamos um barulho e quando cheguei no quarto do Antônio ele estava mexendo em sua coisas.

— Essa garota está escondendo alguma coisa. — Voight disse entredentes. — O que ele estava fazendo aqui?

— Eu não sei! Burgess olha para Voight assustada. — Você acha que ela tem envolvimento com o King Lee?

— Eu tenho certeza.

Burgess olhou para a morena que estava encolhida no sofá olhando todas as pessoas que estavam naquele apartamento, a detetive achava impossível que Faith tivesse algum envolvimento com King Lee, seu sargento estava equivocado.

— Algema ela. – Burgess olhou assustada para Voight. — Ela não é mais uma testemunha em perigo ela é uma cúmplice.

Burgess acenou derrotada e seguiu em direção a Faith que olhava ao seu redor se perguntando porque queriam ela morta. Ela não entraria no caminho deles.

— Faith poderia se levantar e colocar sua mão para trás? – Faith olhou para sua  amiga confusa. — Por favor! – Mesmo sem entender nada Faith levantou e colocou suas mãos para trás. — Faith Diaz você está presa, tudo que você disser poderá ser usado contra você, você tem direito a um advogado se não tiver como pagar, o governo irá te oferecer um.

— Presa? Com quais acusações? – Faith estava desesperada. — Kim, o que está acontecendo?

Burgess não disse nada apenas a colocou no carro e mandou levarem ela para o distrito.

— Vamos para o distrito. – Voight disse para Hailey que estava no banco do motorista. — Precisa de uma carona Burgess?

— Ahm, não, eu vou no meu carro. – Voight concordou e assim que seu carro saiu Burgess pegou seu celular e ligou para Antônio. — Você precisa voltar!

— Eu sei, estou chegando em casa.

— Não! Vá direto para a delegacia,Voight levou Faith.

— O quê? – Antônio dirigia seu carro furioso. — Kim eles sabem quem eu sou.

Assim que Faith chegou ela foi encaminhada para onde ela iria ficar e se sentou derrotada.

— Eles acham que eu estou envolvida. – Faith riu desacreditada e em seguida começou a chorar. — Eu sou uma idiota.

Horas se passaram e Faith ainda estava naquele lugar, ela tinha direito a um telefonema. Não queria ligar para ninguém, ela havia confiado nas pessoas erradas, não havia ninguém para ligar.

Traição! Esse era o sentimento que ela estava sentindo naquele momento.

— Faith, eu preciso que você venha comigo. – Burgess chamou e Faith a olhou com raiva.
— Porquê?

— Precisamos conversar. – Faith riu! Não estava acreditando no que estava escutando. — Você precisa ligar para o Severide.

— Sério? — Ela perguntou com seu tom ácido e sarcástico.

— Venha comigo!

Faith se levantou e virou suas mãos para serem algemadas. Assim que Burgess a algemou elas seguiram para sala de depoimento e Burgess, novamente removeu suas algemas.

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