O CARVALHO

capítulo《231/235》

"Você está exausto?" 

Percebendo sua expressão passiva, a princesa perguntou com um sorriso, mas Max corou de vergonha. 

“N-Não. Eu só sinto muito pelos outros que estão viajando conosco ... por estar viajando tão confortavelmente ... ”

"De jeito nenhum! Você é um paciente, Maximillian. Além disso, viajar de carruagem o dia todo coloca muito estresse no corpo. ”

A princesa apoiou o cotovelo no parapeito da janela e suspirou. "Pensei em parar no porto para que você se recuperasse totalmente lá, mas seria melhor levá-lo ao curandeiro real o mais rápido possível ..."

A princesa Agnes bateu no manto com seus longos dedos pensativamente, suas palavras sumindo. Max olhou para o rosto da princesa que de repente ficou nublado e suas sobrancelhas franzidas. Ao longo de toda a jornada de Etileno a Drakium, ela recebeu o máximo cuidado. Mesmo a bordo do navio, dois servos estavam constantemente ao seu lado com um curandeiro. Quando atracaram, viajaram para Drakium em uma carruagem equipada com uma almofada grande e luxuosa. Aos olhos de Max, era indigno para ela receber tais tratamentos reais, e ela se sentia desconfortável sendo tratada como uma paciente em seu leito de morte.

“É só um pouco ... falta de s-stamina. Eu descansei e tomei muitos medicamentos ... por semanas sem fim. Estou muito bem, agora. ”

“Mas ainda não faria mal ver um curandeiro devidamente qualificado. No palácio real, temos um arquimago da torre feiticeira, ele é bem versado em medicamentos do continente sul. Ele certamente será capaz de ajudar a recuperar sua saúde. ”

Max queria dizer a ela novamente que ela está bem, mas vendo como a princesa era teimosa, ela manteve a boca fechada. Ela não tinha um bom motivo para recusar o tratamento de um bom curador. Embora a atitude da princesa fosse um pouco excessiva, Max não queria discutir com ela e simplesmente aceitou suas exigências em silêncio. 

"Ah, aquele é o Palácio Drakium ali." 

Max olhou para onde Agnes estava apontando e logo viu um magnífico castelo branco acinzentado inspirado na arquitetura Roem. O amplo palácio era como uma lança magnífica, elevando-se sobre os outros edifícios de tijolos vermelhos com suas torres. O palácio real não parecia tão glamoroso quanto o castelo de seu pai, porém parecia maior. A carruagem cortou a multidão e entrou na enorme praça circular da cidade. Max podia ver a grande torre do sino do templo e a entrada em arco que levava ao palácio real.

Os cavaleiros que lideravam a procissão se aproximaram primeiro e os soldados que guardavam as paredes do castelo puxaram a manivela para levantar os portões de ferro. Max olhou pela janela e viu os cavaleiros em seus cavalos de guerra marchando em fila indiana em direção ao terreno do palácio. A carruagem deles seguiu logo atrás deles e logo, um vasto jardim alinhado com arbustos apareceu. Seus olhos se arregalaram. Apesar de ter vivido 2 décadas de sua vida no Castelo Croix, considerado um dos maiores castelos do continente ocidental, ela não pôde deixar de se surpreender com a magnificência do Castelo Drakium.

“Temos que ir primeiro ao palácio central para anunciar nossa chegada a meu pai. Então, iremos para o meu palácio. ”

A princesa saiu da carruagem antes que um servo pudesse abrir a porta. A princesa então estendeu a mão para Max para ajudá-la a descer. 

"V-seu palácio?"

Max perguntou, um pouco confuso que a princesa estava assumindo o papel de um cavaleiro ao escoltá-la para fora da carruagem.

“Meu palácio fica em um local mais isolado, mais próximo da natureza do que da capital, pois o uso de magia é muito restrito aqui. Meu pai construiu o palácio para mim como um presente quando eu tinha treze anos. Agora se apresse e desça. ”