E se você fosse a namorada da Andrea Rojas?
Depois de um relacionamento desastroso no seu país natal. A brasileira S/n Almeida se muda para National City a fim de recomeçar a vida do zero na companhia de dois amigos de infância: Gustavo e Gabriela...
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Depois que descobrir onde a S/n estava, não pensei duas vezes em ir ao hospital junto com os pais dela. Os médicos não disseram nenhuma informação útil pelo telefone, sei que se fizessem isso seria antiético, mas eu não estou nem aí para ética. Quero saber como minha esposa está, não devia ter deixado ela ir. Poderia ter impedido já que eu estava com um pressentimento ruim.
Chegamos ao hospital e fomos para recepção, sentei com a Thea no sofá enquanto o Murilo falava com a recepcionista sobre a S/n.
- Vai ficar tudo bem - comentei abraçando ela de lado.
A mesma encostou a cabeça em meu ombro, e eu a abracei mais sentindo meus olhos marejarem. Ela estava vulnerável desde que desmaiou na sala, no fundo ela já sabia que tinha acontecido algo.
- O médico que está cuidando da S/n, vai vim falar conosco - o Murilo comentou e eu assenti - Meu amor, a nossa filha vai ficar bem.
Ficamos ali nós três confortando um ao outro, e eu senti que estava cada vez mais conectada com os meus sogros. Achei que seria totalmente diferente, que eles não iriam nos apoiar.
O médico se aproximou nos fazendo levantar apreensivos, meu coração está tão apertado.
- Onde está minha filha, Miguel? - a Thea perguntou para o médico quebrando o silêncio - O que aconteceu com ela?
- A S/n está em cirurgia - ele respondeu e meus olhos marejaram outra vez - Ela chegou aqui muito fraca, e levamos para uma cirurgia de emergência.
- Quem a trouxe? - o Murilo questionou abraçando a Thea de lado.
- O carro dela estava descontrolado, e acabou ultrapassando a barreira da pista - ele respondeu suspirando - O carro capotou mais de três vezes, e como o local estava cheio de civis, eles ligaram para os paramédicos e a trouxeram para cá.
- A S/n sempre dirigiu bem, ela não é descontrolada Murilo - a Thea questionou choramingando e ele abraçou ela.
- Ela está correndo algum risco? - perguntei atraindo a atenção do mesmo.
- Só podemos saber com certeza que a cirurgia acabar, mas do jeito que ela chegou no hospital... o risco de ter sofrido alguma lesão é alto - ele respondeu me fazendo suspirar - Quando a cirurgia acabar, eu volto para conversar com vocês.
Eu assenti e o médico saiu para a área cirúrgica, sentei novamente com algumas lágrimas descendo e sequei as mesmas. Estávamos tão felizes esses dias, e acontece isso para acabar com tudo. Suspirei sentindo meus olhos lacrimejarem com medo de acontecer algo grave com ela.
O Murilo levantou para buscar água, e eu fiquei com a Thea que estava com os olhos inchados enquanto encarava a mesinha de centro.
- Thea? Está sentindo alguma coisa? - perguntei preocupada atraindo a atenção dela.
