Sixteenth Chapter

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"Apaixonar-se pode acontecer com uma
única palavra... com um único olhar".
Ian McEwan

CRIS

Meu corpo inteiro agradecia pelos orgasmos incríveis que Luciano havia me proporcionado, e vale relembrar que nunca ninguém havia me feito relaxar tanto quanto ele. Apesar de em alguns momentos eu me sentir insegura, me obrigava a tirar tais pensamentos da minha mente e me concentrar no que ele fazia.

Passamos o dia inteiro dando risadas, beijos e sem roupa, quando pedi para que ele me levasse para casa, o mesmo quase chorou ao ouvir meu pedido. Pediu que eu ficasse para dormir novamente — o que era tentador —, mas não tinha avisado minha mãe que ficaria mais uma noite fora e ela já deveria estar preocupada.

Então, o caminho todo até a minha residência, foi bem tranquilo e calmo. Luciano fazia um carinho gostoso na minha coxa, enquanto eu observava as gotas da chuva, molharem pouco a pouco o vidro do carro.

— E agora, o que eu faço? — Perguntou ele, quebrando o silêncio confortável que estávamos, me fazendo olhá-lo com o cenho franzido. — Estou viciado e dependente em você, como vou passar dias sem te ver de novo?

Soltei uma risada pelo bico insatisfeito que ele deixou surgir em seus lábios, ao pararmos em um sinal fechado, segurei em seu queixo, trazendo sua boca para perto da minha, o dando um beijo breve.

— Isso é sua maneira fofa de dizer, que já está com saudades? — Questionei e ele assentiu, refazendo o beicinho de antes. — Amor, eu também já estou morrendo de saudades, não faz esse bico.

— Cris é sério, vem morar comigo. — Pediu choroso, me fez rir novamente. — Eu vou morrer de saudades.

— Deixa de ser dengoso. — Falo baixo, o puxando para outro beijo, logo ouvindo o barulho das buzinas atrás de nós.

Ele deu partida novamente, seguindo estrada com o veículo, e vendo a chuva aumentar consideravelmente. O silêncio voltou e ficamos ainda mais confortáveis, levei minha mão ao seu rosto, e fiquei admirando seu perfil com um sorrisinho bobo nos lábios.

— Eu te amo. — Sussurrei, vendo um sorriso brotar em seus lábios. — Eu te amo infinito, jogador.

— Caralho. — Murmurou ainda sorrindo, me olhando rapidamente e pude ver o quão brilhante estavam os seus olhos. — Eu te amo infinito, meu cacau.

— Você me deixa boba, Luciano, te odeio! — Exclamei irritada, o ouvindo gargalhar alto com aquilo. — Poxa vida garoto.

— Relaxa bebê, meu golpe já foi aplicado com sucesso. — Se gabou e franzi o cenho, o olhando com um pouco de raiva.

— Mentira, você caiu no meu primeiro meu bem. — Respondo.

Luciano ficou justificando, mas decidi ignorar já que todos sabemos a real verdade sobre quem caiu na lábia de quem primeiro. Quando por fim chegamos em frente da minha casa, quis chorar e ir embora pra casa dele de novo.

— A não. — Choramingou, ao estacionar em uma vaga próxima a minha garagem, me fazendo lembrar que meu carro havia ficado na casa dele.

— Pensa pelo lado positivo, amanhã vamos nos ver porque tenho que ir buscar meu carro. — O relembrei, mas não adiantou muito já que ele permaneceu com a carinha de cachorro pidão.

𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬 & 𝐁𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐬 ━━ Luciano NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora