O anjo do mar. - Alabasta.

3.4

Akemi atracou o seu Navio, e pulou dele indo para a cidade, já estava na Grand LINE, ela caminhou até o primeiro bar que encontrou, e entrou, os olhares curiosos foram para ela, ela se sentou no banco que ficava no balcão, e pediu uma garrafa de Saquê.
Ela tomou o primeiro golpe, e assim que o colocou novamente no balcão sentiu um pesar na sua cabeça, ela soltou um grito de dor e caiu no chão.

- Akemi! - ela olhou para cima e abriu os olhos espantada, o que ele estava fazendo ali? Pensou que tinha se livrado do velho.

- Velho?! - a mulher gritou incrédula enquanto um galo se formou em sua cabeça.

- olhe para você, está igual ao seu pai. - O homem fez uma careta. - eu criei você e seu irmão para se tornarem marinheiros. - Akemi se debateu quando o homem pegou ela pela colarinho, novamente o punho dele foi para a cabeça dela.

Anos atrás:

Akemi afastou Fugaku do corpo do pai, e enquanto chorava, ela pegou a mão dele e o colocou para trás.
Não demorou para a Marinha chegar ao local, assim que viram a cena Akemi admitiu que foi ela quem tinha tirado a vida de seu pai, os homens ficaram chocados, era apenas uma criança.
Um dos marinheiros seguraram o braço da garota, que se debateu pedindo para soltarem seu irmão mais novo, ela foi pega pelo colarinho por um homem alto, ele analisou ela, enquanto ela o olhava assustado.

- deixem eles comigo! - o homem disse com um pequeno sorriso no rosto.

- mas, Garp-San...

- vamos. - Garp arrastava as suas crianças pela orelha. - vocês aprontaram muito hoje.

- me solta. - Akemi berrava enquanto tentava se soltar do velho.

- aquele vagabundo mereceu. - Garp disse dando risada. - agora vou levar vocês para um lugar onde poderão ser os marinheiros que tem que ser!

- eu vou ser pirata, marinheiro é sem graça. - Akemi sentiu seu corpo ir de encontro ao chão pelo soco.

- uma dose de juízo, isso é para seu bem. - Garp segurou a orelha da mulher novamente.

Alguns dias depois:

- tio, para onde estamos indo? - Fugaku perguntou, enquanto Garp segurava a mão dele e a orelha de Akemi que se debatia.

- é uma conhecida minha, ela vai cuidar de vocês dois. - Akemi parou de se debater assim que avistou a pequena casa. - Dadan.

- Garp-San. - ela saiu avistando o homem e as duas crianças.

- Akemi, Fugaku, cumprimentem a sua nova tutora. - Dadan fez uma cara desacreditada, duas crianças? Por acaso ele sabia que alí era casa de ladrões.

- EAI. - Akemi disse com uma carranca no rosto.

- oi! - Fugaku correu até ela e abraçou a perna da mulher, Garp soltou Akemi que caiu de bunda no chão.

- vejo vocês em alguns meses. - Akemi estava desacreditada, pensou que ia ficar ao cuidados do mais velho.

Akemi ficou aos cuidados de Dadan dos 8 aos 16 anos, foi quando ela conheceu Shanks e se apaixonou.
Fugaku ficou dos 5 anos aos 19, eles deviam muito a ela, ela cuidou bem dos dois, Fugaku foi para Marinha, enquanto Akemi entrou para tripulação de Shanks e logo depois para do Barba branca, enfim se tornou uma deusa do Mar.
Quando Dadan descobriu a morte de Fugaku ela ficou devastada, o garoto era tão novo, e era como um filho para ela, ela nunca mais falou com Akemi, mas acompanhava cada progresso que a garota tinha no mundo pirata, seu coração sempre apertou, pensando sobre perder mais um de seus filhos, já tinha perdido Fugaku e o garoto chamado Sabo.

Atualmente:

Akemi avançou em Garp com seu punho fechado, mas novamente foi ao chão.

- você ainda é uma criança. - Garp disse enquanto a mulher se levantava novamente. - me diga, onde está Kira?

- você não sabe? Ela virou pirata, está na tripulação de Monkey D Luffy. - Garp suspirou, nenhum de seus netos tomava jeito.

- ótimo, vou ter que dá uma dose de juízo aos dois. - Garp disse fechando seu punho. - como você está? - Akemi se levantou pegando a garrafa de Saquê.

- eu estou bem. - Akemi virou a garrafa.

- enquanto a Shanks o Ruivo?

- não sei, faz um tempo que não o vejo.

- soube que estavam em Antrora á alguns meses. - Garp caminhou lado a lado com a mulher. - mentindo pra mim pirralha. - Akemi voou novamente. - não me respeita mais não?

- droga de velho. - a mulher limpou a roupa já de pé. - saí do meu pé Chulé! - a mulher berrou, ele agarrou o colarinho dela.

- gritando comigo Akemi!

- me desculpa!

- aquela não é Yukimura Akemi? - alguns soldados da Marinha sussurram.

- é, ué, pensei que ela partisse montanhas ao meio! - eles diziam observando Akemi sendo arrastada por Garp pela orelha.

- eu não tenho mais 9 anos, eu tenho 36. - Akemi se debatia tentando se soltar.