E se você fosse a namorada da Andrea Rojas?
Depois de um relacionamento desastroso no seu país natal. A brasileira S/n Almeida se muda para National City a fim de recomeçar a vida do zero na companhia de dois amigos de infância: Gustavo e Gabriela...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Passei o resto da noite no hospital junto com os outros, estou tão nervosa com toda essa situação da S/n que nem apetite estou tendo direito desde que cheguei aqui. Ainda não posso ver ela por conta do tempo de descanso da cirurgia, mas eu quero tanto ir naquele quarto. O médico se aproximou outra vez, e autorizou a minha entrada para ver ela, mas pediu para que não a acordasse, que deixasse ela despertar sozinha.
Levantei do sofá e fui para o quarto que a S/n está em repouso. Entrei no mesmo com meus olhos marejados, ao ver ela cheia de aparelhos pelo corpo novamente. Mas dessa vez foi culpa minha ela estar assim outra vez. Me aproximei da maca, e peguei na mão dela.
- Estava com saudades de você, meu amor..- ela murmurou com os olhos fechados.
- Como sabe que sou eu? - perguntei secando uma lágrima que caiu.
- Porque eu conheço o seu cheiro, e o seu toque - ela respondeu com um sorriso pequeno - O que aconteceu?
- Eu atirei em você - retruquei sentindo meu choro enquanto acariciava a mão dela - E-eu não sabia que você ia vir, estava tendo uma confusão no apartamento e na hora que você apareceu o gatilho foi apertado.
- Que confusão?
- A minha ex namorada estava lá, ela me ameaçou se eu não falasse com ela, iria atrás de você - respondi suspirando - Eu juro que eu não quero nada com ela, meu amor.
- Eu confio em você, Andy - ela respondeu acariciando a minha mão com o polegar - Confio muito.
- Me desculpa, foi tudo culpa minha - pedi sentindo meus olhos marejarem.
- Não é culpa sua, você me explicou o que houve - ela respondeu risonha - Eu não aguentava mais ficar longe de você, e ser tratada como se fosse um bebê em minha casa, por isso não disse nada, queria fazer uma surpresa.
- Não deu muito certo a sua surpresa - retruquei risonha e a riu - Estamos passando por tanta coisa, que eu tenho até med..
- Trocamos nossos pensamentos? - a S/n me perguntou dando risada - Vamos superar, se eu conseguir me virar um pouco sozinha sem enxergar...também vou dar um jeito com o câncer.
- Vamos fazer a cirurgia, eles vão tirar tudo, meu bem - respondi acariciando o cabelo dela - Tenho que ligar para os seus pais.
- Não, por favor - ela pediu suspirando - Não quero deixar eles mais preocupados comigo, não precisa ligar.
- Eles tem que saber o que está acontecendo - retruquei franzido o cenho - Não pode esconder isso deles, eles te amam tanto.
- Tá bem.
Soltei um sorriso bobo acariciando o rosto dela, ficamos alguns minutos ali e eu não fiquei forçando ela a falar muito. A Gabi entrou junto com o Gustavo, e ficaram aliviados quando viram a S/n acordada. Eles abraçaram ela juntos, dizendo que iria ficar tudo bem. A Lena adentrou com a Amélia depois que eles saíram, e a Amélia matou toda a saudade que ela estava da S/n. As duas ficaram conversando sobre tudo, e inclusive a Amélia disse que eu estava quase enlouquecendo com ela longe. A Lena ficou do meu lado o tempo todo, me confortando e as meninas me ligaram perguntando se eu estava precisando de alguma coisa.
