E se você fosse a namorada da Andrea Rojas?
Depois de um relacionamento desastroso no seu país natal. A brasileira S/n Almeida se muda para National City a fim de recomeçar a vida do zero na companhia de dois amigos de infância: Gustavo e Gabriela...
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Estados Unidos..🇺🇲 National City..🌐 10:30 AM..☀️
POV S/N ALMEIDA
Acordei por volta das dez horas da manhã com o sol queimando meu rosto. Já fazem dois dias que eu cheguei em National City e ainda não me acostumei com o fuso horário. Durante esses dias apenas foquei em me instalar e de resolver algumas burocracias da casa que meu pai comprou pra mim. Ela não fica muito longe do centro da cidade, porém é localizada em um condomínio mais reservado e bem seguro. National City não é um dos melhores lugares para você tentar ser independente e recomeçar do zero, mas foi o único que me despertou uma certa curiosidade para conhecer mais essa cidade.
Levantei da cama ainda com o sono dominando meu corpo e fui pro banheiro tomar um banho gelado porque sem querer eu quebrei a resistência que deixava a água quente ontem de noite. Sai do mesmo enrolada na toalha branca e fui até o closet procurar uma roupa confortável e fresca para vestir, aqui tá um calor infernal. Parece até que ainda estou morando no Brasil. Vestir um short jeans claro com um cropped branco larguinho. Não foi muito difícil escolher uma roupa, a maioria são frescas.
Peguei a pizza na geladeira e esquentei no microondas. Não vou fazer café uma hora dessas, tenho que ir ao mercado comprar algumas coisas para aqui pra casa. Meus amigos vão morar aqui em National City comigo e a minha despensa está vazia para receber esses mortos de fome. Terminei de comer e peguei a chave do carro junto com a bolsa.
Entrei no carro e liguei o GPS para ver qual era o supermercado mais próximo. Não sei nem o nome da minha rua, se não for o GPS eu fico perdida pela cidade. Dei partida para um que ficava perto do shopping, quem sabe eu dou uma passadinha lá depois. Tirei minha atenção do trânsito quando vi o painel do carro me mostrar a ligação do meu pai.
- Bom dia pai - digo com um sorriso no rosto mesmo sem ele ver - A que devo a honra da sua ligação de manhã cedo?
- Já são 11:10 aí minha filha - ele fala me fazendo checar o horário em meu relógio - Sua mãe está morrendo de saudades de você - confessa e eu nego com a cabeça enquanto ria - Meu amor, quando você vai voltar, hein? Tanto lugar para você ir, você vai logo para fora do Brasil.
- Eu quero recomeçar minha vida pai - digo com minha atenção voltada para o trânsito, aqui é bem melhor para dirigir - Vocês dois podem vim me visitar aqui, ou então morar comigo.
- Não fala isso nem de brincadeira, se não sua mãe infarta - falou rindo junto comigo - O Gustavo e a Gabriela já chegaram aí?
- Ainda não - falei parando o carro no sinal vermelho - Eles chegam hoje a noite ou amanhã eu acho.
- Certo, toma juízo hein - pediu me fazendo ri boba - Vê se não se mete em confusão filha, seus irmãos acabaram de chegar aqui em casa.
- Eu tenho juízo até demais - falei convencida e tenho certeza que mesmo do outro lado da linha ele riu do meu comentário negando com a cabeça - Não esquece de depositar o dinheiro pai. - comentei ligando o carro novamente e dando partida para o supermercado. - Fala a eles que eu já estou morrendo de saudades.
